Do Tal&Qual desta semana:
Um indivíduo doou um espólio pessoal de vários documentos, com eventual interesse cultural a outro indivíduo com notoriedade pública, devida ao que se sabe. Este último aceitou a doação, através de um "protocolo" e segundo conta o primeiro, não deu boa conta do legado. Agora este pretende revogar a doação efectuada, por desmerecimento do donatário e o dito, mal-agradecido, recusa a devolução, fundando-se em critérios pretensamente jurídicos e teimosias de feitio
Se fosse comigo o espólio em causa já tinha sido devolvido ao interessado, sem mais. Por outro lado, lembro-me de um ditado de infância, citado entre putos da escola: "quem dá e tira para o inferno mira!"
Não obstante, juridicamente, a hipótese de devolução do que foi doado é possível e em certas circunstâncias desejável...
O que fica então desta situação que define de algum modo os intervenientes? Pouco e triste. Não percebo como alguém que pretende reunir um arquivo de ferro velho com coisas doadas pro bono se transforma em dono das mesmas por mero efeito de um "protocolo".
A ética tem destes exemplos...
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