domingo, outubro 03, 2021

A jornalista Bárbara analisa o caso do juiz Castro

 No Público de hoje, a jornalista em part-time, Bárbara Reis, uma das jornalistas mais sectárias, de uma esquerda extremista enquistada na democracia e com maior falta de isenção que conheço e que chegou a dirigir o Público, da capitalista Sonae, faz um apontamento em três páginas acerca do modo como se recrutam magistrados no CEJ e se controlam os casos patológicos no seio da profissão, desde a recruta. Tudo por causa de um juiz sui generis que está a braços com processos disciplinares por supostas violações de deveres funcionais. 

Para a jornalista em causa, o juiz em questão é um estrupício na magistratura, conforme a concebe. Tudo por causa de ser um "negacionista", seja isso o que for e que suspeito dá para o CHEGA, para o fassismo e para quem não pensa como ela.  Daí o artigo para tentar mostrar como foi possível o mesmo magistrado passar pelos diversos crivos de selecção para o exercício da função. Detectou nove e asneirou logo na primeira página ao escrever que o primeiro processo disciplinar surgiu após as notícias do comportamento processual do juiz na sala de audiências do tribunal de Odemira. Não foi, mas a jornalista em causa que procure saber por que foi, antes de escrever asneiras. 

O essencial do artigo baseia-se no método habitual deste jornalismo caseiro: quando um/a jornalista não percebe quase nada acerca do assunto sobre que pretende escrever, embora se julgue habilitado/a a tal, o método é sempre o mesmo, o de perguntar a quem supostamente saberá. Falha apenas uma coisa simples que tem sido por aqui muitas vezes citada: "se não sabe, porque pergunta?", ou seja se lhe falha o entendimento informado acerca dos fenómenos, fatal e dificilmente conseguirá perceber o cerne das questões onde se mete a tentar perceber e falhará pontos essenciais que destroem a essência fundamental do assunto sobre que escrevem. 

No caso, o método foi seguido através da conversa sumária com magistrados, incluindo o director do CEJ, bem como um anónimo jubilado, mais o responsável pela avaliação psicológica de um perfil, aliás inexistente, de futuros magistrados, no mesmo CEJ. 

A jornalista apostava neste último depoimento como decisivo para mostrar a razão do falhanço na readmissão do juiz Castro à função, após uma licença sem vencimento, prolongada. Falhou igualmente em tal putativa suposição. A psicologia é um crivo demasiado largo para reter todos os anormais que serpenteiam pelos tribunais, com máscaras bem postas de autoridade emprestada. Tal como falharia na detecção de jornalistas anormais que não conseguem jamais ser isentos no exercício da profissão e apostaram em fazer de tal função um activismo de causas concretas que pretendem impor aos outros, como é o caso da jornalista em causa. Há evidências que escapam aos especialistas...

O caso do juiz Castro não é fácil de resolver, embora o venha a ser porque o prognóstico já nem é reservado: expulsão do seio de uma classe que tem, em cerca de três mil e tal magistrados/as no activo muitos elementos psicologicamente bem mais anormais que o juiz Castro, eventualmente no topo da magistratura. Basta estar atento a atitudes, declarações, demonstrações narcísicas exacerbadas e alterações de comportamento ocultas entre as paredes onde tudo se passa e tudo é recalcado para evitar escândalo.  

Portanto, temos a solução mais fácil e previsível: expulsar quem cospe na sopa que lhe dão a comer. Ou seja, quem contesta o sistema, exprimindo uma opinião, tornada ofensiva e atentatória do supremo dever da correcção e lealdade administrativas. É essa suprema ofensa que determina expulsões da magistratura. Nunca uma decisão escandalosa ou simplesmente atentatória da justiça elementar teve tal efeito.  

Se o juiz Castro for expulso sê-lo-á em função de opiniões e atitudes que não contenderam até agora com o exercício do múnus, da actividade de julgar em concreto. Quanto a esta, os mesmos que o expulsarão são os que ignoram e preferem desprezar administrativamente, refugiando-se no cinismo habitual da não intromissão na função de julgamento, as atitudes verdadeiramente inquietantes de alguns magistrados que julgam pessoas, alteram a vida de tais pessoas e exercem uma função que se revela insensata, populista ou simplesmente escandalosa. Nomes para quê? São artistas portugueses que escapam a tais controlos, ficando estes reservados aos juízes castros que têm aparecido de vez em quando. Um nome, só? José Pimenta. Quem estiver interessado procure, até por aqui, para saber como foi que expulsaram da magistratura quem pouco tempo antes julgavam ser, avaliando-o como tal,  o nec plus ultra de tal magistratura. E sem avaliação psicológica...porque ainda nem era tempo disso.

E já agora podem aproveitar para conhecer alguns inspectores que "evolam". Há vários...cuja avaliação psicológica também seria de truz. 




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