terça-feira, março 21, 2023

Os privilegiados da invejosidade social

 No Expresso Revista de 31 de Dezembro de 1988 aparecia uma reportagem desenvolvida, com uma sondagem acerca dos "privilégios" de portugueses, aferidos a "profissões e situações". 

Era assim:






Como não destoava do tema, no mesmo número juntou-se a fome com a vontade de comer e aparecia o clube dos novos ricos, perdão,  "o novo clube dos ricos", até porque alguns eram velhos e alguns até já morreram, entretanto, deixando cá ficar toda a fortuna que conseguiram ter: 





Dois anos antes, em 27 de Junho de 1986 a revista italiana Panorama também dava destaque aos ricos e perguntava na capa "para que servem"? 
Para quem quiser e souber ler ( vale a pena a história de Bruce Willis, recentemente afectado por demência):









Como se lê, além do mais, aos italianos interesava saber como taxar os ricos, impondo-lhes tributos. Isso porque tinham a noção que a curva de quota de imposto, a partir de certo valor desencoraja o trabalho. E na Itália, tinha descido de 72 para 51 por cento, nos últimos quinze anos, ou seja desde 1971. Na Grã-Bretanha tinha passado de 83 para 40 por cento. E apresentava o exemplo da América de Reagan em que se reduziu de 70 para 28 por cento e tal representou numa década um aumento de 26 por cento de aumento da receita fiscal. 
Enfim...matéria para a invejosidade social se lambuzar. 

Sem comentários:

Megaprocessos...quem os quer?