A TVI, no Jornal Nacional de hoje, acabou por apresentar a peça jornalística que supostamente teria desencadeado a medida censória de Juan Luis Cebrián ( não haja dúvidas que este indivíduo esteve envolvido nisto).
E o que contou a TVI de tão gravoso assim, para justificar medida tão drástica assado?
Nada que o jornal Sol de hoje não tivesse já revelado, tal como há quinze dias revelava outros factos relativos ao caso Freeport: há um outro primo de José S. metido no barulho e desta vez o envolvimento tem indícios relacionados com mails trocados entre Charles Smith, Manuel Pedro e o novo primo, João Paulo Bernardo Pinto de Sousa, conhecido entre os intervenientes como "o gordo", por motivos óbvios para quem reparar nas imagens. A novidade da TVI reside na imagem e na reportagem dos sítios de paradeiro do tal João Paulo, um cavalheiro de indústrias várias.
Qual a essência da reportagem da TVI e da notícia do Sol? Apenas isto: suspeitas de recebimentos de dinheiro vivo, da Freeport PLC, para entregar a um tal "Pinóquio". Suspeitas que envolvem ainda um tal Joaquim Raposo, autarca da Amadora e que segundo escutas telefónicas, teria recomendado ao "gordo", para ir ao BES...
Se as notícias saem do processo, só por violação de segredo de justiça, claro está. Se não vêm daí, claro fica que não há violação alguma e a legitimidade noticiosa é acrescida. Mas isto, neste contexto, deve ou não ser notícia? Deve ou não ser noticiado pelos media? Perguntem ao sindicato e à Estrela da ERC...
Isto deve ser considerado jornalismo? Marinho e Pinto, antigo jornalista, que diria disso? O mesmo que disse de Mário S., certamente, quando escreveu em tempos um notável artigo de jornalismo de investigação, no Jornal do Centro sobre as ligações dessa personagem. Manuela Moura Guedes poderia tê-lo confrontado com esse estrondoso artigo jornalístico que circula pela Rede como exemplo da ética jornalística, comparativa, de Marinho e Pinto.
O que é que se tem passado na Itália e Espanha, onde o El País do censor Cebrián tem sido um fustigador de Berlusconi por causa de coisas privadas? Jornalismo de elite? Tipo Cebrián?
Mas ainda assim o que apoquenta tanto certos comentadores e que qualificam o jornalismo do jornal de Sexta da TVI de MMG como sendo de "péssimo" para baixo?
Pouca coisa os apoquenta e não é o jornalismo com toda a certeza, porque não saberiam dizê-lo se confrontados com os factos desse jornalismo.
O que os apoquenta acima de tudo é o medo de perderem lugares, privilégios, sinecuras, posição de relevo social no esquema do situacionismo político que apreciam. O partido, o emprego político deles e dos seus é fundamental, cada vez mais. E só por isso serão capazes de comer o pão que o diabo amassou e logo de seguida o pino em cima de todos os princípios, para dizerem mal desse jornalismo de "sarjeta", como apodou o mestre de cerimónias da propaganda. É só isso. E depois disso , passam por sabidolas do assunto, o que é um bónus que não desprezam.
O jornalismo, no meio disto tudo, não tem culpa alguma. Manuela Moura Guedes muito menos. O problema fulcral para esses apaniguados da sabujice é ainda outro: o SOl vende alguns, poucos milhares e exemplares e poucos reparam. O Jornal de Sexta de MMG era seguido por milhões, potencialmente.
É esse o perigo e eles sabem muito bem que é assim.
E o que contou a TVI de tão gravoso assim, para justificar medida tão drástica assado?
Nada que o jornal Sol de hoje não tivesse já revelado, tal como há quinze dias revelava outros factos relativos ao caso Freeport: há um outro primo de José S. metido no barulho e desta vez o envolvimento tem indícios relacionados com mails trocados entre Charles Smith, Manuel Pedro e o novo primo, João Paulo Bernardo Pinto de Sousa, conhecido entre os intervenientes como "o gordo", por motivos óbvios para quem reparar nas imagens. A novidade da TVI reside na imagem e na reportagem dos sítios de paradeiro do tal João Paulo, um cavalheiro de indústrias várias.
Qual a essência da reportagem da TVI e da notícia do Sol? Apenas isto: suspeitas de recebimentos de dinheiro vivo, da Freeport PLC, para entregar a um tal "Pinóquio". Suspeitas que envolvem ainda um tal Joaquim Raposo, autarca da Amadora e que segundo escutas telefónicas, teria recomendado ao "gordo", para ir ao BES...
Se as notícias saem do processo, só por violação de segredo de justiça, claro está. Se não vêm daí, claro fica que não há violação alguma e a legitimidade noticiosa é acrescida. Mas isto, neste contexto, deve ou não ser notícia? Deve ou não ser noticiado pelos media? Perguntem ao sindicato e à Estrela da ERC...
Isto deve ser considerado jornalismo? Marinho e Pinto, antigo jornalista, que diria disso? O mesmo que disse de Mário S., certamente, quando escreveu em tempos um notável artigo de jornalismo de investigação, no Jornal do Centro sobre as ligações dessa personagem. Manuela Moura Guedes poderia tê-lo confrontado com esse estrondoso artigo jornalístico que circula pela Rede como exemplo da ética jornalística, comparativa, de Marinho e Pinto.
O que é que se tem passado na Itália e Espanha, onde o El País do censor Cebrián tem sido um fustigador de Berlusconi por causa de coisas privadas? Jornalismo de elite? Tipo Cebrián?
Mas ainda assim o que apoquenta tanto certos comentadores e que qualificam o jornalismo do jornal de Sexta da TVI de MMG como sendo de "péssimo" para baixo?
Pouca coisa os apoquenta e não é o jornalismo com toda a certeza, porque não saberiam dizê-lo se confrontados com os factos desse jornalismo.
O que os apoquenta acima de tudo é o medo de perderem lugares, privilégios, sinecuras, posição de relevo social no esquema do situacionismo político que apreciam. O partido, o emprego político deles e dos seus é fundamental, cada vez mais. E só por isso serão capazes de comer o pão que o diabo amassou e logo de seguida o pino em cima de todos os princípios, para dizerem mal desse jornalismo de "sarjeta", como apodou o mestre de cerimónias da propaganda. É só isso. E depois disso , passam por sabidolas do assunto, o que é um bónus que não desprezam.
O jornalismo, no meio disto tudo, não tem culpa alguma. Manuela Moura Guedes muito menos. O problema fulcral para esses apaniguados da sabujice é ainda outro: o SOl vende alguns, poucos milhares e exemplares e poucos reparam. O Jornal de Sexta de MMG era seguido por milhões, potencialmente.
É esse o perigo e eles sabem muito bem que é assim.
1 comentário:
"o gordo", por motivos óbvios
Hehe. Tudo bons rapazes na família Pinto de Sousa. Tudo bons moços. -- JRF
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