domingo, outubro 11, 2015

Na corte do rei das colecções

No Público de hoje uma reportagem sobre o rei das colecções em Portugal. JPP himself apresenta o espólio...

Diz que são 200 mil livros, milhares de jornais e revistas, certamente. Parafernália política, mais bugigangas de todo o tipo.
Tenho inveja? Tenho, claro, embora sem tonalidade perniciosa. Apenas admiro estas colecções de jornais e revistas, mais nada.

Ali à vista estão números de O Jornal, do Correio da Manhã e da Sunday Review do Independent de há uns anos. Também tenho, mas nada que se pareça, assemelhe ou iguale.
 E segundo se refere no artigo está tudo catalogadinho, arrumado e arquivado. Disso é que tenho ainda mais inveja positiva.
E diz que tem por aí um blog,  Ephemera, para reunir algumas destas coisas. Tenho que consultar...


7 comentários:

BELIAL disse...

Outro dia sonhei que o gajo tinha morrido e que não tinha lido no jornal.

Para completar o disparate, interroguei-me "bolas, tornou-se assim tão irrelevante?"

Juro que foi assim.

PS - há pouco ao ver anunciado certo comentador, pensei "vai ser o pr menos cretino - mas - também o mais gabiru".

Vai estourar de gozo com picardias e vista de falcão...

Desta vez estava acordado.
Se calhar é verdade.

BELIAL disse...

Ele colecciona.
A gente (a)junta.

Mas somos mais felizes, não somos?... :-)

BELIAL disse...

Na tvi, em show-off, o rei dos pantomineiros que premedita ser pr.

"há um problema na sua gravata" - terá dito a um entrevistador.

Eis mefistófeles, no seu (r)esplendor.

zazie disse...

Que humor negro v. tem a dormir

ehehehehe

josé disse...

Bem, sobre a felicidade do coleccionador nao alvitro nada.

Para mim, guardar jornais e revistas tinha um sentido: poder consultar mais tarde algo que me interessasse. As revistas estrangeiras coleccionava porque custavam mais caro e nao queria sentir que desperdiçava. Acho que era mesmo por isso e depois tornou-se um hábito.
Ainda assim deitei muita coisa fora com as mudanças ocasionais.
Com isto dos blogs é que vi a necessidade de consultar. Como ando nesta coisa há cerca de uma dúzia de anos, o coleccionismo é mais selectivo e passou a recorte.

Floribundus disse...

ao fim de 40 anos de vida profissional juntara

100 dossiers de grossa lombada com artigos cientificos de várias línguas
como ninguém os quiz arquivei-os no caixotão do lixo

10.000 fichas que me serviram para publicações.
novamente caixote

1.ooo livros em várias línguas que ofereci à BNP

5.000 para o meu filho

deixo-lhe 60.000 fotos de pinturas reunidas tematicamente como todo o mencionado

as colecções devem ser partilhadas sem vaidade nem egoismo

têm valor de uso

tem sido a missão do José

deixá-mos de ser uma comunidade

guarda-se tudo e expôe-se o físico enquanto apresentável

cheguei nu, parto vestido
não levo nada

lusitânea disse...

Daquele monte de informação eu continuo às espera que esse grande especialista em comunismo nos diga se o Cunhal dormia com as duas manas com quem casou ao mesmo tempo...lá em Moscovo com aquele tempo frio...

O Público activista e relapso