quinta-feira, outubro 15, 2015

O jornalismo judiciário do Expresso e o habitual fait-divers

Expresso no sapo:

Juiz acusa Ministério Público de fazer “ficção jurídica” no caso Sócrates, é este o título da notícia online que o Expresso colocou há bocado para dar conta de que o TRL não acolheu a pretensão do MºPº em ver declarada uma nulidade processual.

Para além do facto de ser algo insólita a expressão dos desembargadores, própria de advogados de arguidos à míngua de argumentos, a explicação do Expresso sobre o conteúdo deste despacho dos desembargadores em causa é escassa e peca por uma coisa muito simples: não é suficientemente esclarecedora dos motivos e fundamentos do indeferimento daquilo que foi requerido.

Melhor seria terem publicado ou permitido o acesso ao conteúdo do despacho, integral, e deixassem que outros fizessem o seu juízo.
Afinal, para apreender a verdadeira ciência jurídica do desembargador Rangel só mesmo lendo o que escreve porque contado não se acredita...tal como é inacreditável a singela explicação para o exposto plágio: um mero "fait-divers".

Se o advogado Fernando Luso Soares ainda fosse vivo teria algo a dizer sobre o assunto. Assim, fica tudo pelo mero fait-divers.

Questuber! Mais um escândalo!