quarta-feira, janeiro 30, 2019

A democracia tem estes defeitos...

L´Histoire de Outubro de 2018:

A democracia fatalmente descamba em oligarquia, com predomínio de partidos políticos e determinadas pessoas, algumas dezenas, quando muito centenas que não largam o poder com facilidade democrática e tendem a arranjar modo de se perpetuarem nos lugares de poder. Em Portugal como noutros lados isso é notório.


Tal fenómeno gera necessariamente corrupção, tal como acontece em Portugal, com uma democracia ainda pouco amadurecida ( o PCP e partidos de extrema-esquerda continuam a ter grande preponderância no jogo democrático e impedem outras forças políticas opostas de se manifestarem, como seja a extrema-direita, escorraçada desse convívio dito democrático).

Por exemplo, este autor, professor catedrático de Direito é uma figura fascista ou mesmo nazi para palermas do tipo rapioqueiro. E por isso ostracizada.

O Diabo de 29.1.2019



Por isso é fatal que casos destes aconteçam às dúzias, sem controlo algum e total impunidade: a democracia gera esta corrupção endémica  como fenómeno típico e natural. A ascensão pessoal destas nulidades no seio dos partidos políticos gera necessariamente a corrupção por carência de valores morais ou de outra ordem.
Tal não impede uma pretensa elite, mormente de advogados do coturno abaixo mostrado, de  aproveitarem pessoal e profissionalmente dos problemas gerados por estes indivíduos e assim singrarem na vida, à custa de património ganho imoral e ilegalmente. Precisam desta gente como de pão para a boca, literalmente, para terem, por seu turno boas vidas. Acontece até um fenómeno muito curioso: alguns destes advogados que defendem este tipo de arguidos fazem parte de escritórios especializados nestes assuntos. Os pais, esses, são magistrados que combatem profissionalmente exactamente as pessoas que os filhos defendem.

É estranho, isto? Não. É assim.  E poderá haver conflitos de interesses? Pelo menos morais, pode haver, certamente, mas isso conta para nada. Quem vai agora questionar a idoneidade moral dessas sumidades? Alguém se atreve a colocar em dúvida a seriedade ou honestidade dessa gente? E se o fizer  o sistema democrático oligárquico entra em acção acelerada para fustigar o filisteu.
Por outro lado, as pessoas não vivem isoladas e em certo nível, mormente em tribunais superiores, pode acontecer uma promiscuidade inadmissível, entre pais que investigam ou julgam, filhos que defendem arguidos investigados e arranjam pareceres de professores que  por sua vez convivem muito bem nesse gotha.

Mas...isto é apenas um jogo democrático, numa democracia com pouco mais de 40 anos e em que as gerações atingiram esse patamar: pais e filhos no mesmo meio, mas em lados opostos, ou supostamente, da barricada.



Sem comentários:

O Público activista e relapso