O apelidado Pacheco, antifassista desde a Idade Média, responde no Público de hoje a dois apelidos que o fustigaram em artigos vitriólicos e lhe carregaram a bílis com mais ácido que uma lesma do mar.
Leia-se o despautério relapso do apelidado Pacheco que desconhece propositadamente o nome daqueles, corroído pela malina do despeito: insulta repetidamente a inteligência dos visados, fazendo-se vítima dos insultos que o visam, repudiando ao mesmo tempo o estatuto e arvora-se em mestre das cerimónias intelectuais da superioridade arquivística, aprontando-lhes bibliografias imaginárias.
O truque deste Pacheco é sempre o mesmo: contornar a evidência, mesmo estatística, apresentando outros "pathos" e outra sabedoria reservada a historiadores da pacotilha antifassista. O resto é "populismo", extrema-direita e radicalismo. Nada que se pareça com o maoismo ou o cavaquismo serôdio, cartões de visita do aludido Pacheco.
Como escreve o dito "o problema disto é o contexto" e para tal vamos lá ao exercício desta singela beleza em matar antifassistas que se acham em gozo supremo pelo dó que lhes dá a "facilidade com que se pode responder a Palma e Tavares". Ou seja, uns miseráveis intelectuais cuja inferioridade académica é suplantada com uma perna às costas por este antigo professor liceal, com uma licenciatura em filosofia, o que lhe permitiu prestar serviço no ISCTE.
Por isso e com tais adereços e ademanes arvora-se com autoridade suficiente para poder escrever que aqueles dois desgraçados "não sabem nada da história portuguesa do sec. XX", pressupondo ipso facto um domínio completo em tal matéria. Mas não insulta, porque isso é arma de fracos...
Como ilustração da catilinária pessoalizada em dois apelidos cujo nome omite, em táctica antiga e repulsiva, apresenta uma imagem de um "livro da 1ª classe na ditadura", como exemplo flagrante do fassismo salazarista que encomiava o ditador e dava conta do fenómeno da religiosidade de um povo e nacionalidade quase milenares cuja história se desenvolveu sempre sob a alçada do catolicismo que tem em Maria a mãe de Jesus salvador e nessa altura não tinha vergonha em proclamar. A Pacheco, isto é tão estranho como a humildade e por isso o seu contexto é o do jacobinismo e o da arrogância e prepotência totalitária que noutros lados se chamou estalinismo ou maoismo, em nome de um povo que intimamente detesta e por isso execra o "populismo".
Para se dar o contexto adequado às lições do menino Pacheco, basta mostrar algumas imagens que traduzem milhares de palavras que pelos vistos não integram os seus arquivos, porque o ecumenismo é palavra que só abarca o ódio ao fassismo, em nome do afecto acrisolado ao totalitarismo esquerdista, mesmo disfarçado de democracia.
No livro de Joaquim Vieira, Portugal -Século XX, os anos 40, tempo de guerra e privações, no mundo e em Portugal, data em que aquelas imagens do livro da 1ª classe foram impressas, havia outras imagens e outros "contextos" mais esclarecedores que as teorias fossilizadas destes antifassistas encartados que se julgam superiores por estarem na mó de cima.
A imagem amplamente reproduzida do ambiente rural da época e da simbologia associada a miséria e atraso atávicos, pode facilmente se contrariada por estas que são da mesma época e mostram ambientes urbanos e o "pathos" cultural de um país como Portugal, sob Salazar, nesses anos 40:
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