sábado, junho 12, 2021

As lições do menino Pacheco aos apelidos Palma e Tavares

 O apelidado Pacheco, antifassista desde a Idade Média,  responde no Público de hoje a dois apelidos  que o fustigaram em artigos vitriólicos e lhe carregaram a bílis com mais ácido que uma lesma do mar. 

Leia-se o despautério relapso do apelidado Pacheco que desconhece propositadamente o nome daqueles, corroído pela malina do despeito: insulta repetidamente a inteligência dos visados, fazendo-se vítima dos insultos que o visam, repudiando ao mesmo tempo o estatuto e arvora-se em mestre das cerimónias intelectuais da superioridade arquivística, aprontando-lhes bibliografias imaginárias.


O truque deste Pacheco é sempre o mesmo: contornar a evidência, mesmo estatística, apresentando outros "pathos" e outra sabedoria reservada a historiadores da pacotilha antifassista. O resto é "populismo", extrema-direita e radicalismo. Nada que se pareça com o maoismo ou o cavaquismo serôdio, cartões de visita do aludido Pacheco. 

Como escreve o dito "o problema disto é o contexto" e para tal vamos lá ao exercício desta singela beleza em matar antifassistas que se acham em gozo supremo pelo dó que lhes dá a "facilidade com que se pode responder a Palma e Tavares". Ou seja, uns miseráveis intelectuais cuja inferioridade académica é suplantada com uma perna às costas por este antigo professor liceal, com uma licenciatura em filosofia, o que lhe permitiu prestar serviço no ISCTE.  

Por isso e com tais adereços e ademanes arvora-se com autoridade suficiente para poder escrever que aqueles dois desgraçados "não sabem nada da história portuguesa do sec. XX", pressupondo ipso facto um domínio completo em tal matéria. Mas não insulta, porque isso é arma de fracos...

Como ilustração da catilinária pessoalizada em dois apelidos cujo nome omite, em táctica antiga e repulsiva, apresenta uma imagem de um "livro da 1ª classe na ditadura", como exemplo flagrante do fassismo salazarista que encomiava o ditador e dava conta do fenómeno da religiosidade de um povo e nacionalidade quase milenares cuja história se desenvolveu sempre sob a alçada do catolicismo que tem em Maria a mãe de Jesus salvador e nessa altura não tinha vergonha em proclamar.  A Pacheco, isto é tão estranho como a humildade e por isso o seu contexto é o do jacobinismo e o da arrogância e prepotência totalitária que noutros lados se chamou estalinismo ou maoismo, em nome de um povo que intimamente detesta e por isso execra o "populismo". 

Para se dar o contexto adequado às lições do menino Pacheco, basta mostrar algumas imagens que traduzem milhares de palavras que pelos vistos não integram os seus arquivos, porque o ecumenismo é palavra que só abarca o ódio ao fassismo, em nome do afecto acrisolado ao totalitarismo esquerdista, mesmo disfarçado de democracia. 

No livro de Joaquim Vieira, Portugal -Século XX, os anos 40, tempo de guerra e privações, no mundo e em Portugal, data em que aquelas imagens do livro da 1ª classe foram impressas, havia outras imagens e outros "contextos" mais esclarecedores que as teorias fossilizadas destes antifassistas encartados que se julgam superiores por estarem na mó de cima. 

A imagem amplamente reproduzida do ambiente rural da época e da simbologia associada a miséria e atraso atávicos, pode facilmente se contrariada por estas que são da mesma época e mostram ambientes urbanos e o "pathos" cultural de um país como Portugal, sob Salazar, nesses anos 40: 













Um dos fenómenos mais interessantes que se podem observar nos escritos destes antifassistas enquistados é a omissão sistemática de referências estéticas dos antifassistas que se opunham a Salazar e o que publicavam e mostravam na sua propaganda contra o regime que os acolhia como o regime que pretendiam implantar nunca o faria. 
Esta estética do "neo-realismo" era de uma pobreza aflitiva o que permite pensar que se fossem poder político, como pretendiam, transformando Portugal num país comunista em que desapareceriam dos "livros de 1ª classe" imagens como aquela, o país seria ainda mais miserável do que as pátrias dos vários socialismos que aqueles ambicionavam para o nosso país. 
O menino Pacheco naturalmente e já nos anos setenta, em idade adulta, queria ser como a China, sofisticado e a comer com pauzinhos as papas na cabeça dos estúpidos que pensava enganar com a propaganda clandestina que escondia para não ser preso pela temível PIDE. 

Nos anos 40 era assim, mas não mudou muito ao longo das décadas, incluindo a actual ( basta ler O Militante para o perceber instantaneamente):







Comparando com a estética do Estado Novo dos anos 40, poderemos sempre imaginar como seriam os livros escolares propostos por aqueles antifassistas...


Quanto à propaganda do regime e o seu "contexto" agora documentado em estudo académico do tal apelido Palma e por isso isento de laivos fassistas associados, afinal confirma o que os estudos agora demonstram e desmentem os antifassistas como o menino Pacheco que à míngua de argumentos apresenta aos "pathos" do costume a verborreia de sempre, da cartilha e da cassete que nem chega a pirata mas é apenas usada e das várias feiras da ladra que intelectualmente frequenta. 








De resto quem dá lições ao menino Pacheco é este jornalista, formado em arquitectura e com estrutura intelectual suficiente para entender o que o antifassista não compreende.
No Sol de hoje: 


 Além de tudo isto a perspicácia do menino Pacheco é lendária...e já se mostrava em 23 de Maio de 2002 na revista Focus. Actualmente o alvo é o Ventura, mas a perspicácia continua na mesma:




Sem comentários:

25 de Abril: a alegria desolada