Público de hoje, entrevista, da autoria de Mariana Oliveira, ao procurador José Guerra, designado pelo Governo português como procurador europeu em nome de Portugal, na União Europeia.
A parte da entrevista que interessa refere-se ao modo como foi designado para o lugar, não tendo pudor em declarar nada aos costumes, ficando de fora o que verdadeiramente interessava, como por exemplo saber como soube do lugar em disputa, quais os seus sistemas de contactos enquanto magistrado experimentado em organismos "lá fora" que lhe permitiram acalentar a esperança concretizada de alcançar o desiderato e no fim de contas como é que estas coisas acontecem, no interior do MºPº e poderes adjacentes ligados ao governo.
Que ninguém tenha ilusões que estas escolhas revestem natureza política, principalmente tendo em conta o que se passou à roda da candidatura e ao modo atrabiliário como foi conduzida, pela actual ministra da Justiça.
Ao defender a escolha da sua pessoa enterrra qualquer réstia de transparência e limpidez de procedimentos que originou suspeitas sérias de favorecimento do mesmo em detrimento de outros candidatos.
Tal foi já escalpelizado aqui, no sítio da Integridade e Transparência de molde a permanecerem obscuras e não ficarem limpas as suspeitas ocasionadas.
Tudo se passou nos dois primeiros meses de 2019, sob a égide do CSMP, tal como se refere no sítio do MºPº com data de 28.2.2019:
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