Hoje a Antena Dois, no programa Café Plaza ( que pode ouvir-se em podcast) transmitiu música variada de Natal.
A música de Natal é inspirada no nascimento de Jesus Cristo que os Evangelhos nos dizem ter acontecido no final de Dezembro, marcando-se o dia 25 como de celebração de tal acontecimento.
O Natal é por isso uma efeméride essencialmente cristã e a cultura ocidental sempre foi inspirada por tal Fé.
Assim, a celebração de Jesus Cristo, mormente o acto supremo de Amor para com a Humanidade, relembra-se e repete-se na Missa, num mistério reservado aos católicos com Fé.
No tempo da música do século XIX vários compositores interpretaram a Missa em música e um deles, de modo excepcional, para mim: Schubert, com a Missa Alemã, uma composição de meados do século XIX que ouvi pela primeira vez num indicativo do programa de rádio, Em Órbita, na transição para os anos oitenta.
O disco que tal reproduzia era também um mistério porque não era identificado, quanto à respectiva versão, coro e orquestra.
Durante vários anos procurei tal versão e fui encontrando várias que não me devolviam o som original que ouvira durante muitas vezes mas em trecho muito curto, de alguns segundos e no caso tirado do cântico na parte final Schlussgesang.
De todas as vezes que ouvia um discos destes a conclusão era de frustração porque a música não soa toda do mesmo modo e por isso a busca do graal do som agradável ao ouvido é constante.
Um dia, há alguns anos, na discoteca Louie, Louie, nas escadinhas que ficam na rua que desce do edifício onde eram os Grandes Armazéns do Chiado e em frente do prédio onde funcionavam as instalações da Valentim de Carvalho, em Lisboa, descobri finalmente o graal sonoro, por mero acaso:
A música é sublime mas o som bastante fraco, na prensagem do disco, de 1973, da Valentim de Carvalho. Não sei se o disco original , gravação também de 1973, terá um som melhor, mas um dia tento-me a experimentar.
No Natal de 1974, para além destes sons celestiais e muito agradáveis ao ouvido, deleitava-me com outra música que nesta quadra de Natal era assim apresentada numa revista suíça ( Pop):
Qualquer um dos discos apresentados é representativo das tendências e músicas da época que nunca mais se replicaram posteriormente. Todos me interessavam e comprei-os depois, na versão original que ainda ouço hoje em dia, com muito proveito.
Para mim é música de Natal, com desejos de Boas Festas a todos, particularmente os que também apreciam estas coisas.
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