quarta-feira, dezembro 28, 2022

Caso Alexandra Reis: epílogo provisório

 O CM vangloria-se de ter "revelado o caso do meio milhão" de Alexandra Reis, agora caída em desgraça, como se tornou habitual com algumas personagens da ópera cómica deste governo. 

Alexandra Reis foi agora novamente despedida, com justa causa...política. É mais uma das causas de opróbrio a juntar às ilegalidades e faltas de ética escandalosa, como motivo de desgraça política. 

O CM celebra assim, evidenciando a razão de fundo das notícias em três números e que se reconduzem no essencial ao velhíssimo problema da inveja nacional que cilindra tudo o que apanha na rede. 

O problema de fundo, que não contende com a inveja, fica de fora até nova oportunidade para aparecer: a promiscuidade a roçar a endogamia dos apaniguados políticos desta gente que governa e permite leis de excepção para assegurar bem estar ao círculo apertado de uma oligarquia pindérica que é a que temos. 

Desta vez, a cereja no bolo do CM é requintada: os sapatos da pobre Alexandra, vindos dos ateliers de Paris e da marca Louboutin...



O Primeiro-Manhoso, como sempre, de nada sabia e o problema será a "indemnização", aliás negociada pelo irmão do presidente da República, como advogado...da TAP. 

Esperemos pelo próximo escândalo que me cheira será de arromba para o Manhoso. Há quem engane muita gente durante muito tempo, pouca gente o tempo todo, mas ninguém engana toda a gente o tempo todo. 


Francisco Viegas explica o problema: "se isto não é Portugal, não sei o que pode ser". 

Nem eu.



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