Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto acha que as autarquias devem subsidiar jornais. Porquê? Os "independentes que o apoiam, explicam aqui, mas de modo patético e insindicado:
“O Estado português detém e participa em grupos de comunicação social que dão repetidas provas de autonomia e independência editorial perante os poderes instituídos”, referem os independentes, lembrando que as consequências do processo de despedimento coletivo no GMG “seriam demasiado ruinosas para o jornalismo”.
A ideia é tão maluca que só quem pretende comer papas na cabeça dos outros não entende o que Alberto Gonçalves escreve sobre o mesmo assunto, no Observador:
Só mesmo por manifesta má-fé ou outro motivo qualquer que me escapa é que alguém pode argumentar que o jornalismo subsidiado pelo poder político será independente e isento e talhado para a sua função principal: sindicar esse mesmo poder.
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