(Imagem da revista que acompanha hoje o DN e que comprei...)
Há outra hipótese ainda mais prosaica e que ultrapassa a simples estupidez: este Cebrián, em tempos paladino da liberdade de imprensa quando lhe interessava, tornou-se numa espécie de tycoon por delegação de poderes, uma espécie de Citizen Cane, sempre pronto a abanar a cauda ao dono verdadeiro: o capital que o emprega.
E esta ilusão de poder que afecta muitos outros por cá ( Pina Moura é o exemplo mais flagrante), associado à inebriante sede de poder ser importante e liderar coisas e loisas, afasta-os muitas vezes das realidades comezinhas.
Viagens, encontros, conferências, sempre com ares de muito sabidos e experientes no cinismo de enganar papalvos, afastam-nos do espelho prosaico que lhes devolveria a realidade nua e crua: são exactamente aquilo que dizem não ser. Censores, déspotas, democratas de pacotilha e apegados ao poder real do dinheiro.
Isso faz-lhes por vezes perder o tino de perceber a estupidez dos actos que cometem. No caso particular deste espanhol, anda muito pela América latina e possivelmente, confundiu Portugal com outra província espanhola ou com uma democracia de opereta da América do Sul no tempo de Tintin.
É pena não haver um presidente da República que lho mostre...
Há outra hipótese ainda mais prosaica e que ultrapassa a simples estupidez: este Cebrián, em tempos paladino da liberdade de imprensa quando lhe interessava, tornou-se numa espécie de tycoon por delegação de poderes, uma espécie de Citizen Cane, sempre pronto a abanar a cauda ao dono verdadeiro: o capital que o emprega.
E esta ilusão de poder que afecta muitos outros por cá ( Pina Moura é o exemplo mais flagrante), associado à inebriante sede de poder ser importante e liderar coisas e loisas, afasta-os muitas vezes das realidades comezinhas.
Viagens, encontros, conferências, sempre com ares de muito sabidos e experientes no cinismo de enganar papalvos, afastam-nos do espelho prosaico que lhes devolveria a realidade nua e crua: são exactamente aquilo que dizem não ser. Censores, déspotas, democratas de pacotilha e apegados ao poder real do dinheiro.
Isso faz-lhes por vezes perder o tino de perceber a estupidez dos actos que cometem. No caso particular deste espanhol, anda muito pela América latina e possivelmente, confundiu Portugal com outra província espanhola ou com uma democracia de opereta da América do Sul no tempo de Tintin.
É pena não haver um presidente da República que lho mostre...
2 comentários:
É pena não haver um presidente da República que lho mostre...
Ainda vai a tempo! -- JRF
Já não!
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