terça-feira, maio 15, 2012

os argueiros e as traves no caso Ongoing-Impresa

A inefável Ana Lourenço , agora na SICN, convidou para comentar o caso "das secretas", levantado publicamente pelos media da Impresa, Henrique Monteiro, antigo director do Expresso e António José Teixeira, comentador na SICN e da casa. Ambos da Maçonaria boa, comentam que o caso do "espião" ter enviado sms a indivíduos como Miguel Relvas é "muito grave".
O dito António José Teixeira resumiu que o caso foi descoberto devido à comunicação social. Nuance! O caso foi descoberto pelo Expresso porque houve toupeiras nos serviços de informação que violaram segredos de Estado para darem ao Expresso munições para a guerra particular e privada que mantém com a empresa OnGoing.
Nenhum dos comentadores na Maçonaria boa se lembrou de mencionar tal facto. A inefável apresentadora em vez de moderar acrescenta argumentos para cimentar a ideia básica: a violação de segredos de Estado é para os outros...e a violação de segredo de justiça e outras coisas é assunto de somenos.

Henrique Monteiro deu uma explicação para o caso: não foi guerra nenhuma entre a Impresa  e a OnGoing mas apenas jornalismo do Expresso. E ainda bem porque o tal Carvalho serviu o governo de Sócrates e agora aprestava-se a servir o senhor que se seguiu, Passos Coelho. Tudo através de amizades espúrias e com epicentro numa loja maçónica ( a loja dos maus).
Foi assim que Monteiro, o mação bom, explicou o assunto, enaltecendo o bom jornalismo do Expresso.
A historieta continua...

Também disseram que é muito grave que alguém tenha guardado nomes e referências pessoais que abrangem gostos de género e opções de vida. E que tal revelaria uma actividade de espionagem ilegal. Na verdade pode revelar o que se quiser. Desde que o detentor de tais dados não faça uso dos mesmos para chantagear ou usar contra alguém, tendo-os obtido de modo legítimo ou pelo menos isento de ilegalidades, nada haverá a comentar . Há quem se divirta a coleccionar selos ou cromos; outros coleccionam informação pessoal sobre os outros. Nada a fazer, a não ser ter cuidado e denunciar o eventual abuso de tais informações. Geralmente quem o faz acaba por ser vítima de tal actividade...agora, associar tal actividade a perigos sérios de um estado totalitário só mesmo para quem é do establishment e subserviente ao patrão. Ou seja, quem revela sabujice para além do tolerável.



Questuber! Mais um escândalo!