sexta-feira, agosto 23, 2013

Salazar e a sociologia de Domingo

Em 30 de Novembro de 1960 Salazar pronunciou um discurso na então Assembleia Nacional no qual definia a posição política de Portugal perante os sociólogos de Domingo de então, os que fustigavam Portugal por causa do seu "colonialismo" e "racismo"  e se preparavam para apoiar activa e ideologicamente os movimentos de guerrilha na África que então era portuguesa há mais de 400 anos. Alguns traidores ( não há outra palavra para os designar) estão ainda entre nós e gozam das maiores regalias de voz barítona. Não têm qualquer vergonha do papel que desempenharam ao contribuirem para entregar tais territórios aos "indígenas" que se degladiaram logo a seguir em guerras fratricidas que ceifaram a vida a muitos milhares de concidadãos, mais que a guerra "colonial" até então mantida.

O discurso de Salazar, tal como muitos outros foi publicado em opúsculo, do SNI. Ficam passagens significativas que a sociologia de Domingo não alcança porque é preciso saber ver para reparar. E sobre o racismo encontramos várias passagens que deveriam fazer reflectir um pouco mais aqueles sociólogos de Domingo, antes de escreverem asneiras graves e tratarem o tema à maneira do jornalismo nacional: para quem é, bacalhau basta. Ou seja, os epítetos assassinos chegam para mostrar o panorama.



Em 1963, num discurso do dia 12 de Agosto desse ano ( fez agora 50 anos), Salazar definia o multirracialismo. Até refere, numa prognose, os sociólogos de Domingo, ao dizer " Se não fora a clamorosa exemplificação que dessas sociedades mistas- luso-tropicais- pode ser hoje apresentada, talvez mesmo nos negassem que para a sua existência histórica tivéssemos concorrido". Ora é esta mesma negação histórica que os sociólogos de Domingo, mais os historiadores Rosas&Pereira contribuem activamente hoje em dia. Negam o que nunca conheceram nem querem conhecer porque o país era "fascista" e "colonialista" e isso lhes basta.


Questuber! Mais um escândalo!