O Público de hoje inaugura uma nova série de falsificações históricas da História de Portugal. É uma espécie de História alternativa a que nos contam os historiadores do "fassismo", tipo Rosas&Pereira e agora os sociólogos que estudam cobaias através da ideologia de sempre, de Esquerda.
Hoje aparece um tal Nuno Domingos, "investigador do ICS-UL" ( há ligação por aí mas até dispenso a indicação) que em duas páginas apresenta o Portugal de Salazar e Caetano como o exemplo mais flagrante do país racista e colonialista ou vice-versa que vai dar ao mesmo sinónimo: fassista. As teias mentais estão de tal modo espessas naqueles neurónios que só através de chavões ideológicos se conseguem juntar e produzir pensamento. Deste tipo a que o Público chama um figo ( gostaria de saber o que Belmiro de Azevedo pensa desta porcaria e principalmente porque é que a sustenta):
A "tese" principal do artiguelho é simples de expôr: " É evidente que as retóricas integracionistas do Estado Novo na década de 60 obrigavam a outras representações do africano, noemadamente a de um sujeito colonial assimilado à sociedade portuguesa".
Portanto, a política portuguesa em África, reconhecida geralmente como avessa ao racismo puro e duro de uma África do Sul dominada por europeus do Norte, é reduzida num ápice a um apêndice do mesmo fenómeno. E todos os epifenómenos que a poderiam desmentir afinal confirmam tal ignomínia porque Portugal foi sempre "falso e mitificador" neste aspecto. Só por isso se dá a volta ao texto, literalmente, citando Franco Nogueira, como tendo dito em 1965 que "o nosso primeiro princípio orientador é a igualdade racial". Tal proclamação, para este entendido na matéria sociológica de raiz africana, é falsa e mitificadora. E porquê? Essencialmente porque o Eusébio foi apenas uma figura mediática aproveitada para esconder aquele racismo atávico. É assim. E cita depois o "indigenato", sem perceber tal coisa e outras coisas sem entender o essencial.
Esta sociologia fede a ideologia e por isso não presta. Espero que não tenha sido subsidiada por dinheiros públicos.
Há diversas afirmações que se tornam caricatas, no artiguelho. Uma delas é a de que " No Portugal metropolitano de então, onde rareavam os naturais de África" é sintomática. Porque é que "no Portugal metropolitano de então" os naturais de África não deviam ser raros?
Talvez a explicação esteja aqui, num artigo do Século Ilustrado de 26 de Março de 1971:
O fenómeno de imigração e de emigração, no Portugal dos sessenta e setenta ( e agora) intensificou-se por um motivo simples de explicar: as condições de vida por cá eram bem melhores para os africanos de origem portuguesa ( que falavam português) do que por lá, onde nasceram, tal como os emigrantes de cá iam para a Europa mais rica ganhar melhor. Em 1971 haveria umas escassas dezenas de milhar de africanos a trabalhar em Portugal, naturalmente nas obras e em empregos semelhantes aos que os nossos emigrantes tinham na Europa. Mas o sonho dos africanos não era bem ficar em portugal: era exactamente irem para a Europa do Norte...como escreve a revista. Até refere que na Itália era chique ter uma criada, perdão "empregada doméstica", como já escreve a revista, africana da Somália ou Cano Verde. A Somália era colonizada por quem? Portanto, a sociologia ideológica não quer entender isto.
Outra afirmação de rir: "Na guerra colonial, o africano era o inimigo, o "turra". Era? E os contingentes de negros integrados nas nossas Forças Armadas de então? E este exemplo da Guiné ( afinal é em Moçambique, como relata o texto- o erro é meu), apanhado na revista Obervador de 21 de Maio de 1971, com um "guerrilheiro" anti-turra, com 30 comandos pretos?
De resto não parece ilusão ou mistificação e portanto não eram falsas as palavras de Franco Nogueira em 1965 se tivermos em atenção que a política nacional na época, para o Ultramar era diferente daquilo que nos querem fazer crer estes apóstolos da Esquerda fossilizada.
Em 3 de Fevereiro de 1973 o Expresso ( no seu 5º número) publicou uma entrevista com o general Spínola em que este afirmava o mesmo e ainda mais que Franco Nogueira:
Contudo para esta sociologia embebida em ideologia, bafienta e sem valor científico algum, Eusébio não estava sozinho na ribalta dos media da época. E pretos havia vários em diversos campos em que se distinguiam: no futebol, na música ( Eduardo Nascimento que até ganhou um Festival da Canção), na televisão ( havia apresentadores pretos, ao contrário de agora...) e até... na tourada ( Ricardo Chibanga).
A Flama de 17 de Maio de 1968 mostrava na capa o Benfica de Eusébio: também lá estava um Coluna. Basta perguntar a qualquer português que tenha idade de os verem jogar se acham que então havia racismo encapotado nestas actividades e se o regime se ocupava em mistificar tal coisa. Só um mentecapto poderia julgar tal coisa.
Eusébio, aliás e para quem não se lembra, depois de 25 de Abril de 74 tentou um regresso ao seu país, afirmando-se moçambicano e assim e esteve lá. Foi coisa de pouco tempo. É perguntar-lhe porquê...
É por isso que estes artiguelhos armados ao pingarelho intelectualóide, cheios de referência bibliográficas, ferem a inteligência média do português médio e contribuem para uma "narrativa" falsa, enviesada e ideologicamente marcada do que foi o nosso passado.
Nessa época, no mundo e sobre racismo, Portugal tinha lições a dar. Não a receber fosse de quem fosse. E muito menos dos mentores ideológicos desta gente, os esquerdistas de todos os matizes com pátria no Leste.
Nos EUA de então, no final dos anos sessenta, ainda se esperavam progressos nos "direitos cívicos", apesar de uma população negra bem mais representativa e importante. Nos estados do Sul ainda havia racismo verdadeiro e segregação a sério. Por cá, em Portugal, nunca existiu tal coisa, com essas características que esta gente pretende agora ilustrar a mascoto ideológico, revelando a ignorância de sempre.
Por exemplo, esta imagem do Século Ilustrado de 8 4 1967, que mostra um Cassius Clay ( antes de se trasmudar em Mohamed Ali) bem afirmativo e racista:
O que dirão disto os sociólogos de tretas?
98 comentários:
Boa. Excelente compilação.
Está reconstruída a verdade.
Mas ela teima em sair dos blogues.
Porque o Belmiro sustenta o Público?
É a pergunta que vale 1 milhão...
Tenho um tio que nasceu em Angola e ele transmitiu-me a ideia que a população negra estava cada vez mais integrada na sociedade, tanto na escola como no trabalho. Até na Philips de Angola trabalhavam.
Para a Cara Zazie
A terra da cocanha seria uma utopia, região plena de rios de vinho e promiscuidade sexual, onde residia a fonte da juventude.
O poema, escrito ca 1315 tem sido atribuído ao frade Franciscano Michael of Kildare. Encontra-se em Londres na British Library (Ms Harley 913, fol. 3r-6v)
«Além-mar, a oeste de Espanha, / há uma terra chamada cocanha: / não há sob o céu região / tão rica em bens e virtudes. / Mesmo o Paraíso risonho e atraente, / não é tão maravilhoso quanto a cocanha».
Alguns italianos situavam Cuccagna entre Roma e Loreto; Teofilo Falengo, poeta macarrónico denominado Merlin, localizava a Coccaie em Nápoles.
No conjunto de poemas conhecido por Carmina Burana (séc. XII) menciona-se «ego sum abbas cucaniensis».
*Francisco de Goya y Lucientes (1746-1828)
árvore da cocanha-óleo sobre tela
Berlin-Alte Nationalgalerie'
É a única utopia que me agrada. Escolhi o nome precisamente pelo que citou.
Cara Zazie
pensava que sim, mas não sabia
Um outro exemplo é o do matador de touros moçambicano Ricardo Chibanga.
Não sei se este documentário sobre Chibanga chegou a ser produzido, mas a linha de raciocinio é semelhante á do artigo do Público:
http://thomasvc.weebly.com/uploads/3/8/6/3/3863100/chibanga_nanook_tb_revisto-3.pdf
Chibanga que é uma pessoa pouco alinhada com o regime saído do 25 de Abril
«P.S. Ah é verdade na Golegã estive com o meu amigo e votante do PNR, o matador de toiros Ricardo Chibanga. Esta é só para baralhar algumas mentes mais zelosas de alguns SOS que para aí existem...»
http://reverentia-lusa.blogspot.pt/2009/05/nota-fotografica-da-jornada-de-ontem.html
http://reverentia-lusa.blogspot.pt/2013/08/uma-justa-homenagem.html
http://www.dw.de/ricardo-chibanga-o-primeiro-toureiro-africano-faz-70-anos/a-16232710
«Ricardo Chibanga tem orgulho de ser o primeiro africano negro a entrar no mundo dos toureiros dominado tradicionalmente por brancos europeus. Desse período não guarda qualquer reserva ou amargura. Diz que nunca sentiu qualquer espécie de discriminação nos lugares por onde passou. Pelo contrário: ajudaram-no, como fez questão de sublinhar. Em Lisboa, no Campo Pequeno, recorda que até foi levado aos ombros pelo público em 1968.»
";O)
Obrigada, Floribundus
O José dá-lhes corda e aí estão eles: Chibanga apoiante do PNR. É preciso ter cuidado para não ser um sociólogo ideológico ao contrário do do ICS (bolas, este nem é do iscte, mas de um antro de faxistas). Mestiços na elite nacional sempre houve desde o séc. XVI. Racismo, muito diferente do racismo protestante, como não podia deixar de ser, sempre houve também. Em Angola nos anos 40-50 e mesmo nas décadas de 60-70 havia racismo. Evidentemente o racismo continuou depois da saída de meio milhão de portugueses e angolanos brancos e em certos aspectos até se agravou. Não se pode é negar que havia racismo nas leis, na organização social e na vida quotidiana. Um racismo doce, de mestiços e ciganos que é o que somos, mas racismo. Sei do que falo porque sei o que se passava de Benguela a Vila Teixeira de Sousa (hoje Luau).
A falsificação da história nos dias de hoje está fora de controlo...
O "politicamente correcto" engendrado pelo marxismo cultural está a envenenar tudo de alto a baixo.
Publiquei:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2013/08/os-sociologos-de-ideias-feitas-com.html
http://petrinus.com.sapo.pt/ensino.htm
«O Dr. Pinheiro da Silva era mestiço, natural de Cabinda. Como sublinhou no seu discurso de posse, um brilhante improviso, começou a instrução primária quando os outros a acabavam, mas conseguiu, mesmo assim, concluir o ensino secundário aos 18 anos. E, aos 19, tendo ingressado na carreira administrativa, era administrador de posto, nunca se sentindo diminuído pela sua cor, gozando do respeito de nativos e europeus. Aos 30 anos era professor do ensino liceal em Portugal depois de se ter formado em Coimbra e ser eleito membro do Instituto de Coimbra. Agostinho Neto foi seu companheiro de quarto durante alguns meses, embora as divergência ideológicas os separassem. Deputado à Assembleia Nacional durante oito anos, voltou a Angola para leccionar na Universidade, em Sá da Bandeira e foi aí que o Governador Geral Silvério Marques o foi buscar.»
http://angola-luanda-pitigrili.com/who%E2%80%99s-who/j/jose-pinheiro-da-silva
Nas colónias havia racismo. Aí os criados eram todos pretos e havia-os para tudo, até para lavar as "partes" das donas...Era menina, mas não me lembro de os brancos os libertarem para os estudos para lá da primária. E, pasme-se, na primária, onde as aulas da 1.ª à 4.ª classe eram dadas numa única sala, muitas vezes me mandavam a mim, branca, na 2.ª classe, dar aulas à 4.ª... enfim. Coisas ruins de tempos memoráveis que me fizeram dar e levar muitas, bem como apanhar muito capim:)
http://www.tvi24.iol.pt/noticias/pnr-neos-salazar-ditatura-fascismo/800815-291.html
Pinheiro Da Silva, um antigo deputado da Assembleia Nacional, do Governo Regional de Angola e Secretario Provincial da Educação durante o regime, faz questão de demarcar-se do Partido Nacional Renovador (PNR). «Não somos xenófobos nem racistas. Salazar nunca o foi», referiu o responsável que não se coibiu de afirmar que os elementos do PNR e da Juventude Nacionalista «praticam a xenofobia e o racismo».
Pinheiro da Silva é ainda claro quanto aos partidos «São um embuste. Não queremos nada com os partidos, não somos democratas, somos nacionalistas», explicou defendendo que «Salazar nunca foi fascista nem existiu uma ditadura em Portugal»."
Assim, de repente, lembrei-me do Dr. Manuel Henrique Nazareth, moçambicano negro, Presidente do Sporting imediatamente antes de João Rocha, portanto antes do 25 de Abril. O sociólogo mistificador de serviço nunca deve ter ouvido falar...
O racismo que havia nas colónias vinha dos pé-rapados.
"Não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu".
Quanto a estudarem é pura mentira.
Estudavam e ainda hoje conheço gente que tirou por lá cursos (até de nutrição) como, se calhar, agora não tiram.
Por alguma razão fogem da "independência" e vêm para cá e a para Europa a magote.
É ver como o mundo actual voltou à divisão do tempo das descobertas.
No Consulado português em Londres só por lá vão chinocas, indianos, brasileiros e pretos, todos a tratarem do passaporte com nacionalidade portuguesa.
A magote. A sala cheia de PALPS .
E dão-lhes os passaportes porque têm as bases de dados todas erradas.
E estão-se nas tintas.
Ao meu pimpolho trocaram o nome e a maluca da funcionária fez de vigária de crisma e decretou:"agora, pela Lei da República Portuguesa, o seu nome passa a ser x".
E insistiu que ou aceitava o crisma ou estava tramado porque ia ter de esperar mais meses até nova entrevista ou vir cá a Portugal resolver a imbecilidade feita em Vila Nova de Cerveira (por efeito da estupidez de descentralização de tarefas de digitalização)
hajapachorra:
Não confundamos as coisas. Racismo sempre houve e haverá e não apenas dos brancos em relação aos negros, mas também vice-versa.
Porém, o tema do postal não é "esse" racismo. É o institucional como tese de doutoramento sociológico e que pretende afirmar que o regime do Estado Novo era um regime racista, para além de colonialista e que as figuras mediáticas da época eram aproveitadas para mistificar esse facto.
Isso é uma falsificação histórica que provém sempre do mesmo lado ideológico e foi isso que pretendi denunciar.
E até me permito acrescentar um pouco mais:
A ignomínia do escrito do tal Domingos, um dominicano da sociologia, é de tal ordem que incomoda porque se poderia dizer que o regime do Estado Novo foi exemplar nesse aspecto das relações entre povos "indígenas", ou seja entre os portugueses da metrópole e os africanos.
Se houve regime que conseguiu um equilíbrio notável nesse aspecto e com empenho oficial e genuíno ( as palavras de Franco Nogueira, não são, ao contrário do que diz o dominicano, falsas e mitificadoras mas exactas e genuínas) foi o do Estado Novo. Até com o famigerado instituto do indigenato.
http://petrinus.com.sapo.pt/multirracialidade.htm
Entretanto, na recta final da Administração portuguesa, a chefia de importantes Serviços na área económica e financeira em Angola estava confiada a naturais do Ultramar.
Com efeito, o Dr. Luís Albuquerque, mestiço angolano, foi Inspector Territorial de Crédito e Seguros; o Dr. Victor Lopes Correia, mestiço santomense, foi Director Territorial do Planeamento e, depois, da Fazenda (após as independências seria Governador do Banco Nacional de S. Tomé e Príncipe); o Eng.°Alberto Diogo, angolano branco, foi Director Territorial dos Serviços da Indústria, entretanto autonomizados; Pedro Lobo, caboverdeano, foi Director Territorial das Alfândegas; Maurício Gomes, angolano, de cor preta, foi Director da Alfândega de Luanda; Dr. Agílio de Sousa e Andrade, mestiço, angolano, foi Director do Instituto das Pescas.
Carregado em 19/10/2007
Este é o Comando Sargento Monteiro, um grande Português como podem ver.
http://www.youtube.com/watch?v=NiIk6Z64oN0
C.F.B.
Cumpts.
Mas é o quê afinal, o racismo?
Diz que havia, que havia, que havia. Porém, chegavam os tais descriminados a toureiro, a futebolista, a apresentador de tv, a presidente de clube de futebol, a deputado, a oficial das FA, e sabe-se lá que mais...
Depois, afinal, o racismo já não era bem como o protestante, mas era "doce"... Isso que significa, ser "doce"?
E depois, outra coisa: o racismo vale para todos, ou só para alguns? E estou a falar de: indianos, chineses, monhés, judeus, etc. Havia racismo para esses? Era "doce" ou era "amargo"?
A mim dá-me a sensação (e para ser franco, tenho a certeza) que isto significa uma coisa e uma coisa apenas: tem que ter havido racismo em Portugal, seja de que maneira for, mesmo inventada.
Ora eu, desculpem-me as sensibilidades mais delicadas e democráticas, recuso completamente essa etiqueta, posta em mim, aos meus compatriotas, e ao meu país. Portugal não é, e nada demonstra que tenha sido, país racista no único sentido objectivo que pode ter tal designação: perseguir outrem apenas e tão somente porque acontece que seja de uma raça diferente.
Não devo nem tenho nada que dever cá a "raças".
Porque isto tem um aspecto bem mais pernicioso do que a mera falsificação histórica ou a divisão da sociedade para reinar de inspiração talmúdica, já em si terríveis.
Como outros "ismos", o primeiro dos quais e que serviu de cavalo de Tróia para todos outros foi o "fascismo", a sua verdadeira função é a supressão da legalidade e do Direito. O "fascista" não tem direitos. Veja-se Nuremberga: uma comédia disfarçada de julgamento.
A seguir, o "racista" passou a ser "fascista". O "homofobista" também já é "fascista". O "machista" para lá caminha. O "nacionalista" é o "fascista". O "negacionista" é pior que o "fascista".
Em vários países da Europa (dita livre) os indivíduos formalmente acusados e colocados em uma ou várias das categorias acima, caminham para a impossibilidade de defesa legal. Se duvidais, vede por exemplo, o caso de Ernst Zündel. Há outros.
Nos EUA, já em 1993 houve gente a argumentar que os "racistas" não têm direitos constitucionais. Hollywood passa constantemente a mensagem de que espancar e atacar violentamente "racistas" e outros "istas" é perfeitamente aceitável e até louvável.
Como diz a Zazie (e dizia o Dragão), estamos perante a fabricação em massa de "culpados". És branco? És culpado. Achas que homem e mulher são coisas diferentes? És culpado. Achas que não é normal dois homens (ou duas mulheres) constituírem "família"? És culpado. Achas que o interesse do teu país deve ser tido em conta? És culpado. Achas que que não és livre? És culpado.
Blogger hajapachorra disse...
O José dá-lhes corda e aí estão eles: Chibanga apoiante do PNR.
Então e este outro famoso africano, será que também vota PNR?
http://reverentia-lusa.blogspot.pt/2008/05/ainda-ordem-da-torre-e-espada.html
O Chibanga deve ter votado no PNR por uma questão de amizade para com este candidato, que penso já não integrar esse partido.
Havai racismo e há racismo, porque as pessoas mal-educadas podem ser racistas.
E podem sê-lo com maior desplante se as relações de trabalho assim o permitem.
Permitiram mais que em certas épocas e, como é óbvio, o colonialismo ajudava.
Mas o racismo de revanche, que já nada tem a ver com relações coloniais, é agora todo negro e institucional, porque em África, sim, os governos têm práticas racistas, incluindo de emprego.
No Estado Novo houve racismo mas é deturpação ideológica dizer que este existiu por instigação ou at
e estrutura ideológica racista do regime.
É falso- como o José disse, o Estado Novo pretendeu outra coisa- pretendeu continuar um pouco da ideia um tanto utópica que já vinha de D. Manuel- a de um Império Cristão.
Não calhou foi do Salazar nem o Caetano terem feito primo um soba qualquer, como o fez o D. João II.
Nada disto aconteceu sequer com os espanhóis que até eram mais ultramontanos que nós.
E insisto- no Estado Novo as pessoas que praticavam maior racismo em África eram os pé-rapados.
Já os franceses são todos xenófobos e nem precisam de ser pé-rapados.
Os ingleses é como o outro- hoje em dia parecem cordeiros porque usam a capa do snobismo.
Na verdade, um inglês acha todos inferiores, a cor de pele é igual ao litro.
Mas mantêm o sorriso e distância porque são cool.
Há questões que precisam de ser contextualziadas.
O hajpachorra pretendeu caracterizar aspectos do passado aos olhos do presente.
E, mesmo nesses aspectos do passado, para ser correcto, tinha de os confrontar com o se passava com os outros europeus com colónias.
Era preciso explicar em que se basearia um genuíno racismo ideológico do Estado Novo.
E não se consegue encontrar por comparação com nada.
Porque, o que havia de interessante no Estado Novo é que era um pensamento que procurava ser bem português.
Foi com os olho virados para esse passado de 5º Império que se pensou as "provîncias ultramarinas".
Não temos por cá mein Kampfs escritos por ninguém.
Assim como não tivemos outras coisas que anteciparam tudo isso e se passaram com ingleses e boers.
Este glutão escurecedor da história dos Portugueses só para alcançar o estrelato de denegrir o fassismo, que como vemos anda bem vivinho da silva recorre certamente aos apontamentos que alguém lhe passou da Academia das Ciências(recuada) da ex-URSS agora no sobado de Lisboa, o ISCTE.Ele com os compagnons de route, alguns sefarditas e muito idiota útil dos do "patriótico", mas que sendo internacionalistas me causa grande espanto de tamanha chico-espertice aldrabona têm até exemplos no seu campo de como o racismo é coisa plural.Portanto até entre os pretos e em especial.Afinal quem é que fez limpezas étnicas?Que os kamaradas de cá não viram claro...que a descolonização nem existiu!Nem os massacres que se seguiram naqueles paraísos libertados do diabo branco...
O Doutor sabe o que fizeram à sua kamarada Cita Vales?Ao Martins do "dia de trabalho"?
Porque será que estes intelectuais internacionalistas não escrevem nada acerca do seus gloriosos sistemas comunistas?Para estes trafulhas do pensamento só existem Pinochês, Salazares, Francos.Nunca Chès, Fideis,Estalines, Lenines. Maos e Pol Pots.
Uns FDP que trataram com todo o carinho e subservi^ªencia o recambiamento dos ossos do Gungunhana consideram que os ossos dos combatentes Portugueses estão no "campo da honra" espalhados e abandonados pelos sertões africanos.
Precisamos de um novo 1383-1385 restaurador da nossa honra como povo.Fazendo em tiras todos os traidores que nos fizeram ajoelhar...e persistem na deles...
Um novo regime que vai certamente vir para resolver a "crise" só precisa despedir todos os que têm andado a traír os Portugueses e a dividir a nossa NAÇÃO, tornando-a escrava de pessoas e interesses estrangeiros extra-comunitários...
Na África Portuguesa e antes de os internacionalistas ao serviço de Moscovo terem doutrinado cá dentro na traição os quadros africanos que promoveram as "libertações" que tão bem melhoraram a vida dos africanos que agora tudo fazem para serem novamente portugueses, alguns deles que até foram já carrascos , deputados e comandantes os brancos pés-rapados que para lá iam até tinham que levar enxoval para serem capatazes e não fazerem figuras lastimosas entre os indígenas.Depois dos massacres e da guerra obviamente que a coisa mudou.Certamente que se deixaram de gabar que nas preparações viajavam de borla à boleia do branco...
Mas em 1967/68 trbalhaei numa repartição de finanças onde havia de tudo:branco, mulato e preto genuíno.E os mulatos de várias origens.O meu chefe de secção era preto.E não fiquei traumatizado.Aliás no mais restrito clube que era os dos caçadores nunca lá consegui meter os pés e havia muitos sócios pretos milionários...
Os que partiram da ralé social e se colocaram ao serviço do internacionalismo traidor é que têm vindo a ganhar muito terreno.Que um dia os irá cobrir...pois que nenhum povo aguente uma traição continuada sem agir...
Ó Zazie, pois sim, contextualizemos então.
Para mim, falar de racismo em Portugal não tem sentido nenhum. Porque, tanto quanto se me é dado observar, aquilo a que chamam racismo é apenas o pegar em algo facilmente discriminável para atacar alguém. Mas o algo pode ser qualquer coisa e não acontece só a pretos. Acontece a toda a gente.
Quando eu andava na escola, na cidade em que nasci, lembra-me bem de quanto se fazia pouco - discriminava - quem não era urbano e vinha dos arredores. Serranos, lhes chamavam (não provinham, porém, de serra alguma, mas das aldeias e lugares dos arrabaldes).
Ora o mais curioso é que, passados uns anos, acabei eu por ir estudar para um colégio sito nos arredores, cujos alunos provinham, na quase totalidade, dessas aldeias e lugares e outros ainda de mais longe.
Não é que se verificava o mesmo fenómeno? Os que na cidade eram serranos, de serranos apelidavam os que vinham de sítios ainda mais longe e mais rurais (e, ainda assim, de serra nenhuma).
A cachopada pegava no que via. No que era evidente. Na forma de falar, na forma de vestir, no usar óculos ou não (caixa de óculos, quatro-olhos), nos penteados, nos defeitos ou particularidades anatómicas (o visgarolho, o gago, o nariz de batata, o côxo), enfim, no que pudesse.
O preto, nada mais é que o caixa-de-óculos sem óculos. O barrote queimado (era um rapaz que lá havia, que nem sequer era muito preto, mas que era assim um bocado para o anafado), nada mais era que o gago sem a gaguez.
Mas o engraçado é que não era apenas para maldizer ou para ser velhaco. Tanto era barrote queimado para lhe moerem o juízo, como era para quando era convocado - com o resto da malta - para uma esgueiradela em busca de uns matrecos, bilhar ou um cigarro às escondidas - para a camaradagem, em suma.
Portanto, contextualizem o que quiserem. Que haverá pessoas que acham que os pretos são inferiores por terem a tez negra, não duvido. Há de tudo. Agora eu nunca conheci nenhuma dessas pessoas.
Nem mesmo com ciganos - e aí, era preciso cuidadinho pois, ao contrário do barrote queimado, eram susceptíveis e agressivos - alguma vez presenciei racismo. Não se gostava deles, é facto, mas por muito boas razões que não tinham nada que ver com a tez da pele.
Mas havia outro caso muito engraçado. Era um rapaz - tinha um irmão chamado David que era nosso camarada, mas o nome dele não me lembra - de uma família extremamente pobre (a casa deles não tinha pavimento, consistia em terra batida - apenas em Trás-os-Montes voltei a presenciar semelhante miséria). Acontece que o dito rapaz - que era do nosso ano e tinha alguns dezoito anos; nós uns treze ou catorze - tinha alguma dificuldade em pronunciar certas palavras e quando acicatado, o impropério que mais lhe saía era o que rima com alho. Só que não pronunciava o "c". Saía-lhe sempre aralho! E foi assim que designaram. Era o Aralho. E, como já devem ter calculado, não era o mais lesto de inteligência. Mas não era velhaco.
Lembro-me da impressão que me fez o ter-lhe surpreendido (num momento raro de lucidez minha) uma vez uma profunda tristeza no olhar, momentos antes de saírem em catadupa os impropérios que lhe deram a alcunha e faziam as delícias cruéis da malta. Nunca mais participei. Creio que minha mãe terá chegado a dar algumas coisas, roupa e não sei que mais, por intermédio dos padres jesuítas que administravam o colégio, à família dele.
Isto não é o mesmo que racismo? Se em vez de aralho e de louro de olho azul (como ele era) ele fosse preto? Não era a mesmíssima coisa? Não era a mesma crueldade, tal e qual?
Bom, é que parece que é mais grave a crueldade dirigida a um preto que a um branco! A crueldade dirigida a cigano é pior que a dirigida a um pobre miserável? Para mim é exactamente a mesma. Crueldade, ofensas, tortura, assassínio, são-no sempre, independentemente de a quem forem dirigidos. Pelo menos para mim. É que eu não sou racista...
Não sou racista, ao contrário desses filhos de uma grandessíssima cadela (para não dizer pior) que auto-denominam anti-racistas.
Eles, sim, são racistas. Porquanto discriminam as vítimas da crueldade. Interessam-lhes apenas as minorias por mera conveniência política.
Aliás, se dúvidas houvesse, dissiparam-se todas já para todos menos os de mente mais obtusa.
O muçulmano não era, há umas dezenas de anos, a coqueluche do anti-racista françês saído das entranhas intelectuais "soixant-huitard"?
Veja-se o que é agora: lixo. Fascista, por outras palavras. Os mesmos que vituperavam a OAS são-nos mesmíssimos que agora falam em Islamofascismo.
Políticamente o muçulmano já não serve o mesmo propósito. De vítima passa a carrasco.
O racismo - exceptuando o dos anglo-saxónicos e, claro, o tribalismo talmúdico - é um embuste intelectual. É, apenas e só, uma arma política cujos objectivos são:
criar conflitos - dividir e fracturar as sociedades;
oprimir a maioria - promovendo a necessidade moral de se tornar minoria, portanto perdendo poder político
e fomentar a mentalidade de culpado - porque um culpado não regateia, não contesta, não reage.
Onde é que há racismo, do a sério? É simples. É procurar onde os pretos tinham, até há, digamos, sessenta anos atrás, assentos separados dos brancos nos autocarros por exemplo - quem diz pretos e brancos diz, por exemplo, judeus e árabes.
Escrevam aqui os nomes dos países onde isso aconteceu, e veremos se lá calha o de Portugal.
Racismo... racismo o tanas!
O racismo, para estes intelectuais da sociologia, é apenas uma arma ideológica. Mais uma a juntar a outras que rimam em ismo. E só para isso lhes serve- para o lismo do pensamento que têm.
Repito, preconceitos sempre houve mas racismo nunca. Os casos de racismo foram sempre individuais.
Mas para os fundamentalistas marxistas as verdades desconstroem-se para construir a verdade deles e impor à sociedade de cima para baixo nos canais que se conhece com o alto patrocínio de um qualquer capitalista. Nada que o próprio Marx não tenha feito.
Mas não tenham dúvidas que vem aí a sociedade invertida.
Desta vez o Hitler, será o Anti-Racista:
http://www.youtube.com/watch?v=r1GIiU_rVV8
Mujah: o comentário não era para si mas para o hajapachorra.
Eu, hoje em dia nem consigo entender-me com toda esta malta dos "crimes de ódio" e mais fobias, com tabelas vindas do estarngeiro.
A sério. Não sei do que falam e eles também não sabem.
Vivem de palavras e bloqueiam tudo com medo das aparêcnias .
Na verdade, estes pascácios do politicamente correcto fazem exactamente aquilo que dizem ser característica da geraçaão dos antepassados- podem fazer o pior possível aos outros, que os actos não interessam- o que lhes importa é o verniz da moda.
Com uma agravante, usam essas tabelas de linguagem para perseguirem o próximo- para fazerem culpados- como bem disse.
E ficam sempre de fora, porque nestas coisas é sempre assim- aquele que veste primeiro a farda de polícia ou de médico, não passa por ladrão nem por maluco.
Tem até crédito de vestimenta para caçar ladrões e malucos- detectando-os e "denunciando-os".
Mas, se quer que lhe diga- acerca das palavras e trato de fala com o próximo- eu penso que só existem duas coisas que são genuínas:
educação e falta dela.
Tudo o resto é demasiado complexo e nem merece a pena escarafunchar à procura de grande coisa-
o ser humano tem atracções e embirrações que vêm das vísceras e isso só se altera pela educação.
Mais nada. Não tem nada a ver com "mentalidades" nem com tretas de tabelas de ódios.
Toda a gente prefere pessoas bonitas a feias, só para dar um exemplo. Não se consegue inventar tabela que impeça estas diferenças biológicas.
Do mesmo modo que se prefere tudo, por critérios estéticos ou simpatias.
O resto é aproveitamento ideológico ou pura e dura grunhice.
E eu também acho que não sou racista.
Mas isso significa o quê?
Que tinha de ter intimidade bíblica com todas as raças ou aparências de meio mundo e outro tanto
eheheheheheh
A isso chama-se badalhoquice.
E agora a badalhoquice da moda já vai para lá da espécie humana.
Já há tarados a quem não basta falar do "europocentrismo" ou algo no género.
Agora já é crime discriminarmos os animais e acharmos que os humanos são mais que eles:
O tanas-
e tudo "senciente" e há malucas a granel a tratarem os animais domésticos por "o meu bebé". E a denunciarem crianças que até roubam o bebé delas.
O mundo está de pernas para o ar.
Mas, a propósito destas discussões de racismo e de quem é mais ou menso racista, uma vez cometi uma gigantesca gaffe.
Estava num café e dei com uns conhecidos, no grupo do qual estava um tipo do corpo-diplomático (que eu sempre achei que um dia havia de ser bichona- e estava certa) e estava acompanhado de uma preta um tanto chunga.
Ele era casado (por engano) e tinha prole (fruto do engano- como eu também sempre achei com muitos anos de antecipação- inclusive do próprio).
E vai o amigo dele e diz-me que estavam ali num debate para se saber quem seria mais racista: os americanos ou os portugueses.
E pediram-me todos opinião.
Ora eu que nunca meti pés na américa, apenas podia falar de cor.
E vou saio-me com este disparate: "eu cá não sei, mas é bem possível que os tugas sejam menos racistas porque alinham com tudo".
eheheheh
A pretita semi-chunga foi a primeira a fazer riso amarelo e todos ficaram arrependidos de me terem metido ao barulho.
Mas nem vale a pena falar de Hitlers porque, como disse a Zazie, nunca ninguém escreveu Mein Kampfs em Portugal.
Contextualizado, aquilo a que chamam racismo deixa de o ser. É a mesma coisa que com o pobre Aralho, à proporção. Ou seja, não por serem de raça diferente que surge a implicação, é apenas o mais fácil de pegar naquele caso, como o é a gaguez nos gagos, ou o ligeiro atraso mental no pobre rapaz de que falei.
É um meio para se exercer a crueldade, não a sua causa! Isto em Portugal. Noutros sítios já é diferente. Existe mesmo uma hostilidade específica contra determinado tipo ou tipos.
Curiosamente, mas não surpreendentemente (para alguns), são-nos sítios donde origina a propaganda anti-racista, onde é financiada e onde parece surtir menor efeito! Impõe-se, pelo menos, questionar-se-lhe a eficácia, e não é de todo descabido interrogar-mo-nos sobre a sua motivação.
Quanto menos efeito a coisa surte, mais se redobra o esforço nela empregue. E menos efeito surte. Eles a darem-lhe e a burra a fugir!
O que é certo é que sem racismo, deixaria de haver pretexto para a existência de um conjunto de numerosas organizações, presentes em quase todos os países, a que eu chamaria para-políticas quase exactamente no mesmo sentido em que "paramilitar" está para "militar", que exercem as suas actividades de "consciencialização junto do poder político" de forma perfeitamente opaca e estão evidentemente ligadas ideológica e organicamente a partidos políticos e sustentadas por magnatas da finança internacional através das suas igualmente opacas "fundações".
Ou seja, haveria menos um pretexto para um grupo de indivíduos não-eleitos, financiados internacionalmente, terem acesso priviligiado aos governos desses países. O racismo é também um negócio... Como o é a homofobia. Como o são ainda muitas outras coisas...
Acrescente-se que ele deu mesmo em bichona e hoje não pergunta a ninguém o que pensam das companhias - igualmente chungas mas masculinas, com quem anda.
ehehehehehe
Quanto ao dito racismo de tradição de uma geranção presenciei-o uma vez- em meras palavras, ditas com toda a ingenuidade do mundo.
Estou a falar a sério- foram mesmo ditas sem ter a noção da imbecilidade.
Numa reunião de colégio, o director, que nem era besta nem nunca estiveram em África na vida, mas que falava demais e aproveitava as reunião para contar galgas que eu anotava e o marido de outra prof aproveitava para transformar em divertidas caricaturas, saiu-se com esta:
"É que fulano dirigiu-se a sicrano, de uma forma impensável...
E depois explicou em que consistia a dita forma impensável:
"Desde quando se viu uma raça inferior dirigir-se assim, a uma raça superior"
eheehhje
Mesmo ao lado dele estava uma prof goesa.
":O)))))
Ninguém disse nada e ele morreu sem nunca ter percebido a imbecilidade da ideia contida no que expressou- com toda a naturalidade do mundo.
«Os que partiram da ralé social e se colocaram ao serviço do internacionalismo traidor é que têm vindo a ganhar muito terreno»
É raro concordar com alguma coisa que o Lusitânea diz, mas desta vez assino por baixo.
É literalmente isso.
E, quando não o é por via directa hereditária, é-o por assimilação ideológica- a esquerda é mesmo filha de preconceito de pé-rapado.
É a "dentadura do proletariado".
Há falta de melhor têm estes preconceitos e má-fé como aglutinador da importantíssima boa-nova que bem tentam vender ao mundo.
Sem conseguirem, porque todas as tentativas têm sido enormes fiascos.
Um juiz de direito, não um pé-rapado, escrevia assim em 1949 sobre o estatuto do indigenato só abolido em 1961:
http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/BGC/BGC-N288&p=61
O racismo não é relativo; há um racismo absoluto e de Estado. Não fiqueis cegos pela cegueira dos sociólogos.
Raquel Varela no blog 5 Dias aproveitou o 10 de Junho para "denunciar" o racismo durante o Estado Novo!
http://5dias.wordpress.com/2013/06/10/dia-da-nacao/
hajapachorra:
Esse estatuto foi criado por Salazar e pelo espírito do Estado Novo ou pelos republicanos?
E quando foi alterado?
quem o mudou?
Não fique cego com preconceitos e explique lá onde é que o pensamento do Estado Novo era racista.
Essa imbecil da Raquel devia começar por voltar para a primária.
A "Doutora" conjuga o verbo "tar".
Mas onde é que está o racismo do referido estatuto, homem?
Fala-se lá em raça negra, pois sim. Mas para definir o indígena! Não para definir o não-indígena!
Ou seja, indígenas só podiam ser os indivíduos de raça negra, que não soubessem falar português, practicassem os costumes da sua cultura e não fizessem comércio.
Se estas condições se não reunissem, deixava de ser considerado indígena - e perdia as protecções conferidas pelo estatuto. Porque o estatuto era, em paleio democrático, "discriminação positiva". Ou "afirmative action", como dizem os lunáticos do mundo às avessas.
É claro que, se V. também for todo pelo egualitarismo, terá que defender que os brancos também deviam poder ser considerados indígenas.
Nesse aspecto concedo o racismo. Ahahaha!
Por isso é que falei acima em "indígenas" da metrópole...ahhahaha
Indígena tem o sentido de autóctone, natural de um determinado lugar.
A semântica é que fez o resto...
aahhahahahaha
Nem tinha reparado nessa boca aos indígenas da metrópole
Mas descobri um discurso de Salazar, de 1960 que desfaz todas as dúvidas- porque é tão claro que esse sociólodo de Domingo nem o deve conhecer.
Vai já para a fogueira das vaidades.
Mande aí, José.
Este crime dos assimilados devia ser tremendo- darem-lhes escolaridade e aprenderem a falar português, como os restantes portugueses.
Imagino que os castelhanos nunca tenham praticado tal coisa, nem a pratiquem, entre os restantes indígenas do reino.
Ao menos o Povo Eleito nunca teve estes problemas com os goyim.
http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=254588
«E, sobre o regime nazi, Cerejeira nunca teve dúvidas: tratava-se de um totalitarismo pagão quase ao nível do totalitarismo comunista. De resto, nesse mesmo ano de 1938 faria um discurso ao clero do Patriarcado onde condenou o totalitarismo por querer absorver "toda a actividade do indivíduo" e se referiu, em particular, ao nazismo, acusando-o de reclamar para si próprio a condição de divino e de pretender substituir a "concepção cristã pela 'Weltanschauung racista'".
"A forma como define o totalitarismo é uma forma moderna", diz-nos Irene Pimentel. "Tão moderna que cheguei a pensar referir no livro as suas semelhanças com os escritos de Hanna Arendt dos anos 50. Só que aquilo foi feito em 1938".»
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4881/1/LS_S2_02_ManuelCFerreira.pdf
«Expressamente se lhe refere o Cardeal Cerejeira, quando ainda antes da última grande guerra afirmou que a Igreja não pode deixar de denunciar o erro racista porque este é a negação do dogma da redenção cristã, que se estende a todas as raças, as quais, obra de Deus, sem distinção, têm no sangue de Cristo igualmente a fonte da graça e da clemência.»
Estes sociólogos de Domingo não entendem o salazarizmo porque são...ateus.
Parece estranho mas é mesmo isso.
Não entendem é nada de nada porque são umas bestas. Irracionais.
Cumpts.
Pois será, José.
Mande daí o sr. dr. que eu vou de férias agora e preciso de algo para intercalar o Camillo...
Por isso, democratas de todo o mundo, rejubilai! Tendes agora uns dias de descanso, paz e sossêgo...
Ahah!
Numa entrevista que estava online, mas eventualmente já não estará, ou pelo menos não a consigo encontrar, Pinheiro da Silva, sobre o qual deixei acima alguns links, e que estava ligado a esta associação salazarista
http://www.oliveirasalazar.org/neos.asp
dizia que numa certa ocasião foi procurado por uma jornalista de um dos principais jornais portugueses, no ambito de um trabalho do jornal sobre a extrema direita em Portugal. Possivelmente a jornalista estaria à espera de encontrar algo de parecido com um Skinhead, porque, segundo dizia Pinheiro da Silva, foi visivel na sua cara o espanto quando viu que o elemento de extrema direita era...um homem de cor!
E que cor? Amarela? Pele-vermelha? Amulatada? Preta?
Não se diz, o que se torna curioso porque quando tal se refere é sempre a um preto que se pretende designar.
É a chamada cor de burro quando foge!
Que é o que esses burros fazem quando deparam com estas assombrações (para eles)!
Eheh!
Parece-me esta uma questão complexa e muito dada a questões semânticas.
Nunca me pareceu que o Estado Novo fosse racista. Não que não se tratassem mal os concidadãos africanos (como refere exuastivamente Henriques Galvão) mas a questão sempre me pareceu o facto de haver um atraso de desenvolvimentos e não a cor da pele.
Se fossem vermelhos, amarelos ou mesmo brancos não me parece que fosse diferente.
Mesmo o diferente estatuto legal não se prendia, parece-me, com a etnia mas com o facto de serem colónia.
Se o EN fosse mesmo racista não permitia Eusébios.
O artigo fala, por exemplo, de Jesse Owens e é bom de ver o que o tipo de bigode fez quando ele ganhou a corrida.
Aquilo é racismo (bem como a África do Sul e, convenhamos, Israel).
O que me parece ser exigir demais é pedir que os pretos coloniais parassem para conjecturar abstractamente se o EN (Portugal, no caso) era racista ou não.
Os pretos eram mal tratados (são factos históricos) e por isso sentiam isso como racismo e, se calhar, eu no lugar deles pensaria o mesmo.
Quanto a Eusébio, também acho que foi usado para uma acção de relações públicas do EN mas, novamente, não seria para camuflar racismo porque acho que ele não existia.
Finalizando, há que dizer com algum orgulho (patriótico e não nacionalista) que Portugal nunca foi racista e não é racista.
Há racismo em Portugal, é evidente, mas Portugal não é racista.
Exactaemnte, Kaiser. V. tocou no ponto. Há e houve racismo porque esse é questão da natureza humana.
Mas o pensamento político do Estado Novo não se baseada em ideias de segregação por raça.
Pelo contrário- era integracionista- porque era essa a tradição primitiva de D. Manuel. E até anterior- na verdade, desde a fundação de Portugal que sempre fomos integracionistas.
E nada dwe nada ultramontanos.
Até as ideias de Quinto Império sempre andaram mais próximas de heresia que excesso de "papismo".
E sim- os "eleitos" é que são descaradamente racistas e não vejo tanta preocupação com isso.
Apesar de, paradoxalmente (ou não) também serem eles quem financia toda essa treta de fobias, homofobias, transfobias e crimes de ódio.
Aqui, no postal, não se discute se há ou não há racismo em Portugal.
A única questão é a de saber se o Estado Novo era estruturalmente racista e se tal era camuflado pela mitificação de alguns heróis negros,como o Eusébio, para disfarçar.
É essa a tese do sociólogo de Domingo.
Os eleitos são os judeus. E esses são descaradamente racistas. E nem escondem.
Mas como mandam em todas as Goldman Sachs e têm toda a indústria mediática atrás ( e à frente) escapam do opróbrio e ainda têm a lata de lançar lama a outros.
Não me parece indiferente Portugal ser, hoje, um País racista ou não.
É olhar à volta e perceber que o racismo parece ser algo congénito que passa de geração em geração.
Portugal não era e, talvez por isso, também não é.
Nos EUA dos anos sessenta, havia racismo estrutural em alguns estados. O país era então governado pela administração democrata ( Kennedy, um católico) e que fez tudo para assimilar e acabar com o segregacionismo.
No Sul continuou. Até hoje.
Também falei de Israel e também acho um regime racista o que por lá há.
Tenho, contudo, alguma dificuldade em pensar os judeus como racistas. Parece-me demasiado generalista mas... não sei.
Muito sinceramente, isto é bacorada histórica de tal ordem que até me custa a acreditar que o hajapachorra embarque nela.
Só por absoluta ignorância da nossa história se podia dizer que o pensamento do Estado Novo era racista.
É bacorada da ordem da que também cometeu o ex da cultura- o Viegas, quando publicou textos nos jornais a dizer que o massacre de Lisboa, ocorrido no reinado de D. Manuel se devia ao espírito racista do rei e até da Inquisição que por cá tínhamos.
Maior imbecilidade era difícil escrever-se.
Mas escreveu-a por ser um ateu de origem católica convertido ao marranismo da moda.
O racismo intrínseco ao judaísmo reside na concepção religiosa de que são o povo escolhido. Maior racismo não pode existir.
Deixo aqui uma última para o Kaiser (e toda gente) reflectir:
O que o "tipo de bigode" fez ao Owens foi pelo menos mais que o seu próprio presidente se dignou fazer-lhe: cumprimentá-lo como a todos os atletas.
O democrata Roosevelt, porém, esqueceu-se de receber na Casa Branca os atletas negros americanos para os felicitar e congratular... embora o tenha feito aos brancos.
Nunca publicamente louvou as façanhas do sr. Owens.
É ver as palavras do próprio atleta acerca deste assunto. Está a uma simples pesquisa google de distância...
Ciao!
Compreendo que o judaísmo é intrinsecamente racista pelo facto que referiu.
O que não sei (porque não sei mesmo) é se, como em outras religiões, o pessoal pode professá-las de forma diferente ou incompleta.
Caso todos os judeus sejam extremistas, sim, serão todos racistas.
Pode- os incompletos passam a "self-hating jews ou a goyim se o incompleto for em excesso.
Rapaz: nem direito a enterro em cemitério judaico têm se não cumprirem na íntegra tudo.
A marranice fantástica serve para muita coisa (imagino que sirva, caso contrário nem se percebe para que a inventam) mas não dá para fingir que é judeu.
Tudo bem Zazie. Suponho que os que lhes chamam self-hating serão os extremistas.
Alguma coisa deste tipo?
Não- são os banais.
Os ortodoxos por acaso até são anti-sionistas.
Conheci de perto tudo isto. Sei que é assim.
Percebo muito pouco disto, infelizmente.
Diga-me uma coisa para ver se consigo orientar-me:
O Jon Stewart critica Israel. Não vai pró cemitério?
Conheci sem nada contra- bem pelo contrário. Até fazíamos umas patuscadas na sede nos sabbaths.
Judeu também peca ":OP
Pãozinho ázimo com marmelada também sabe muito bem. Mesmo sem luz eléctrica porque o interruptor fica desligado até o sabbath acabar
eheheheheh
Eles t~em uma tabela rígida para terem direito a enterro em cemitério judaico. Uma das questões é cumprir na íntegra os rituais.
São questões religiosas porque os cemitérios deles não foram laicizados como os nossos.
E ainda bem. Até concordo com tudo isso.
E foi por isso que fizeram escarcéu quando uns imbecis fizeram para lá umas cagadas.
Claro que veio logo comitiva governamental porque eles também deixaram de ter associação de amizade judaica para passar a ser amizade israelita.
Mas o sentido foi esse e os jornais disseram disparates por nem perceberem que os cemitérios deles não são laicos.
Os nossos também não o são totalmente, mas isso é outra conversa.
Sobre enterros não sei cá eu, mas o síndrome do povo eleito, que é um tribalismo, aliado ao que eles chamam tikkun olam, passaram para o secularismo e estão na base das suas ideologias.
Por isso é que judeu não é só uma religião. Os seculares - mesmo os ateus marxistas revolucionários - também são judeus e é assim que se definem em primeiro lugar.
Quem explica isto muito bem é o Gilad Atzmon no seu livro The Wandering Who?
É capaz de haver tradução para português.
Muitos judeus são racistas mas é um rematado disparate dizer que a religião judaica é racista. Nesse sentido todas o são, excepto uma que por isso mesmo se chama 'católica'. Aliás a igualdade natural entre todos os homens só é afirmada por alguns filósofos gregos (Alcidamante, v.g.) e pelo cristianismo. Todas as civilizações e culturas são 'racistas' como a judaica. Os não gregos eram para os helenos bárbaros, os 'bárbaros' eram para os romanos bárbaros. No entanto o tal ecumenismo de estilo quinto império convivia perfeitamente com o mais despudorado racismo, desprezo por alguém em função da raça, como no império romano. Notai que os romanos chegaram ao ponto de dar a cidadania a todos os homens livres que viviam sob o imperium romanum, coisa que nem os impérios actuais conseguem fazer. Porém, porém, os romanos pagãos eram profundamente racistas. O modo como o preto, o índio eram vistos em Portugal, na metrópole e nas colónias, era, queiram ou não, racista, e isso foi ao ponto de ter consagração legal com as distinções entre cidadão, assimilado e indígena. Claro está que tal não foi invenção do Estado Novo (os republicanos eram visceralmente racistas e africanistas), mas constituiu parte do seu ideário e sim com o paleio sobre os casamentos mistos, Afonso de Albuquerque e outras tretas que se aprendiam na escola primária. O Brasil com o seu enraizado racismo e Angola com a ditadura dos mulatos aí estão para provar a boa merda que fizemos. Disse de começo que o racismo protestante era naturalmente diferente. Ninguém ligou.
Ligámos todos.
E ligámos também a que aquilo de que fala em relação a todos é passado.
A todos, excepto ao que se passa em Israel.
Israel é um Estado moderno racista. Baseado num racismo étnico que nunca lhes causou grandes problemas.
Aliás, naquilo em que os protestantes são piores que os católicos tal se deve à influência maior do Antigo Testamento que do Novo.
Mas o argumento do hajpachorra limita-se a ser este:
> Todas as culturas são racistas.
> A judaica não o é- apenas individualmente poderão existir judeus racistas.
> Já Portugal foi sempre racista e particularmente racista por ter existido o ultramar.
Pergunta: afinal o que é que não é racista? Qual foi o país, na mesmíssima época (não vale fazer esses flashbacks de milhares de anos para os comparar com o mundo moderno de há 50 anos), que não foi porcamente racista como nós?
A Inglaterra, a velha Albion como lhe chamam os franceses, não será o país racista por excelência, na Europa?
E o Japão que não admite pretos como imigrantes? Há japoneses pretos?
Excelente! Desde o momento que Portugal ficou aprisionado pela esquerdopatia as mentiras predominam, com pseudointelectuais como esse licenciado em sociologia.
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