Marinho e Pinto, o antigo Bastonário da Ordem dos Advogados, antigo jornalista ( de um diário das Beiras onde destilou verrina insultuosa sobre políticos como Soares e parece que também do Expresso...), antigo advogado de causas desconhecidas, antigo esquerdista notório e doente infantil do comunismo nas cantinas de Coimbra, antigo comentador de tv sobre tudo e um par de botins do séc. XIX, decidiu e está decidido: é candidato a deputado europeu e hoje, na RTP, deu uma entrevista sobre o novo cargo almejado.
Fartou-se de disparar bojardas anafadas sobre os adversários políticos não poupando ninguém excepto a...social-democracia alemã. A mesma que apoia a política de Merkel que Marinho e Pinto equipara a um qualquer bismark fascista ou mesmo nazi.
Marinho e Pinto, sobre a política nacional, é peremptório e seguro na bojarda anafada expelida com ar viciado: se não tivessem chumbado o PEC IV ainda hoje estaríamos a receber salários e pensões de 2009...só com uns pequenos cortes austeritários e a troika ao longe e noutras paragens.
Bancarrota? Marinho e Pinto não sabe disso. Terceira bancarrota em menos de 40 anos? Ainda menos. Tudo o que vale, agora, é a cidadania, a Europa de todos, contra os mercados e a ditadura da Merkel von bismarck.
Estas são as ideias de Marinho e Pinto e aposto que muito palerma irá votar nesta imbecilidade ambulante.
36 comentários:
A prova de que o problema não é falta de informação- é ideologia que manda.
os prions 'out of time' (vacas loucas só quando Cavaco Silva era PM)
ainda dirão que a 'caixa dos milagres do cds-pp continha um pires'
prefiro os que marram cegamente como as vacas, apesar dos olhos abertos
perigoso é 'o touro porque recua para marrar'
O Marinho é mais um tudólogo da celebrada escola portuguesa de tudologia, corrente muito forte na filosofia portuguesa pós-moderna. Um homem que comenta ou comentava no programa do Goucha, de manhã, à noite num outro programa qualquer, com possível passagem por uma qualquer rádio à tarde não é homem para menosprezar. Que não tenha grande pensamento político é coisa de somenos. Programas e propostas são irrelevantes. O importante, sobretudo, é dizer que a Merkel é um avatar do nazi-fascismo, que os alemães são uns chulos e que a dívida tem de ser reestruturada ou então nem sequer se paga. Alguns votos a coisa há-de render, seja ao MPT, ao BE, ao MAS, ou outro qualquer. Como todos à esquerda (e na extrema-direita) dizem basicamente a mesma coisa é relativamente indiferente em quem se vota. Ponha-se lá o Marinho, pode ser que o ouçamos menos por cá.
O Marinho é mais um tudólogo da celebrada escola portuguesa de tudologia, corrente muito forte na filosofia portuguesa pós-moderna. Um homem que comenta ou comentava no programa do Goucha, de manhã, à noite num outro programa qualquer, com possível passagem por uma qualquer rádio à tarde não é homem para menosprezar. Que não tenha grande pensamento político é coisa de somenos. Programas e propostas são irrelevantes. O importante, sobretudo, é dizer que a Merkel é um avatar do nazi-fascismo, que os alemães são uns chulos e que a dívida tem de ser reestruturada ou então nem sequer se paga. Alguns votos a coisa há-de render, seja ao MPT, ao BE, ao MAS, ou outro qualquer. Como todos à esquerda (e na extrema-direita) dizem basicamente a mesma coisa é relativamente indiferente em quem se vota. Ponha-se lá o Marinho, pode ser que o ouçamos menos por cá.
Num dos blogs que leio, li a seguinte citação de um interveniente:... em democracia se colocar 2 lobos e 1 ovelha a decidir por votos quem é o jantar, coitada da ovelha...
O marinho e afins todos servem o socialismo e o centralismo, pois todos dependem disso.
Neste momento em Portugal temos mais pessoas que se servem do estado ((funcionários públicos e família, reformados (cga), subsidiários, institutos, fundações, empresas dependentes de legislação e subsídios, etc)) do que as restantes pessoas.
Logo o tempo de antena é preenchido por apoiantes de lisboa.
A luta tem de passar por mostrar que os marinhos servem-se da política, apenas para manter os tachos que conseguiram e ambicionam.
Luís Barreiro
Trabalho para o Estado há dezenas de anos.
Enquanto trabalhador sempre servi o Estado.
Enquanto cidadão sou servido pelo Estado, eu e todos os outros.
Por isso acrescente lá na sua lista o seu nome e de todos os outros, pelo menos os que vivem por cá.
Agora se quer ajuda na luta dos que se servem do Estado, dentro e fora, estamos cá para isso para devolver os mimos ao Marinho, aos capitães de abril e a muitos outros que regularmente nos poluem os canais de informação (pagos ou subsidiados pelo Estado)
"Imbecilidade ambulante" é um termo para mim inadequado.
Marinho não tem nada de imbecil.
O que ele tem é acima de tudo um desejo de notoriedade muito complicado, a resvalar para o psicopatológico.
Destaco o extraordinário libelo que ele um dia escreveu contra o poltrão Soares, digno de nota.
Só por isso merece 'um desconto'...
Marinho Pires é mais um caso neurótico que outra coisa qualquer.
O inconsciente fala mais alto que qualquer outra linguagem.
Ó Zazie, que ideologia?
A dele. A que o move.
Nestas coisas tem sempre de haver uma mistura de fézada ideológica com oportunismo.
Sei lá se ele não acredita mesmo que bastava o PEC IV e qu o resto foi a Bismerka.
Não é por falta de informação, como muita gente que nem percebe e vota.
É por fezada ideológica da qual também tira dividendos.
V. acredita que tudo o que move esta gente da política é mero intresse?
Se assim fosse, saltavam mais facilmente de partido.
No caso dele eu não diria falta de informação porque se ele a não tem é porque não quer, obviamente.
Mas penso que a ideologia é secundária, e acho que estes tipos são, quanto muito, orfãos ideológicos.
Acho que sim, que é mero interesse. Ou desonestidade, se quiser.
Quanto ao saltar mais facilmente de partido, V. sempre tem uns quantos exemplos gritantes por aí: B. Horta, Júdice, etc.
Mas respondendo directamente, acho que não saltam tanto de partido porque os interesses partidários são apenas uma sub-rede ou camada de uma rede geral de interesses; há outros: aventais, família, confraria, profissionais, económicos e outros que nem saberemos, mais ou menos mesquinhos. Todos de misturam e afectam uns aos outros. Não podemos basearmo-nos demasiado apenas numa dessas dimensões, penso eu.
A ideologia dessas aves não é senão o sal com que temperam as manigâncias que fazem.
Neste particular,vejamos este pássaro:
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/administracao-interna-ex-director-geral-suspeito-corrupcao-55-ajustes-directos
Estamos a falar de GOL, Loja 25 de Abril (nem de propósito! :-)), papá ex-ministro do papá do regime e com apoio no anterior governo e no actual, que o reconduziu.
Há tempos pensava que era demasiado simplista atribuir tudo a ladroagem, mas uma pessoa vê um quadro da Paula Rego* como este e já não sabe o que pensar.
*direitos de autor de um comentador que li pela blogo, achei muito bem apanhado
Miguel D
Não atribuir tudo à ladroagem é que é complicar demasiado, Miguel!
Mujah- os meros interessses dele têm sempre a mesma bandeira desde que é gente.
Quando o vir mudar de bandeira, avise-me, sf. Para eu alterar o meu diagnóstico.
Completametne, Miguel D.
A ladroagem é que é a mera retruição que consideram justa pela militância nessas merdas.
Cabeças feitas. Toda essa gente tem a cabeça feita desde muito novo.
No caso da Maçonaria é até parecido com a inscrição no clube de bola à nascença.
Se o avô foi, o pai é, o filho há-de ser.
E depois aquilo é tudo uma grande famiglia.
A Cosa Nostra é igual. São irmandades endogâmicas.
Cruzam-se com os partidos que são parecido mas sem grande irmandade porque aquilo é luta interna pela chegada ao pote.
Então mas qual é, por exemplo, a ideologia de um Sócrates?
porque aquilo é luta interna pela chegada ao pote
Então a ideologia é secundária, ou não?
Chegam ao pote por carreita em partidos.
A única coisa que é transversal e onde todos são irmãos, é a a da Viúva.
E, mesmo aí, também existiem divisões por estaminé, sendo sempre um puro e o outro impuro.
A lógica dos "idais" é sempre a mesma.
A ideologia do Sócrates é a de esquerda xuxialista com as idiosincracias próprias de nariz que cresce.
Acho qeu esse nem tinha irmandade na Viúva. Ma a Viúva lá o escolheu internamente dentro do partido.
Isto é asism- sou sempre pragmática.
E penso que as pessoas têm sempre motivações mas aquelas a quem esquenta a moleirinha tendem mais a enfiarem-se em grupos.
Pode ter consequências positivas, desde qeu temperadas, como as que levam a padres e assim.
E até acredito que também possa ter consequências um tanto positivas naqueles que sentem ímpeto político.
COmo naququels que sentem ímpeto militar, por exemplo, ou policial.
Só que em entrando ara grupos de máfia, como a V iúva, ou partidários como os que por cá existem, a coisa descamba.
Mas não é nada o mero pragmatismo utilitário, como v. diz.
Se assim fosse até penso que daria tudo numa União Nacional
aahhahahahahaha
ideais.
Leia o Roberto Calasso que, por acaso, até tem coisas giras sobre esta fé laica que replica a religiosa e onde ele acaba a dizer que até a "sociedade" se tornou um ideal com fés. Daí ser mentira o ateísmo.
Não existe ateísmo porque a cagotaria que adorava o demo inventou novos deuses "sociais".
Até o ateísmo é uma ideologia minotritária que já milita como ONG de "minorias".
A "sociedade" é o grande mito nascido da "morte de Deus".
A maçonaria é isso. A maçonaria moderna nasceu desse mito da "Sociedade" e da "Civilização" moderna.
Os deuses deles são esses - são a República- e veja o que é que é a República ou que patranha reveste esse ideal.
E o resto são fidelidades de máfia com pitadas de social e de "cultura iniciática e saber oculto.
Foi o gnosticismo que chegou à Razão das Luxes e dela nasceram estas seitas burguesas que tomaram conta do "social".
O Social depois tem um deuz tramado que vence todas as religiões- A Ciência.
Se assim fosse até penso que daria tudo numa União Nacional
Já pensou que isso pode ser porque, na realidade, a coisa funciona melhor com partidos? Com uma União Nacional não era possível fazer o jogo da alternância que serve para deitar as culpas de uns para os outros e vice-versa. Como a ilusão de óptica, de tanto saltar de um lado para o outro, a bola da responsabilidade parece que fica a pairar no ar...
Os comunas servem de muleta: garantem que as manifs nunca dão para o torto; e se eles quisessem davam.
A única coisa que é transversal e onde todos são irmãos, é a a da Viúva.
Isso e os rabos de palha...
Agora, que eles têm lá ideologias, pois não duvido. Mas há ladrões e ladrões: há os que se não enganam a si próprios e há os que, de estômago fraco, têm necessidade de justificar o gamanço como sendo em nome de uma treta qualquer "nobre" aos olhos deles, para conseguirem viver em paz com consigo próprios.
Não sei. Não sei apalpar alminhas e não gosto de processos de intenção.
É óbvio o oportunismo. Mas não posso analisar tudo de modo tão básico, em não conhecendo um a um.
Para se falar destas coisas por generalizações é preciso ir mais longe.
Aliás, se quer saber, em última instãncia, a minha "tese" é parecida com a do Swift- gosto de médicos, um a um, de professores um a um, de juízes um a um, de tudo, um a um e detesto tudo isso quando se tem de transformar num gosto de colectivo.
O que significa que há quem tenha queda para pertencer a grupos e há quem tenha aversão biológica aos mesmos.
Claro que é mais fácil perder-se a vida ficando de fora e mais fácil ganhá-la ficando dentro.
e tanto mais dentro quando o grupo é seita com poder e se alimenta de ideais de irmandades ou de ideologias.
São a tropa de choque e funcionam, em caso extremo- por matilha.
Olhe, os políticos são necessários. Seja como for é sempre preciso gente que dirija e mande.
E até acho que por vezes, mesmo dentro do básico, do sem grande nobreza, sem grande preparação, sem cultura e sei lá que mais, pode haver surpresas um tanto positivas.
Por exemplo- se não nos afundámos completamente com esta ameaça de bancarrota, tal deve-se à vontade Passos Coelho e à cabeça e ligações do das finanças que foi borda fora.
Nunca me imaginei sequer a dizer isto mas é verdade.
A força de vontade férrea e a capacidade de dominar os inimigos internos é coisa que não nasce do tal mero utilitarismo de ir ao pote, como v. diz.
Claro que manteve e mantém merda e a reforma do Estado está por fazer.
Mas lá teve vontade na pior altura, quando o mais fácil era ficar de fora em tacho público. Ou a fazer forcinha contra.
Oh!...
olhe em relação ao afundarmo-nos, os brasucas dizem:
- É sempre mais fácil empurrar com a barriga e deixar o abacaxi para os netos...
O abacaxi ainda está para vir.
Sendo assim, então era igual ter ganho novamente o Sócrates ou este, ou vir o toninho.
nesta nesga vesga o termo IMBECIL tornou-se elogio
não é um só,
são todos os que vemos a expor-se ao ridículo
há profs drs politólogos para todos os paladares
Veremos se é ou não.
Se calhar este só comprou tempo para o outro vir acabar o serviço...
Isto é tudo uma ilusão. O que não se paga agora, paga-se depois a quadruplicar.
Isto vai ter que apertar como apertou com o Salazar. Talvez pior ainda.
A dívida tem que ser estancada e tem de ser de um ano para o outro como ele fez. Enquanto isso não acontecer andamos todos a brincar e a empurrar com a barriga.
Porque quando a UE colapsar, e vai colapsar, aí é que a porca vai torcer o rabo.
Não dou mais de dez anos.
Marinho e outros são o produto de um sistema que deixa as pessoas de fora e que não as trata como tal. Quanto mais Passos, Portas e Seguros existirem mais Marinhos surgirão. Qual é a dúvida?
Já nem falo do facto de muitas das decisões relativas às nações não serem sufragadas, porque isso dava pano para muitas mangas e há quem entenda que os eleitores são mentecaptos.
Eu entendo que muitos eleitores são mentecaptos.
Por exemplo: aqueles que dizem que o retardado mental do Marinho é fruto do Passos Coelho.
E do Portas e até de um insuflável que dá pelo nome de tóze
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