terça-feira, outubro 07, 2014

Bava, Granadeiro e Mexia: os grandes (in)competentes do sistema

 Observador:

Imprudente e enganadora. É desta forma que o relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT), elaborado em julho, descreve a estratégia financeira da operadora, sobretudo, nos últimos anos, noticia o Público. Zeinal Bava, Henrique Granadeiro e o administrador financeiro Pacheco de Melo são os grandes visados do documento, por terem desrespeitado uma regra elementar de boa gestão – a diversificação dos ativos – e ocultado as decisões de tesouraria ao mercado e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nesta foto da Lusa, publicada pelo Sol, estão aí todos. Só faltam o padrinho e o afilhado.


Sobre a PT, Belmiro de Azevedo, em tempos quis ficar com a companhia. Era portuguesa e ficava cá. Belmiro dava bom dinheiro, mas estes aí em cima não quiseram. O afilhado do padrinho, um inenarrável a quem deram poder para  mandar " nisto tudo" não deixou e por isso Belmiro foi afastado. Com os resultados que agora se vêem...

Numa entrevista ao Público de10 de Março de 2013 explicava isso de modo claro, nas entrelinhas.

Chegou a hora de pedir contas ou a de pagar a factura sem bufar?  Não seria demais?


Em complemento informativo nada melhor que mostrar a supina petulância de um Granadeiro na hora de glória. A história é retirada daqui que a repesca dali.

Como é que ganhou a OPA? Além da estratégia, do empenhamento da equipa, daquilo que já se sabe.
Inicialmente fui convidado para presidente do Conselho de Administração (CA), e depois de feitos alguns contactos com accionistas e outras pessoas, entendi que devia acumular com o cargo de presidente da Comissão Executiva (CE). Tratava-se de uma necessidade de concentrar o poder de decisão. As minhas condições de partida eram bastante desfavoráveis. Havia uma certa euforia com o lançamento de uma OPA da Sonaecom sobre a PT. Era a história romântica do David contra Golias, do poderoso Golias que atacava a PT.
Nunca viu a Sonae como o temível Golias?
Não. Analisei friamente a oferta da Sonae e verifiquei que ela não valorizava suficientemente os activos que estavam sob a minha gestão.

Quanto a Granadeiro tenho a dizer que um dos seus vinhos - um branco, "vale do rico homem",  é magnífico e custa menos de 3 euros em qualquer Pingo Doce. Gostava de saber se foi com ajudas da UE, se foi com ajudas do BES e se foi com ajudas políticas que lá chegou a esse resultado. Se não foi, parabéns.

Questuber! Mais um escândalo!