segunda-feira, outubro 27, 2014

Loira burra e doutorada em sociologia

Maria Filomena Mónica em entrevista ao i de hoje assume a condição de burra para se doutorar em sociologia e recomenta ao ministro Crato um "cone de burro".

Pronto, de burrices já chega e aqui vai a parte mais interessante da entrevista:


Conforme se lê, temeu que o seu doutoramento em Oxford ficasse em águas de bacalhau por se sentir burra, mas com ajuda de Salazar, porque escreveu sobre esse tema,  lá conseguiu o doutoramento per saltum, passando por cima do mestrado que era afinal o que pretendia. Tese? Prái umas centenas de páginas sobre o "regime salazarista, perceber como aquele homem governou tanto tempo e se passou da República para Salazar".
Será que a tese está publicada por aí, ou nem em alfarrabistas se topa? Talvez fosse interessante voltar ao tema e ler o que a então "burra" considerava fino dizer sobre o regime de Salazar.
Desde logo, produz uma afirmação de truz: "acho que Salazar correspondeu àquela fase da sociedade portuguesa em que era muito fácil governar Portugal. Provavelmente até eu governava Portugal com 80% de camponeses a morrer de fome e analfabetos. Quando tem 80% de pessoas no campo não h+a revoluções, as revoluções são feitas pela classe média ou pelos operários da cidade". 
Este chorrilho de patetices nem merece grande comentário porque aparentemente a condição primitiva e de intelecto com que chegou apetrechada a Oxford ainda a não abandonou.
Salazar e o Estado Novo foram a maior revolução do século XX em Portugal e se Salazar aguentou tanto tempo proavelmente é porque merecia e o povo deixou. Em 1974 produziu-se a segunda revolução do século que dura já 40 anos. Leva já no currículo três bancarrotas e um nível de vida, relativo, inferior ao que existia em 1974, no regime que Salazar deixou.

Por outro lado, MFM diz uma coisa espantosa para quem se formou em sociologia nos anos sessenta mesmo assumindo aquela triste condição asinina: "Sou formada em Filosofia, onde não aprendi nada, e tinha feito um estágio nas chamadas Ciências da Investigação Pedagógica. Como a sociologia era proibida em Portugal, achei que devia ser uma coisa fascinante, afinal era uma chatice de morte".

Tirando outra vez as tiradas adestras sobre a sua própria competência intelectual, fica a tal afirmação sobre ausência de Sociologia nesse tempo ( anos sessenta) por causa da proibição que Salazar impunha.

Impunha mesmo ou afinal o que era proibido seriam os isctes do tipo actual? É que sobre sociologia desse tempo há provas de que não era disciplina proibida.

Aqui ficam para mostra:


Questuber! Mais um escândalo!