No lançamento do livro em que José Sócrates figura como único autor estiveram presentes várias individualidades para além da turba arregimentada conduzida em autocarro, desde Vila Real.
O CM de hoje dá conta em fotos:
Esta galeria de notáveis integra o incontornável fenómeno destas coisas, Proença de Carvalho. Mas já não integra os antigos presidente do STJ Noronha Nascimento e o antigo PGR Pinto Monteiro.Falharam esta, por motivos que só eles saberão...
Integra ainda algumas figuras da política do PS, com destaque para Pedro da Silva Pereira, cujo filho foi para Paris, onde foi ajudado pelo então residente e estudante da Sciences Po. Sérgio Sousa Pinto e Perestrello fazem as figuras tristes que se vêem. Os outros estão lá por que tinham que estar. O resto, não conta, a não ser para dar cor política ao evento.
O que dizem os jornais de hoje sobre o assunto? Para além do CM , o Público é inacreditável na notícia sobre o assunto: passa por cima de toda a polémica para dar atenção ao livro, como se fosse a coisa mais natural. Ai Dinis, Dinis, alguém assim o quis...
O Sol mostra a deputada Isabel Moreira a declarar que pelo que Sócrates já admitiu, "teve um comportamento éticamente condenável", estribilho habitual de outro comentador de tv chamado Pedro Adão e Silva, inenarrável comentador provindo da madrasse do ISCTE e eivado de um espírito de seita que só se compreende no contexto político de um PS feito para o poder a todo o custo.
Para compreender melhor este espírito de seita e as consequências práticas da escolha de membros efectivos há hoje outra notícia sobre um colaborador do Governo, um chefe de gabinete de ajudante de ministro que declarou licenciaturas falsas. Outro caso, em menos de uma semana, assim comentado por João Miguel Tavares:
O que espanta nisto tudo é a complacência geral para com estes assuntos que envolvem directamente o PS, o Governo de António Costa e o modus operandi na política habitual desse partido.
Parece que tudo se desculpa em nome da continuidade desta solução governativa. Tal sucedeu com os governos de José Sócrates e os sucessivos escândalos de que foi alvo.
Talvez por isso, o sobressalto ético de uma Isabel Moreira soe a falso também e seja apenas um modo de escolher campo político.
Ao que isto chegou!
Repare-se nesta que foi tirada daqui:
Este novel inenarrável teve a distinta lata de se pronunciar sobre um assunto escandaloso, há mais de três anos, sobre a quantidade de licenciados à pressão nas universidades privadas e agora teve o desplante de colocar no currículo informações falsas sobre a sua não licenciatura.
É amigo do actual ministro da Educação, outro inenarrável que pelos vistos não se demite nem é demitido.