O Patriarcado de Lisboa acaba de dar a conhecer uma oração pela chuva, proposta pelo Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, que deverá ser empregue pelos sacerdotes cristãos, aquando da celebração da missa.
Deus do universo, em quem vivemos, nos movemos e existimos, concedei-nos a chuva necessária, para que, ajudados pelos bens da terra, aspiremos com mais confiança aos bens do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.”São estas as palavras que D. Manuel Clemente procura promover, afirmando ainda no comunicado que uma iniciativa deste género não é assim tão invulgar, já que “O Missal Romano inclui orações por necessidades de vária ordem, também no que à natureza se refere”.
29 comentários:
em 49 até os descrentes alentejanos iam nas procissões a pedir chuva
como o solo está excessivamente seco
espero que a chuva não seja demasiadamente forte para penetrar no solo
O tal blogue que chamou Jumento ao Presidente da República e que teve direito a publicidade por parte do MAI traz hoje um curioso post sobre os juízes:
PODEMOS CONFIAR NELES?
Um juiz escreve barbaridades para justificar o comportamento de dois criminosos acusados de crimes graves de violência doméstica. Num Tribunal da Relação onde os acórdãos não são de responsabilidade individual para assegurar um mínimo de contraditório na avaliação dos casos uma juíza assina de cruz, isto é, os bons princípios da justiça não se verificam e os magistrados ganham o mesmo com menos trabalho.
Este foi apenas um incidente de muitos, umas vezes envolvendo juízes, outras vezes os magistrados do Ministério Público, umas vezes os magistrados individualmente, outras os seus sindicatos ou associações sindicais, umas vezes os magistrados enquanto tal e outras enquanto cidadãos.
Um sindicato que se reúne num hotel de luxo com o patrocínio do DDT ou uma associação sindical de juízes que ressentida com a perda de mordomias tenta vingar-se e investiga a título privado as despesas dos governantes feitas com o VISO do Estado, na esperança de encontrar matéria para levar governante a julgamento. Magistrados que se reúnem numa página anónima do Facebook para dizerem do pior que lhes vai na alma.
São muitos os casos que poem em causa a idoneidade de muitos dos magistrados portugueses e que permitem ter muitas dúvidas sobre a justiça portuguesa. Dúvidas porque o nosso modelo de instituições democráticas confia na Justiça e entrega-lhe poderes quase absolutos em relação aos outros órgãos de soberania.
Quais as exigências em matérias de valores democráticos e éticos ou são colocadas aos candidatos a magistrados? Qual a idoneidade dos que saem do Centro de Estudos Judiciários, quando recentemente se soube de práticas pouco dignas no processo de avaliação?
O que leva os licenciados em direito a escolher as magistraturas, o seu empenho pela justiça ou a mera ambição de ser um senhor poderoso? Quais são os licenciados que concorrem às carreiras da magistratura, os melhores ou os que, sentindo-se falhados, tentam um estatuto social numa carreira de magistrado? Como são admitidos, que testes psicotécnicos são feitos no acesso à carreira?
Os portugueses podem confiar nos magistrados e faz sentido manter tudo na mesma ou será melhor repensar o nosso modelo de justiça e deixar de confiar nos magistrados como defensores da justiça e da democracia?
http://jumento.blogspot.pt/
O jumento é um funcionário das Finanças, eventualmente reformado que apoiou Sócrates.
E um Abrantes b.
Um Abrantes b que terá recebido algum? Pela certa.
Acho que deve ser mais do que isso. Antigamente os posts no blogue jumento eram muito diferentes. Agora até dá bitaites sobre a Constituição, como se fosse especialista da mesma. Acho que agora há ali mão de outrém
Paga...pela certa.
A mim parece-me que esse jumento não será um ex-apoiante do inenarrável Sócrates, será antes um ainda hoje forte apoiante dele.
Bem, então será mesmo o Peixoto...
Seria Bingo, caso não se soubesse o nome dele e não é o tal Peixoto.
Mas sim- é das Finanças e sempre foi Abrantes e deve continuar a receber do 44.
Ele esteve sempre nos encontros abrantinos e as fotografias foram tiradas por ele.
As que coloquei no Cocanha a propósito do Abrantes e dos encontros Simplex são dele.
O Abrantes era aquele das máquinas de café La Cimbali? Se não responderes zazi, considero que é o mesmo.
O José a condenar a honra dum colega é uma máquina. Estou a ver. Se alguém por ventura lhe vai ao ódio socretino é julgado sumariamente. No caso o José garante que o jumento recebe dinheiro do Sócrates.
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O que me leva a formular a ideia, assente numa máxima popular, que pode ser também verdade que por aqui também recebam umas coroas para maldizer. É até tem lógica pois, mesmo antes de conhecerem a acusação e a veracidade das insinuações, já por aqui garantiam que o Sócrates era culpado.
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Rb
«Ser não acreditares, não compreenderás»
1. Aqui está um texto e uma postura de um ser humano que fará muitos outros sorrir, no mínimo, e dizer umas palavras como: «O que é isto? Como é possível em pleno século XXI dizer coisas destas, sem sentido, um absurdo, etc.».
Talvez 70% dos portugueses tomem ou possam tomar esta atitude. Com efeito, estarão alinhados com as ideias transmitidas pelo ensino e pela comunicação social que apontam para a construção de um padrão de homem ateu, agnóstico ou crente do tipo despreocupado «acredito que deve haver mais qualquer coisa…».
2. Para um cristão esta oração é algo de próprio, de natural.
Como é isso possível?
3. Vou procurar explicar em meia dúzia de palavras.
Em primeiro lugar, é necessário que o homem olhe para aquilo que o rodeia e para o seu íntimo, que reflita e acabe por concluir que ele e tudo o que existe não foi fruto do acaso, mas sim de um criador (Deus).
A ciência até dá uma boa ajuda, quando diz, por exemplo, que o universo é regido por quatro forças fundamentais : gravitacional, electromagnética, nuclear forte e nuclear fraca.
Forças que têm os mesmos valores desde o início do universo (ausência de evolução) e que se porventura o valor de qualquer uma delas fosse ligeiramente superior ou inferior tudo o que conhecemos não existiria.
Tudo isto nos induz a pensar que é altamente provável que isto só possa ser assim por ter sido criado. Dir-se-á que é tão provável a hipótese de nós e todo o universo ser fruto do acaso, como a hipótese de um macaco escrever «Os Lusíadas» só porque lhe colocaram um teclado de computador à frente no qual ele vai percutindo as teclas.
Até parece mais difícil ser ateu que crente.
É este o primeiro passo. A partir do momento em que o homem se convence que Deus existe, então tudo adquire um sentido novo, tudo se transforma.
Porquê.
4. Porque o homem pode ver em si mesmo os reflexos do criador, desde logo pela capacidade de se relacionar com os outros e de ter afectividade (amor) pelos outros.
Por isso, se nós somos fruto da vontade de Deus, então somos filhos de Deus.
Quando se chega a esta crença, tudo adquire um novo sentido.
É que nós, que também somos filhos e depois pais, relacionamo-nos e queremos relacionar-nos com os nossos pais e filhos e somos bons para com eles, amamos os nossos pais e filhos, mesmo quando eles não o mereçam em termos de justiça.
Por isso, este homem pensante acaba por se convencer que não pode deixar de existir uma comunicação entre o homem (filho) e Deus (pai), muito embora não conheça intrinsecamente o processo.
É que um pai criador não abandona os seus filhos mesmo que estes, na sua liberdade, o rejeitem.
5. Para o cristão esta relação estabelece-se na oração. Todos os santos ( e não santos) que escreveram sobre este tema (destaco Santa Teresa de Ávila), referem que existe uma efectiva comunicação com Deus que se torna palpável pelos efeitos físicos e práticos que esta relação produz na vida da pessoa.
E efectivamente os santos são exemplares no sentido de terem passado vidas altamente difíceis do ponto de vista da vivência de um não crente, mas viveram-nas sempre alegres e felizes, sem entrarem em depressão.
E, hoje, sem necessidade de recorrerem a calmantes e a antidepressivos.
6. Por conseguinte, a partir do momento em que um homem se convence que a realidade não se confina apenas àquilo que os nossos sentidos e instrumentos técnicos podem medir, que há um Deus criador, que nos criou livres, que somos filhos de Deus, que este é um pai que sente amor pelos seus filhos e se relaciona com eles, tudo o resto é lógico.
7. Aqui entra a lógica, que para alguns pode parecer absurda: «Se não acreditares, não compreenderás».
Quando se chega a este horizonte, faz todo o sentido orar e pedir conforto para as necessidades da comunidade. Pedir chuva, se for o caso. Sem esperar mais nada, pois um pai dá aquilo que no momento for adequado e não aquilo que é pedido, só porque é pedido.
Dirão: mas como é que Deus pode intervir na natureza? Bom, para o criador de tudo, isso não será um problema, certo?
Já havia uma ladainha
http://www.santuario-fatima.pt/pt/news/oracao-pedir-chuva
Oh ruço, a parte de ser provável que Deus, o criador, existe, parece-me uma tarefa fácil, embora inglória. Um criador por oposição ao acaso. Va-se lá saber.
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Agora a parte do amor deixa-me renitente e até me leva mais para o lado do acaso.
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A relação de amor pai-filhos, para exemplificar a relação deus-humanidade, é forçada. É metida à paulada para desenvolver o enredo religioso, comum aliás a todas as religiões.
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Para mim é mais uma relação cientista-robô.
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O cientista que cria uma inteligência artificial não tem propriamente amor ao robot criado. Tem estima utilitária. É uma relação muito diferente. Semelhante na minha opinião à relação deus-humanidade.
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A oração faz bem. Não traz chuva quando dela precisamos mas, se anunciada um dia ou dois antes duma chuvada prevista, até parece coisa divinal. Amanhã vai provavelmente chover. Com ou sem oração.
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Mas eu creio no poder da oração. Embora creia que é sempre melhor não nos fiarmos na virgem... e corrermos. Deus ajuda quem faz por ser ajudado.
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Vai chover. Mas cada vez menos. A oração vai ter cada vez menos efeito?
Nada disso. Vai chover menos porque ainda há muita gente que não acredita nas alterações climáticas.
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Deus não deve servir para limpar os erros.
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E depois novamente a oração. A eficácia da oração é maior nalguns países do que noutros. Em África as mães oram convictamente mas os filhos morrem na mesma. Os filhos das sociedades ocidentais morrem muito menos. Talvez as mães ocidentais orem melhor.
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Rb
Ricciardi,
A existência de Deus não é demostrável, nem refutável.
Para um qualquer argumento, neste campo, há sempre uma qualquer objecção que lança a dúvida.
Podemos dizer que nós e o universo somos fruto do acaso porque há uma infinidade de mundos paralelos governados pelo acaso e o acaso ao fim de tantas voltas produziu o nosso mundo.
Provas? Não há, é uma hipótese.
Dirão os ateus ou os agnósticos ou aqueles para os quais Deus não é sequer uma questão: se Deus existe, por que razão não se manifesta e diz a cada um de nós ou a todos ao mesmo tempo: «Atenção, há um deus, fui eu que vos criei, sou eu».
Bom, em primeiro lugar, temos de levar em conta que o homem é um ser livre. Eu provo a alguém que sou livre desafiando-o a prever a minha conduta futura. Se ele disser que vou fazer x eu tenho sempre a hipótese de refutar a sua previsão fazendo y.
Como parece ser lógico, Deus ao criar o homem não ía criar um boneco, um robot, mas sim um ser com liberdade, liberdade para o bem e para o mal, para o amor ou para o ódio, para procurar a verdade ou para promover a mentira, etc.
Sendo o homem livre, por que razão Deus iria interferir na sua liberdade e manifestar-se a ele, mostrando-lhe que ele tinha sido criado por si, que não era nada e que não valia mais que uma formiga que é esmagada por quem passa sem se dar conta?
Nesse momento, a liberdade do homem ficava seriamente abalada.
Pessoalmente penso que o homem deixaria de ser livre.
Por outro lado, a liberdade do homem, enquanto ela existir, resiste a qualquer manifestação de Deus que respeite a liberdade do homem.
E a liberdade do homem não é compatível com um mundo perfeito, com um mundo sem mal, sem coisas negativas, como guerras, acidentes ou catástrofes (alguma delas provocadas pela má gestão do planeta ou por actos dolosos ou negligentes de pessoas, organizações, países).
Vejamos, se Deus se manifestasse e o homem acreditasse na manifestação que observasse, pensaria que estava a ser manipulado por extra-terrestres e outros, principalmente os mais instruídos, correriam para o psiquiatra (se calhar é por isso que os relatos mais conhecidos de aparições de Nossa Senhora se devem a crianças, pois um adulto pensaria em ir ao médico ou então ficaria bem caladinho, não o fossem tomar por louco)
Por isso, sendo o homem livre e gozando da sua liberdade, que Deus não lhe retirará, a questão de Deus será sempre uma questão controvertida.
Mas se alguém estiver interessado em resolver esta questão, então tem de ter o espírito aberto, sem preconceitos, tem de pensar, de reflectir e procurar Deus, com sinceridade e humildade (é fundamental), sem pressa mas com assiduidade.
Não tem de procurar Deus num templo ou em qualquer outro lugar; tem de o procurar dentro de si mesmo (É apropriado pensar que se Deus criou o homem, hão-de existir vestígios dele no íntimo do homem).
Os 2000 de cristianismo fornecem elementos muito mais convincentes (refiro-me à doutrina, à palavra e àqueles que a praticaram, não aos que a usaram para outros fins).
Não direi mais nada sobre isto, não porque me furte ao diálogo, por desrespeito, mas por falta de tempo.
Voltando à vaca fria. O jumento fez um bom serviço aos portugueses ao expor com mestria o embuste que foi a governanca coelhina. Não conhecia o blog e cheguei a ele por acaso há um ano.
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Um clap clap clap para ele.
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Não notei no blogue defesa do Sócrates senão na medida do desatino investigatório que presenciamos.
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Pareceu-me um bom blog feito por uma pessoa equilibrada. Com uma fixação, é certo, pelo Coelho. But hei essa parte deve ser perdoada. Malhar no coelho deve ser um desígnio nacional.
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Rb
"...em primeiro lugar, temos de levar em conta que o homem é um ser livre. Eu provo a alguém que sou livre desafiando-o a prever a minha conduta futura." Ruço
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No máximo consegue provar que a humanidade não consegue prever o que lhe vai acontecer amanhã. Não pode aferir que é livre porque ninguém tem ainda capacidade de antever o seu futuro.
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Eu neste capítulo sou mais crente. Creio que há, simbolicamente, um livro da vida como diz a biblia. O mesmo é dizer que as coisas seguem um rumo predefinido que Deus terá engendrado ou determinado.
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Mas eu sei perfeitamente o seu futuro. E o meu. Deus deu-nos um prazo de validade por algum motivo. Com um prazo de validade Deus sabe que VC e eu saímos do jogo sem ter tempo para avançar em inteligência. É como se estivéssemos confinados a um quarto escuro. Deus dá-lhe liberdade de se mover dum canto para o outro (o que lhe dá a sensação de liberdade) porém Ele tem a certeza que VC vai sair por um porta específica e ao fim de x anos. As suas movimentações dentro do quarto não alteram a relação macro das coisas. Interessa apenas que cumpra o seu papel num propósito qualquer que desconhecemos. Na volta somos uma espécie de bactéria útil dum corpo maior. Who knows?
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Rb
Eu por acaso sou daqueles que acha que Deus deve ser procurado universo afora. O deus dentro de nós que procuramos pode ser tudo menos o Deus criador.
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Eu intuo que Deus existe. Duma forma qualquer. E acho que a ciência aproxima-nos desse Deus. Ou, pelo menos, coloca-O no seu devido lugar. Por cada nova descoberta metafisica mais perto e Deus estaremos.
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A ciência e o crescimento da inteligência são os meios para chegar à Inteligencia suprema. Um caminho sem fim, porém.
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Contudo, felizes sejam aqueles que creêm, sem ver. Como eu gostava de ser assim.
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Rb
Alberto Ruço: não dê trela a este troll. Faça como eu: não leia nada do que escreve.
Verá que acaba por me dar razão.
Obrigado José.
Aprecio que faça lobbing contra.
Rb
Não posso, porém, de deixar de recomendar ao Ruço, e outros que pensem em comentar comentários meus, que façam o favor de seguir as determinações do chefe supremo, comandante em chefe do tasco.
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Heil.
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Rb
Aos outros já não é preciso recomendar. O chefe já convocou o conselho de guerra e determinou para que nenhum general dê troco ao inimigo. Por msg, por e-mail e por caixa de comentários, todos foram avisados, repetidamente, sob pena de exlusão da associação da direita extremada, de que dar trela ao troll de serviço é coisa feia que não contribui para o engrandecimento da causa (perdida).
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Rb
Ps. Imagine-se até o troll recebeu a directiva por vias travessas e generais que, com muito custo, lá consegui corromper.
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A Fé não se explica, ou se tem ou se não tem.
Quem é ateu ou agnóstico normalmente é uma pessoa infeliz. Mesmo que o não queira reconhecer.
Há muitas pessoas destas. Eu conheci três, mas uma impressionou-me particularmente. Foi criado em ambiente católico, foi baptizado e esteve sempre ligado à Igreja enquanto criança e jovem. No entanto ao atingir a idade adulta deixou de acreditar na religião católica ou em qualquer outra religião, tornando-se a partir daí numa pessoa extremamente amargurada e de uma tristeza atroz.
Tinha desprezo pela própria vida e odiava todos quantos o rodeavam. Na verdade ele odiava toda a humanidade, como uma vez ele próprio afirmou. A vida deste rapaz fazia lembrar a que foi descrita num episódio, que já aqui contei, da excelente série Twilight Zone passada há largos anos na RTP, na qual a principal personagem odiava de morte toda a gente à sua volta - os colegas do trabalho, as pessoas com quem se cruzava nas ruas, os empregados e clientes dos restaurantes e das lojas, etc. Rogava pragas a tudo e a todos e só desejava que toda aquela gente desaparecesse da sua vista para sempre.
Um dia Deus fez-lhe a vontade. Fez desaparecer toda a gente das ruas, o escritório ficou completamente vazio, tendo o mesmo acontecido às pessoas nos restaurantes e nas lojas. Tudo à sua volta ficou desértico e nem sequer carros havia a circular pelas ruas.
O homem começou a enlouquecer ao sentir-se tão só no mundo e já em total desespero suplicou aos deuses (nos quais nunca havia acreditado) que lhe devolvessem tudo o que tinha odiado e que lhe havia sido retirado. E assim aconteceu. Os colegas voltaram a aparecer no escritório, as pessoas nas ruas, nos restaurantes e nas lojas, os automóveis a circular, etc. Tudo regressou ao seu normal. E ele acabou por verificar que afinal tudo quanto havia odiado era justamente aquilo que o fazia feliz.
Moral da história?
"Quem é ateu ou agnóstico normalmente é uma pessoa infeliz. Mesmo que o não queira reconhecer."
Pois!... mas eu penso que infelicidade transborda a srª. Maria, pelo que aqui se lê.
Quanto às rezas para pedir chuva , dois dias antes do IMA prever, é como acertar no totobola à 2ª feira.
E, caso este façanha fosse para levar a sério, o sr. cardeal, poderia ser eventualmente acusado de negligência por não ter actuado antes, evitando assim os incêndios ocorridos.
Carlos, por favor não me trate por Srª Maria, Maria chega e sobeja. Senão faz-me lembrar alguém que trabalhou na nossa casa durante a minha meninice e a dos meus irmãos e que por lá foi ficando até termos atingido a idade adulta. Era assim que tratávamos a nossa mulher-a-dias.
Quanto aos meus comentários, deixe que lhe dê um conselho: se o Carlos não aprecia o que eu escrevo não me leia. A sério. É exactamente isso que faço quando não me agradam os comentários d'outrem, seja neste blogo (e aqui por acaso muito raramente isso acontece) como n'alguns outros cujos autores e comentadores gosto bastante de ler.
Alberto Ruço, muitos parabéns pelo seu magnífico comentário das 16.08
O superiormente inteligente Albert Einstein afirmou um dia: "eu acredito em Deus, só gostava era de saber se Ele quis que o mundo fosse tal como é".
O insuspeito e descrente Camilo Jose Cella, quando já se encontrava às portas da morte, foi sincero ao confessar que "a religião é uma grande maçada durante toda a nossa vida, mas é tremendamente importante quando estamos perto do fim".
Maria,
Acredite que, nunca, mas nunca, pretendi ofender a "sua mulher-a-dias". Aliás, penso que até deve ter sido uma grande senhora.
Já quanto ao meu comentário, nada refutou. Está no seu direito!
Carlos, não refutei nada porque não havia nada a refutar. Quanto a ofender a nossa antiga e estimada mulher-a-dias, claro que não ofendeu a sua memória. Pobre srª Maria que tanto nos valeu durante os muitos anos que trabalhou em nossa casa. E ela até chegou mais tarde a ir trabalhar também para a minha Avó. E claro, Carlos, muito menos me ofendeu a mim e estou a ser sincera.
Só o referi porque nunca ninguém me tinha tratado por srª Maria, nem neste imperdível blogo nem nos outros de que sou leitora assídua. Por isso achei o facto estranhíssimo. Nos blogos tratamo-nos todos pelo nome próprio, sem precisar de lhe acrescentar denominativos. E achei estranho, ainda, por desabituação, já que toda a gente, desde pequenina até hoje - Pais, familiares, amigos, colegas dos estudos e mais tarde nos empregos - sempre me tratou por Maria. É só.
E, Carlos, desculpe lá o desabafo, não necessita de responder.
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