sábado, outubro 07, 2017

Salazar e a Pátria

De um livro de Joaquim Vieira, publicado em 2010, sobre Maria de Jesus Caetano Freire, governanta de Salazar, podemos obter um retrato de uma certa intimidade de Salazar, além do mais certificada pelas próprias palavras do mesmo:






 As imagens substituem muitas palavras:






Estas fotos poderiam ser de qualquer família de classe média, em Portugal, nessa época. 

Quanto a Salazar e ao que pensava e escrevia sobre a Pátria, aqui ficam recortes do livro "Não discutimos a Pátria" , uma antologia de textos de Salazar organizada e prefaciada por Eduardo Freitas da Costa, um dos grandes salazaristas.





Não oferece qualquer dúvida que Salazar entendia os territórios ultramarinos como fazendo parte da Nação portuguesa ( "agregado social diferenciado, independente, soberano, estatuindo como entende, a roganização e divisão do seu território, sem distinção de situação geográfica que nós consideramos, administramos, dirigimos as colónias portuguesas", escrevia em 1 de Junho de 1933). Mesmo considerando-os como colónias. 

"Um só corpo territorial e político".  "A universalidade de ideia e de acção no curso da evolução católica e europeia, dirigido à elevação material e moral da nossa espécie, eis a característica da história da  nossa Pátria".

Parece-me ser esta a ideia fundamental de Salazar sobre a Pátria, o nacionalismo e o desiderato de Portugal.

Questuber! Mais um escândalo!