No ano passado terão morrido 28 pessoas em resultado de crimes de violência entre casais, considerados crimes de violência doméstica, sem contar os suicídios associados.
Este ano, no fim de Agosto a conta já vai em 24. No início do ano levantou-se um clamor mediático, tangido pelos komentadores do costume, com destaque para o penalista Rui Pereira, e outros pensadores parceiros, pregando penas mais duras e medidas de protecção de vítimas mais eficazes, com intervenção de polícias e tribunais, como receita infalível para estancar a sangueira.
Estas pessoas, todas vindas de uma esquerda em tempos totalitária e convertidos ao socialismo democrático, pugnam sempre por medidas do Estado como salvíficas e sem alternativa. Não conhecem outro modo de resolver problemas sociais, o que aliás aprenderam no marxismo que professam ainda, de modo envergonhado.
O resultado está à vista, como profetizei: falhanço total. Não obstante, não aprendem nada e nada esquecem como é tipo destas mentalidades.
Pessoas como esta que defende outro tipo de medidas, não os incomodam, porque tais sumidades que orientam observatórios que nada observam e tentam resolver problemas como os pirómanos que apagam fogos com gasolina, aparentemente desprezam a inteligência e cultivam a estupidez.
Notícia de hoje do CM:
Quanto ao Correio da Manhã, continua a classificar estes fait-divers como "crimes violentos", relegando a expressão "violência doméstica" para outras núpcias: quando se casar outra vez o interesse mediático com a fome de agitar as massas em títulos sensacionais.
Provavelmente quando se concluir, no final do ano, que de nada adiantam aqueles adiantados mentais para resolver problemas que não compreendem.
Ora qual é a ideia corrente que ninguém se atreve a contrariar? Esta aqui bem explicada por um "técnico da APAV", uma organização que depende do Estado para levar a vidinha. Boa, de preferência...porque os "recursos humanos" consomem mais de metade dos subsídios.
Então aqui vai mais uma profecia: enquanto derem crédito a estes inteligentes, a violência doméstica grave e de homicídio irá aumentar.
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