sábado, agosto 31, 2019

Os piratas do Bloco de Esquerda

Crónica de Vasco Pulido Valente no Público de hoje em que define a natureza do Bloco de Esquerda: um partido "fake", um embuste democrático.


Entrevista do pirata-mor, Mortágua, a um jornal espanhol:

No final do artigo, Mortágua deixou uma reflexão sobre estes tempos: “Discutimos muito. Demoramos 50 anos, eles acreditam em coisas que eu deixei de acreditar. Digamos que tenho grandes dúvidas democráticas sobre os partidos políticos. Não é possível que a militância partidária exija a renúncia completa das suas opiniões. Se não estou de acordo, não me calo. Dediquei-me 30 anos a isso”.

Nada esqueceu e  pouco aprendeu, o pirata Mortágua. A democracia nunca lhe assistiu. A ideia de tolerância apenas lhe assiste no que lhe agrada politicamente. De resto é obrigado a tolerar porque lhe cortaram os tomates há muito tempo e engole sapos numa herdade herdada não se sabe bem como. Se não fosse isso, seria o verdugo pirata que sempre mostrou ser.
Flama 7 de Março de 1975:



Como se lê no final do artigo, o dinheiro era um problema mas nunca foi um problema maior para estes piratas: tirar aos outros que têm o que eles precisam de ter, continua a ser o mote da filha do pirata, Mariana Mortágua que aprendeu bem a lição. Se preciso for, através da "recuperação de fundos", junto dos bancos. Antes através de assaltos armados. Agora, através de nacionalizações ou expropriações que as armas ficam para outras núpcias...

O Bloco de Esquerda pouco mais é que isto, mas é preciso que haja  muita gente a dizê-lo. Que não há e por um motivo prosaico:

Desde o tempo heróico, de 1975, muitos que trabalham nos media adoram estes heróis. Directamente ou através dos seus pais ou mentores ideológicos, hoje em dia catedráticos das madrassas que temos, tipo ISCTE e onde se forma o núcleo duro do jihadistas do Bloco.

Um exemplo concreto e que explica de modo eloquente esta asserção: a Flama de 24 de Outubro de 1975 mostra um encapuzado, a liderar o trio de bravos piratas do 25 de Novembro.
Quem é ele? Ferreira Fernandes, o jornalista que foi apaniguado da simpatia por um José Sócrates e que então foi um dos fundadores da agremiação militar dos SUV´s que se propunham subverter a ordem democrática, substituindo-a pelo tal "poder popular" que o actual pirata Mortágua continua  a defender como ideal...


Enquanto esta trama histórico-ideológica não for devidamente exposta mediaticamente este Bloco continuará a influenciar as redacções e a permitir que se escreva que a actriz Catarina,  exibindo os seus dotes histriónicos,  "exige" e "quer" com os media logo a anunciar, pressurosos, estas manifestações de vontade de uma radical-chic.

Por estas e por outras, o PS terá uma maioria absoluta? Tudo indica que sim...e tal será o menor destes males.

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