quarta-feira, março 30, 2022

A revista Marianne vai mais longe com...

 Em 1973 ou 74 saiu um livro nas Publicações Europa-América que me impressionou porque trazia várias entrevistas com personagens importantes da cultura ocidental. 

Actualmente só em alfarrabistas se pode encontrar e perdi o que então comprei. Tinha este aspecto. 


Devo-o ter comprado depois de ler na revista L´Express uma ou outra entrevista intitulada L´Express va plus loin avec...pois comecei a consultar tal revista nos quiosques desde o ano anterior com as reportagens da guerra do Yom Kipur.

Como exemplo, em Dezembro de 1974, neste número especial da revista, aparecia esta entrevista, do género daquelas: 




A introdução serve para mostrar a edição desta semana da revista Marianne que também vai um pouco mais além do discurso corrente e mainstream sobre a guerra na Ucrânia. 
Não sendo tudo preto ou branco, as tonalidades permitem ver melhor onde está a cor da realidade naturalística.








Disto não há na imprensa portuguesa. Tal como não há isto que permite compreender melhor a idiossincrasia russa e de Putin:



 
Por fim também não encontro nenhum articulista em Portugal cuja cultura e conhecimento permita escrever assim:



A culpa disto? Habituei-me a tentar ir um pouco mais longe com estes franceses...
Sim, são pró-israelitas e tendem para aceitarem o ponto de vista de uma boa maioria de europeus e ocidentais. 

Mas... afinal, nós pertencemos geográfica, cultural e filosoficamente a quem? Aos russos? Nem por sombras! Por isso...

Sem comentários:

O Público activista e relapso