O jornal francês Le 1 de 16.3.2022 tem esta informação gráfica acerca da actividade imperialista da Rússia após o derrube do muro em 1989 e uma entrevista com Michel Goya.
Na Marianne de 17.3.2022, o artigo de Jacques Julliard também vale a pena ler, sobre a Rússia, o seu actual regime, o gás e o átomo, como armas de ameaça e amedrontamento.A propósito da mesmíssima Rússia este artigo de Paulo Tunhas no Observador também ajuda a colocar uma perspectiva nas diferentes visões dos acontecimentos e realidades.
Em 1977, precisamente no ano em que o agora anti-comunista José Milhazes foi para a União Soviética, encantado pelas maravilhas que esperava encontrar e não fazendo a vontade à mãe que se ajoelhou a pedir para ele não ir para lá ( contou-o numa entrevista recente), foi publicado este livro que então comprei e li.
É um relato em mais de 550 páginas sobre o quotidiano dos russos, nesses anos setenta, contados por um jornalista do NYTimes que então era correspondente em Moscovo de tal jornal.
Os exemplos que apresenta são muito semelhantes aos que o mesmo José Milhazes conta num livro já por aqui mencionado, sobre a sua experiência na então URSS e o desencanto que o levou a apostatar politicamente, depois de ter apostatado na Fé. José Milhazes é um apóstata.
Foi pena José Milhazes não ter lido tal livro e acreditado na sua mãe. Poupava-se a uma vida de desilusões políticas...tal como é pena que actualmente os que acreditem em Putin não queiram saber quem é o indivíduo e o que pretende, segundo mostra no seu comportamento.
Há quem o diga e escreva, sabendo do que fala.
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