terça-feira, agosto 30, 2022

A dama de Formentera despertou para a História

 Assim, numa crónica a vituperar o "líder do partido da extrema-direita" por causa de um episódio da História de Portugal, ocorrido há séculos e contado por um cronista da época, tido como arauto indiscutível da verdade factual de acontecimentos de 6 de Dezembro de 1383.

A ideia peregrina desta cronista woke é simples: o acontecimento de 6 de Dezembro de 1383 relatado por empréstimo escrito ao cronista Fernão Lopes, foi um assassínio tremendo, acicatado pela turba-multa, tendo ocorrido na sequência do "homicídio do Conde Andeiro" e ainda teve requintes de malvadez, destacada pela cronista de Formentera para fustigar quem teve a coragem de "louvar a façanha de arremessar um sacerdote católico, desarmado e sózinho, de um torreão, profanando de seguida o seu cadáver". 
O contexto da História cronicada por Fernão Lopes não interessa nada, posto que o episódio desgarrado é apenas o pretexto para dizer mal do "líder da extrema-direita"  que apelava ao sentimento patriótico de um povo em momentos de crise. Mera retórica, portanto. 
Esta cronista acidental tem emprego no Diário de Notícias depois de ter perdido um "buraco" de alguns milhões de euros, no Chiado, no tempo daquele que depois muito a surpreendeu, ao se descobrir que tinha uma fortuna inusitada, na forma de empréstimos sucessivos e dos quais a mesma nunca se deu conta. Tal como os cornudos, esta woke foi a última a saber, mas agora sabe contar a História a preceito...
O que lhe sobra em má-fé, falta-lhe em contexto que lhe anularia o efeito da croniqueta de vilipêndio e ódio, como agora se diz. Puro ódio que só é valorizado se for racializado ou coisa que o valha. Por isso vai aqui sob a forma de algumas páginas do livro de José Matoso, Naquele Tempo ( Círculo de Leitores, 2009).




De resto, este professor de História, do CDS, porventura também incomodado com imprecisões factuais, também se encarrega de corrigir "vírgulas" no discurso de comício do tal líder da "extrema-direita" e fá-lo com o sentido de dever patriótico de um professor de um partido "rigorosamente ao centro". Notável!

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