quarta-feira, agosto 17, 2022

Como é que nos informamos sobre os incêndios?

 Confesso a minha perplexidade que deve ser igual à de muitos, acerca dos incêndios dos últimos dias no interior Beirão que começou no dia 6 de Agosto em Garrocho, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, passando depois aos concelhos de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, no distrito da Guarda e no dia 12 era anunciado como "controlado".

Não estava controlado ou não foi controlado como deve ser? A questão assume relevo para se saber se quem lida com estes assuntos percebe dessa poda. Por mim é só perplexidades. 

E tanto maiores quanto leio no Público de hoje isto, na entrevista a Xavier Viegas que está muito mais contido e comedido nas críticas a quem manda. Não sei porquê, mas já o ouvi na tv com este discurso mais conformista e surpreendente que contrasta muito com o que dizia no tempo do incêndio de Pedrógão e depois disso, porque ainda há pouco tinha dito que estávamos na mesma quanto a prevenção e que as condições atmosféricas e climáticas, este ano, era mais perigosas do que jamais o foram:




A perplexidade aumenta quando se lêem coisas destas, no caso no Observador, escrito por João Adrião, "gestor ambiental e florestal", portanto alguém à partida mais qualificado para se pronunciar sobre estes assuntos:





Nas páginas anteriores do jornal aparece este pequeno artigo de alguém que tem a coragem de dizer que "dantes" era melhor do que agora, no que ao combate e prevenção a incêndios diz respeito. Tenho a mesma impressão, mas é só isso, uma vez que nunca vi tantos especialistas a tentarem explicar e cada vez menos gente a entender as explicações...incluindo eu cada vez mais confuso com as notícias e a falta de informação credível e que se perceba. 



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