Durante muitos anos soube da existência deste livro que retrata em 125 ilustrações desenhadas o que foi o advento da música rock desde os primórdios anteriores ao rock n` roll, até ao início dos anos setenta.
Guy Peellaert, o seu autor, (juntamente com Nik Cohn, autor dos textos), belga, nasceu em 1934 e morreu em 2008 e por isso tinha quase 40 anos quando publicou o livro, em 1973, numa primeira edição americana que mais tarde deu origem à segunda edição, no ano seguinte e em Londres, que é esta e que encontrei há dias, algures:
Com ilustrações como esta, com todos os grandes do rock n roll dos anos cinquenta:
O nome de Peellaert já era alvo da minha curiosidade, durante o ano de 1974 por causa das capas destes dois discos que saíram nesse ano e com ilustrações do artista, mesmo sem saber ainda de quem se tratava.
A primeira, aqui numa publicidade da revista National Lampoon de Junho de 1974 é do disco de Bowie, Diamond Dogs e a imagem foi alvo de censura por causa das partes pudendas do animal, apagadas em função dos usos e costumes da época e que aqui podem ser conferidas, na versão original.
E a mesma publicidade na contracapa da revista Rolling Stone de 6 de Junho 1974:
A segunda é do lp It´s only rock n´roll ( but i like it) dos Rolling Stones, saído em Outubro de 1974 e que se ouvia em Portugal por altura do Natal desse ano:
A primeira vez que terei reparado nisso foi em Setembro de 1975 ao ver as capas da revista do ano de 1973 e ao reparar que na edição de Novembro desse ano a revista até lhe dera a capa, certamente por causa da edição do livro acima mostrado. Porém, tal revista ainda a não tinha porque só a comecei a comprar em Outubro de 1974. Só mais tarde a consegui encontrar e por isso a posso mostrar.
Em Novembro de 1975 uma ilustração demasiado impressiva e reproduzida nessa revista, reenviou-me ao sumário onde vinha o nome de Peellaert.
Desde então fiquei com a pulga atrás da orelha e na edição de Junho de 1976 lá vinha outra vez o nome de Peellaert associado a uma ilustração.
Rock Dreams, para mim, não deixa de ser um livro de sonho, como se diz agora, embora lhe atribua outro significado.
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