sábado, abril 08, 2023

Jesus Cristo e a Paixão

 Um dos maiores mistérios do Cristianismo é a Ressurreição que se seguiu à Paixão. Para os católicos é uma verdade de fé, apresentada logo no séc. IV, no concílio de Niceia, o primeiro concílio sob a égide do Imperador Constantino, de Roma. 

Jesus Cristo "padeceu e ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus" é a essência de tal Credo, nesse aspecto da religião católica. 

Desde pequeno que fui educado nessa Fé e ainda a não perdi. Ao longo dos anos ouvi e repeti inúmeras vezes tal Credo que me suscita sempre uma admiração sagrada pelo aspecto maravilhoso que tal implica. Nas igrejas católicas experimenta-se esse estado de graça sempre que o ritual o permite e que é conhecido por quem tem Fé. 

Assim, tudo o que diga respeito a tal fundamento e circunstância tenha interesse, como é o caso da história do cristianismo e dos sinais, símbolos e relíquias que perduraram durante os séculos que já passaram. 

Uma dessas relíquias, porventura a mais celebrada e única é o Sudário, um pano inteiro, um lençol de um pouco mais de 4 metros de comprido por um pouco mais de um metro de largo que cobriu todo o  corpo torturado e morto de alguém que a tradição cristã atribui a Jesus Cristo. 

A história do Sudário já foi contada em revistas e livros que me interessaram desde o final dos anos setenta, mais particularmente em 1978, com a revelação de particularidades relacionadas com a primeira análise científica realizada nesse ano por uma comissão de peritos de várias universidades e até instituições militares, neste caso americanas que consagraram dezenas de milhar de horas a tal estudo, para concluir que não era possível extrair a certeza sobre a autenticidade ou o seu contrário. 

A  introdução a tal descoberta que fiz em 1978, e que ocorreu numa pequena revista nacional que reproduzia o artigo da revista americana Omni, de Outubro desse ano:






Em 11 de Janeiro de 1979 a revista Rolling Stone dedicou também um artigo ao assunto e que li com muito interesse e que destacava o pormenor da ausência de umbigo na imagem da relíquia, o que se me afigurou pela primeira vez como estranho e revelador.



Desde então, coleccionei tudo o que apareceu e vi sobre o assunto. Porém, antes disso, fascinava-me o local onde os acontecimentos relatados acerca do tempo e paixão de Jesus Cristo, aconteceram.
Assim, em Fevereiro de 1972 comprei a revista brasileira Realidade porque trazia uma reportagem a cores sobre a cidade de Jerusalém, sendo essa a primeira vez que vi a imagem do monte das Oliveiras, um local assinalado na Paixão de Jesus Cristo.


Mais tarde, em Abril de 1981 a revista alemã Pan dava uma imagem do mesmo local onde é possível descobrir o crescimento de algumas árvores visíveis na foto publicada cerca de dez anos antes:


E mostrava também uma imagem reveladora da cidade de Jerusalém, talvez a primeira vez que vi com tal esplendor gráfico:´


Em Junho-Julho de 2013 a revista GEO, num número especial dedicado à figura de Jesus,  mostrava outras imagens do local:









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