No ano 732 o franco Carlos Martelo, avô de Carlos Magno deteve os mouros numa batalha travada em Tours ou Poitiers, em França, um grande acontecimento para o Ocidente cristão.
No ano 800, Carlos Magno foi coroado Imperador, na basílica do Vaticano, pelo papa Leão III e de algum modo tornou-se um dos maiores defensores da cristandade contra a mouraria, gizando uma identidade europeia que perdura.
Na segunda metade do séc XII um monge anónimo de S. Gall escreveu um relato da vida do imperador e contou acerca de uma suposta peregrinação de Carlos Magno à Terra Santa, mormente a Jerusalém, onde terá visitado os lugares sagrados do cristianismo e recolhido relíquias, eventualmente o Sudário, do que aliás não existe prova.
Carlos Magno tornou-se assim um precursor das cruzadas que começaram no final do séc. XI, com a reconquista de Jerusalém aos mouros que a tinham ocupado alguns anos antes.
Em Dezembro de 1995 a revista Géo dava conta do percurso das cruzadas, iniciadas pelos francos em nome de Jesus Cristo e da religião cristã, contra os infiéis sarracenos.
Uma vez na cidade santa, preservar os lugares sagrados da cristandade, como o Santo Sepulcro:
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