Em 2016 o jornal Le Monde publicou uma revista com um pequeno estudo sobre a História do Ocidente. Vale a pena ler para contextualizar o que sabemos sobre tal conceito, particularmente sobre o que herdamos e de quem, neste Ocidente em que habitamos.
Georges Corm, um economista libanês escreveu um pequeno texto que resume o assunto:
Seja como for, o berço comum é o Mediterrâneo e o Império Romano é mais influente do que qualquer outro.
Há uma cronologia religiosa que liga tudo isto que aqui nos interessa, publicada no Le Point de Janeiro-Fevereiro 2020:
A multiplicação dos povos segundo a Bíblica e o Corão:
Não obstante e anterior a tal cronologia já existia o Nilo e uma região, acompanhada de um povo que juntamente com os fenícios não é considerado como herança reivindicada pelo Ocidente.
Depois, o Genesis e o povo hebreu com a Bíblia:
E há os persas, helenizados por Alexandre o Grande:
Mais os gregos, naturalmente, com a filosofia e a invenção da democracia:
E Roma, com um Império que nos influenciou a todos durante séculos:
Os árabes, enquanto povo religioso unificado, surge mais tarde e também se expande para além do habitat natural, particularmente no Norte de África e no Norte da península onde surgiu. É o povo mais tardio a impor-se, mas muito influente no saber e também cultura, até ao tempo das nossas descobertas:
O que é que junta tudo isto, para além do mais? A Religião que se baseia nos textos sagrados. O monoteismo é o principal factor de união dos três credos, judaico-cristão-islâmico.
Le Point, de 2020:
Qual a diferença entre a Bíblia cujo Antigo Testamento é comum, em parte, aos três credos monoteistas?
Os árabes consideram o Corão como a autêntica palavra do Deus único...e até de certo modo intraduzível.
A partir daqui, a brecha civilizacional ficou à vista e originou guerras religiosas sem fim à vista.
E falta o último quadro, síntese do que se passa na actualidade:
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