
Em 11 Julho de 1981 o Expresso dedicou duas páginas aos intelectuais portugueses que não estavam totalmente enfeudados ao PCP e extrema-esquerda. Ao GIS, o Gabinete de Estudos Sociais que publicava uma revista em forma de livro que então comprava: a Análise Social.
O seu mentor era Sedas Nunes, presidente do mesmo GIS que integrava nomes como António Barreto, Manuel Braga da Cruz, Luís Salgado Matos, Maria Filomena Mónica, Jaime Reis e Vasco Pulido Valente.
É ver onde estão estes intelectuais e atentar ao mesmo tempo no organismo que lhe sucedeu na ribalta da intelligentsia pátria: o ISCTE. Com quem, aliás, o GIS teve um protocolo de cooperação.
Para sabermos que ideias tivemos na organização social e económica, o GIS é como se diz, incontournable. E no entanto, em 1981 andava à rasca de financiamento. Sedas Nunes achava então que o GIS dera um contributo muito importante para " a compreensão da sociedade de hoje."
Deu mesmo? Ninguém deu por nada. Ou pelo menos ninguém ligou muito.
Na década de noventa, com o aparecimento do Público os mesmos sociólogos, em conjunto com outros para-sociólogos ( Medina Carreira, por exemplo) deram à estampa uns folhetos em forma de "cadernos sobre a Educação, a Segurança Social, Demografia, até mesmo a Saúde e o Envelhecimento da população. Traziam estatísticas e breves apontamentos, tal como hoje a Pordata se encarrega de fazer e o Pingo Doce de publicar. São do mesmo género e são o que há.
Portanto, quem pensa em Portugal, hoje em dia? O ISCTE? É?
Se for, estamos feitos.
O título do postal é doutra canção do mesmo disco da Banda do Casaco. É triste não saber ler é o motto da nossa tristeza.
O seu mentor era Sedas Nunes, presidente do mesmo GIS que integrava nomes como António Barreto, Manuel Braga da Cruz, Luís Salgado Matos, Maria Filomena Mónica, Jaime Reis e Vasco Pulido Valente.
É ver onde estão estes intelectuais e atentar ao mesmo tempo no organismo que lhe sucedeu na ribalta da intelligentsia pátria: o ISCTE. Com quem, aliás, o GIS teve um protocolo de cooperação.
Para sabermos que ideias tivemos na organização social e económica, o GIS é como se diz, incontournable. E no entanto, em 1981 andava à rasca de financiamento. Sedas Nunes achava então que o GIS dera um contributo muito importante para " a compreensão da sociedade de hoje."
Deu mesmo? Ninguém deu por nada. Ou pelo menos ninguém ligou muito.
Na década de noventa, com o aparecimento do Público os mesmos sociólogos, em conjunto com outros para-sociólogos ( Medina Carreira, por exemplo) deram à estampa uns folhetos em forma de "cadernos sobre a Educação, a Segurança Social, Demografia, até mesmo a Saúde e o Envelhecimento da população. Traziam estatísticas e breves apontamentos, tal como hoje a Pordata se encarrega de fazer e o Pingo Doce de publicar. São do mesmo género e são o que há.
Portanto, quem pensa em Portugal, hoje em dia? O ISCTE? É?
Se for, estamos feitos.
O título do postal é doutra canção do mesmo disco da Banda do Casaco. É triste não saber ler é o motto da nossa tristeza.