O editorialista do i de hoje, Manuel Queiroz refere que ontem "o PS e o governo puseram ontem todo o seu arsenal mediático na rua-Paulo P. Ferro Rodrigues, Santos Silva , Jorge Lacão".
Estes indivíduos são o PS que há. Uma desgraça nacional e o piorio que temos na sociedade política. Uma vertente da tragédia que nos aflige há décadas. A outra são os arrivistas e devoristas que também se sentam no mesmo partido, mas arranjaram poiso preferido no partido alternativo, o PSD.
Percebe-se muito bem o que foi o processo Casa Pia quando estes nomes saltam para a ribalta: seria o descalabro total do PS no caso daqueles serem pronunciados criminalmente. Não foram e a coisa assentou. O líder oculto, nessa altura, esteve calado que nem um rato, ao largo. Havia então muito a perder, centenas ou milhares de apaniguados em pânico; nomes de relevo a ver a vidinha a andar para trás. E tudo por causa de meia dúzia de ranhosos sem eira nem beira.
Fosse no tempo do ballet rose e a música era outra, tocada a bandolim pelos cantadores da época. Mas não. Calhou no tempo das rosas e das cerejas. A fruta já era outra. Podre, mas ainda assim.
Agora estão em pânico outra vez. Na perspectiva de perder lugares, prebendas, motoristas, alcavalas, privilégios, vidinha fácil e duradoura a que se habituaram mal nos últimos seis anos que julgavam eternos, estão à rasca e até já apelam ao presidente da República! Para salvarem o país que é o deles.
Mas não o nosso. Enquanto esta gente continuar a mandar no país, não temos salvação. E vão fazer tudo por tudo, até tirar olhos políticos se necessário para manter os tachos. Não têm outros, são uns inúteis aos milhares e estão mesmo à rasca em tempo de crise. E não tiveram tempo de fazer o que costumavam: armadilhar contratos para receberem indemnização pelo despedimento por justa causa e má figura.
Hoje, Passos Coelho, líder do PSD disse que a actual campanha eleitoral em curso ( CEC) não vai utilizar métodos "sujos" como a oposição utilizou na passada campanha presidencial.
Das duas uma: ou Passos prefere passar por cima de tudo o que seja escândalo político associado a crimes públicos, de corrupção e outros como abuso de poder, ou então prefere a anomia reinante e afina pelo diapasão do PGR actual: processo que envolva políticos é político por natureza e sempre para arquivar porque sinal da manipulação de problemas políticos pelo poder judicial.
Com esta mentalidade vamos longe.