Em italiano, nipote pode traduzir-se como...sobrinho.
Segundo o jornal i de hoje, o antigo Secretário de Estado da Justiça, o advogado João Correia, defende-se da insídia que o ministro da dita, sem qualquer pejo de vergonha, lhe lançou, a propósito do pagamento de 72 mil euros à mulher, do seguinte modo:
"Quando chegam [os documentos], são enviados para a secretaria geral, em seguida vão para o gabinete jurídico, onde é feito um parecer, depois vão para o gabinete do ministro e só depois iam para o meu gabinete. O ministro tinha de saber que aquela magistrada era mulher dele e o seu chefe de gabinete também tinha de saber que a senhora magistrada era a tia dele."
E mais: "Alberto Martins deve saber o nome da mulher, eu não."
Com este tiro ao porta-aviões do ministério, Alberto Martins, ministro da Justiça deste governo republicano, socialista e laico, jacobino por essência e compromisso, continua como se nada fosse com ele, mas apenas com os gabinetes e despachos jurídicos no ministério que ele tutela, de que tem a responsabilidade política e neste caso pessoal e intransmissível.
Mas não se demite, não. Isso é para tansos e um ministro assim, tão socialista e tão laico e tão republicano, cuja ética se confunde com a lei, mesmo que tenha violado essa lei, não se demite. Nunca. É demitido. Mas...por quem?!
PS: Entretanto, João Palma, do MºPº continua a falar umas coisas. Era melhor que se demitisse e quanto antes.
Segundo o jornal i de hoje, o antigo Secretário de Estado da Justiça, o advogado João Correia, defende-se da insídia que o ministro da dita, sem qualquer pejo de vergonha, lhe lançou, a propósito do pagamento de 72 mil euros à mulher, do seguinte modo:
"Quando chegam [os documentos], são enviados para a secretaria geral, em seguida vão para o gabinete jurídico, onde é feito um parecer, depois vão para o gabinete do ministro e só depois iam para o meu gabinete. O ministro tinha de saber que aquela magistrada era mulher dele e o seu chefe de gabinete também tinha de saber que a senhora magistrada era a tia dele."
E mais: "Alberto Martins deve saber o nome da mulher, eu não."
Com este tiro ao porta-aviões do ministério, Alberto Martins, ministro da Justiça deste governo republicano, socialista e laico, jacobino por essência e compromisso, continua como se nada fosse com ele, mas apenas com os gabinetes e despachos jurídicos no ministério que ele tutela, de que tem a responsabilidade política e neste caso pessoal e intransmissível.
Mas não se demite, não. Isso é para tansos e um ministro assim, tão socialista e tão laico e tão republicano, cuja ética se confunde com a lei, mesmo que tenha violado essa lei, não se demite. Nunca. É demitido. Mas...por quem?!
PS: Entretanto, João Palma, do MºPº continua a falar umas coisas. Era melhor que se demitisse e quanto antes.
6 comentários:
Peço a palavra...e já agora, o cheque!
eheheh
Cada vez mais virulento nestes posts.
O RAPAZ,O VELHO E A BURRA.O CHEFE DE GABINETE,O MINISTRO E A MAGISTRADA.O SOBRINHO,O TIO E A TIA.BRUTTI,SPORCHI E CATTIVI.
Pois é...
Como eu disse aqui há alguns dias atrás, parece-me que o senhor ministro cometeu, pelo menos, um crime de abuso de poder.
Veremos o que dá a investigação que está a ser realizada.
Não seja assim José! O homem não sabia de nada, coitado. Faz-me lembrar o doutor Constâncio e aquele outro, um tal de Granadeiro... -- JRF
O gato do Martins estará na folha de pagamentos do MJ?
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