sábado, dezembro 01, 2012
O estertor do cavaquismo nos anos noventa e os pacóvios à solta
Alguns sinais do estertor do cavaquismo foram dados aqui e ali. Neste caso, no Público de 30.1.1994 na crónica de um antigo marcelista, Rogério Martins, a bordoada era de três em pipa. Só faltou usar a palavra-chave: pacóvios. Cavaco era evidentemente o alvo e os falhanços dos seus governos ficavam à vista desarmada de economistas da treta.
Ainda hoje pagamos os erros cometidos por...pacóvios que acabaram recompensados das asneiras graves que cometeram para com todo um país que lhes confiou o destino.
Quase todos os cavaquistas do núcleo duro enriqueceram de modo desproporcionado para as capacidades que revelaram e a preparação que tinham. Escaparam alguns com um mínimo de escrúpulos ou desinteresse.
Alguns outros tornaram-se mesmo milionários instantâneos num par de anos. Para cúmulo, aquele que lhes proporcionou tal status acabou por ser eleito presidente da República e escolheu para conselheiros alguns dos que aproveitaram à grande e à francesa. Na verdade, com toda a lógica...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)