terça-feira, maio 26, 2015

A tristeza vil e apagada do jornalismo nacional

Expresso (Ângela Silva):

Ministra não desarma: ''Podemos ter uma situação verdadeiramente trágica'' nas pensões.
 E logo a seguir:
Maria Luís corrigiu o tiro - cortar pensões só com um ''amplo consenso com o PS'' - mas não alivia o discurso. É preciso mexer na Constituição e ''se facilitarmos pode ser trágico''.

A jornalista Ângela Silva, do Expresso,  escolheu o verbo desarmar e a expressão "corrigiu o tiro" para armar uma notícia tendenciosa, reforçando a ideia que uma ministra deste governo pretende "cortar" pensões.
Como o futuro e ansiado primeiro-ministro em exercício de propaganda , ainda na oposição, não defende tal heresia, a notícia afigura-se clara: mero exercício de jornalismo político-partidário, sem qualquer pudor.

O jornalismo nacional tem um arsenal de palavras prontas a usar em casos que tais- e usa-as. Em vez de colocar as questões certas a quem possa dilucidar o problema ( como ontem se fez na TVI no programa Olhos nos Olhos) ou pelo menos apresentar as posições políticas das várias forças em concorrência eleitoral, preferem sempre alinhar pelo que entendem ser a sua opinião avalizada pela crença e idiossincrasia própria e assim militam no jornalismo de causas.

É esta tristeza vil e apagada que nos tem conduzido a bancarrotas...

Questuber! Mais um escândalo!