terça-feira, maio 26, 2015

A tristeza vil e apagada do jornalismo nacional

Expresso (Ângela Silva):

Ministra não desarma: ''Podemos ter uma situação verdadeiramente trágica'' nas pensões.
 E logo a seguir:
Maria Luís corrigiu o tiro - cortar pensões só com um ''amplo consenso com o PS'' - mas não alivia o discurso. É preciso mexer na Constituição e ''se facilitarmos pode ser trágico''.

A jornalista Ângela Silva, do Expresso,  escolheu o verbo desarmar e a expressão "corrigiu o tiro" para armar uma notícia tendenciosa, reforçando a ideia que uma ministra deste governo pretende "cortar" pensões.
Como o futuro e ansiado primeiro-ministro em exercício de propaganda , ainda na oposição, não defende tal heresia, a notícia afigura-se clara: mero exercício de jornalismo político-partidário, sem qualquer pudor.

O jornalismo nacional tem um arsenal de palavras prontas a usar em casos que tais- e usa-as. Em vez de colocar as questões certas a quem possa dilucidar o problema ( como ontem se fez na TVI no programa Olhos nos Olhos) ou pelo menos apresentar as posições políticas das várias forças em concorrência eleitoral, preferem sempre alinhar pelo que entendem ser a sua opinião avalizada pela crença e idiossincrasia própria e assim militam no jornalismo de causas.

É esta tristeza vil e apagada que nos tem conduzido a bancarrotas...

7 comentários:

PedroSCunha disse...

É o "JORNALIXO"!

foca disse...

Um jornal que mantém um Nicolau como subdirector não podia ser outra coisa

Floribundus disse...

os abortos acabam sempre no caixote do lixo

Zephyrus disse...

É uma questão matemática.

O Estado Social que temos morreu nos países nórdicos no final dos anos 80.

Por cá não havia economia para este Estado Social que os partidos do arco do poder pariram.

O resultado foram 3 bancarrotas.

A quarta será a final e catastrófica pois implicará a saída do euro, uma quebra brutal no PIB e uma desvalorização para metade do valor do património e dos rendimentos dos portugueses.

Depois talvez haja tempo para varrer de vez a Esquerda e os jornaleiros. São praga pior que o eucalipto.

Zephyrus disse...

O que pensam os canalhas dos jornalistas:

- a Direita é má e não dá uma vida dourada aos portugueses porque quer essa boa vida só para os ricos;

- o PS vai manter as pensões e aumentar os funcionários públicos, logo o consumo aumenta e a economia cresce;

- os portugueses são uns inúteis e se não for a iniciativa estatal o país não anda para a frente;

- o país precisa de Cultura e a Direita não dá dinheiro à cultura porque quer manter o povo ignorante para ser assim mais fácil de manipular;

- o país precisa de obras públicas como um novo aeroporto em Lisboa ou do TGV e só o PS terá a visão de avançar com essas obras estruturantes para a nossa economia.

josé disse...

O PS com estas ideias que afinal são mesmo assim, irá conduzir o país a nova bancarrota em menos de dois anos.

E desta vez, sem remédio.

Unknown disse...

Não há volta a dar enquanto os estradistas prevalecerem sobre os estadistas e os jornaleiros tiverem mais peso do que os jornalistas. Uns e outros fazem um conluio infernal que deixa aturdidas as mentes simples.