Observador:
“O recurso interposto pela defesa de José Sócrates foi julgado e considerado improcedente”, confirma o juiz Vaz das Neves, do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), ao Observador.
É o segundo recurso de pedido de libertação de José Sócrates que é negado pelo TRL, avança o jornal Sol. Os magistrados da Relação consideraram que não havia qualquer erro a apontar à decisão do juiz Carlos Alexandre, que tem vindo a confirmar a necessidade de manter o ex-primeiro ministro em prisão preventiva no âmbito da Operação Marquês.
O recurso, interposto pelos advogados de defesa João Araújo e Pedro Delille, pedia ainda outras nulidades, que a defesa do ex-governante considerava inconstitucionais, mas os juízes Guilherme Castanheira e Fernando Estrela, também as recusaram.
De acordo com o Sol, o acórdão refere que não foi dado “provimento” ao recurso, já que a prisão preventiva decretada pelo juiz de instrução, Carlos Alexandre, está bem fundamentada.
Contactado pelo Observador, o advogado de José Sócrates, João Araújo, afirmou ainda não ter conhecimento do acórdão e reservou para mais tarde quaisquer declarações sobre o assunto.
Em Junho, o ex-primeiro-ministro já tinha visto outro recurso ser negado no Tribunal da Relação, relacionado com a especial complexidade do processo.
José Sócrates está em prisão preventiva desde Novembro de 2014, no âmbito da investigação da Operação Marquês.
A defesa do recluso 44 apostou decididamente numa estratégica de desgaste no Tribunal superior a fim de encontrar um dia destes a combinação certa de decisores favoráveis. Até agora só houve um que se dispôs a remar contra a maré, arriscando uma decisão que é no mínimo insólita, sobre a complexidade do processo, que considerou logicamente simples por não lhe encontrar fundamentos indiciários dos crimes imputados. Para tal precisou de quase seis meses de estudo, muito aturado, certamente, perante os indícios que existiam em Dezembro de 2014. O juiz José Alberto Reis não explicou bem a decisão mas deixou o projecto de acórdão que elaborou como voto de vencido e que publicamente ainda não se conhece.
As expectativas fundadas dos esperançosos ficaram baldadas porque duas juízas que compunham o colectivo do tribunal superior substituíram a decisão almejada por uma frustração repetida, obrigando a visitas a Évora.
Sobre este assunto não deixa de ter interesse a cronologia dos acontecimentos: no dia 8 de Junho, o recluso 44 recusou a "anilha", como é público e notório.
O resultado daquele fantástico recurso de Dezembro de 2014 nessa altura ainda não era conhecido porque só o foi a 17 de Junho. Mas o acórdão projectado e rejeitado quando foi escrito? Antes dessa data, certamente. Muito antes. Seria curioso saber quando...designadamente se o foi antes de 8 de Junho.
Agora, muito mais rápidos que aquele, há mais três juizes de um tribunal superior a considerar que há indícios fortes dos crimes imputados indiciariamente e que justificam a prisão preventiva decretada.
O que é que falta então no processo Marquês? Uma acusação que já tarda, pelos factos já conhecidos e que me parecem sobejos para tal. E eventualmente uma investigação paralela a outros crimes indiciados e que segundo notícias publicadas nos media se configuram como os mais graves da democracia nos últimos 40 anos.
Os figurões destes assuntos são sempre os mesmos. Quem tiver olhos para ver que veja e quem tiver ouvidos que oiça e descubra o pivot, o mentor e homem de mão desta desgraça que nos sucedeu nos últimos anos. Particularmente desde há dez anos a esta parte. E não estou a falar do recluso 44...
20 comentários:
dizia-se na minha falecida aldeia alentejana
'há quem só se sinta bem a levar nos cornos'
o vulgar corno era coitadinho
pelo que se diz e se escreve
ainda há muito por desvendar
por isso o tó monhé parece a
'múmia paralítica'
Pois, começando pelo viúvo, os licenciados de aviário e os novos ricos do partido haverá muito por onde escolher, mas sempre à volta do mesmo artista, que viveu anos no exterior, patrocinado, e acha perfeitamente natural que a sociedade civil pague em abundância para que os dirigentes políticos tenham rendimentos de capitalista.
Eventualmente terão até razões filosóficas para tal.
Como a mãe da adjunta do Varofuck, que sabendo do descalabro de antemão se apressou a sacar 200.000€ do banco, para não lhe acontecer o mesmo que aos outros.
Não, não tem nada a ver com o viúvo, coitado que está completamente xéxé.
O velho pode estar, mas os seguidores continuam por aí
sobre o cérebro
B. Arranz et al. (2001) adaptaram destes investigadores o seguinte quadro
Perturbação psiquiátrica Influência genética
esquizofrenia 80
Transtorno bipolar 80
Dependência do álcool 60
Transtorno de pânico 40
Transtorno depressivo principal 40
fobia 35
Transtorno de ansiedade generalizada 30
nesta época estival aumentou o consumo de papel higiénico
robalos. lulas e outros 'alimais' em estado de putrefacção
https://www.youtube.com/watch?v=0f0TMfQNRk8
A situação, pode ficar muito salgada de repente. Já se deve saber onde estão as portas, para se ir bater.
Estamos quase no meio do pantâno, o cheiro, já é nauseabundo.
O poder é uma ilusão, não se tem, exerce-se.
"Já se deve saber onde estão as portas, para se ir bater."
Exactamente. E espero que se abram de par em par para se poder respirar melhor. Mas...é apenas um desejo.
hummmm...
O video tube é de uma canção muito sugestiva. Assim que for tempo oportuno publico. Mas não sei se terei oportunidade...
Se alguma vez tivesse essa oportunidade escreveria que Portugal ficou mais limpo.
Este lixo é agora tão transparente que só não vê quem não quer mesmo.
O que mais doi, é o vir da OI.
Uma never ending story.
Isto dava uma epopeia.
Moita flores ainda vai garimpar uns guitos com tão sumarento argumento tele)novelesco ("isto está tudo ligado")...
Dinheiro, muito, muito dinheiro. Dá para perder a razão? Se calhar...
Olhe que ele não está tão xexé como aparenta... Este género de gente trata-se bem, nunca fica completamente xexé.
Já agora e a propósito dos políticos prejudiciais aos povos, como o supra-citado pseudo xexé, por serem visceralmente Maus, socorro-me de uma frase de David Icke, no caso referindo-se a Churchill, a Bush-pai e, imagine-se!, à Raínha Isabel, mãe desta que está e a outros. O seu vaticínio aplica-se quem uma luva a uns poucos de maraus muito nossos conhecidos: "os políticos de má índole morrem de velhos, com noventa anos e mais".
E eu acrescentaria, os políticos de boa índole denunciadores da alta corrupção de Estado e de crimes económicos praticados dentro dos sistemas em que estão inseridos (e o mesmo acontece com cientistas reveladores de crimes de saúde pública gravíssimos cometidos com o beneplácito dos respectivos governos) morrem quase todos precocemente e quase todos assassinados a mando dos políticos de índole malígna, em funções governativas.
Não é preciso muito para atestar quão verídicos são estes factos. A exemplaridade dos primeiros reflectiu-se nos actos beneficiadores dos portugueses e de Portugal e ainda permanece na nossa memória colectiva e a malignidade dos últimos, muitos ainda bem vivos, ficou patente nos múltiplos crimes de Estado e de sangue praticados com o objectivo único e exclusivo de se eternizarem no poder e porem e disporem do País e do Povo como seus donos e senhores.
Maria
Maria: está mesmo completamente xexé. Acredite porque sei. É caso até de se ponderar eventual inabilitação...
O xéxé era admirador do che.
O resiliente tornou-se na cousa amada.
Está na hora, está na hora - do xéxé "ir embora"
Hummm!...
As fotocopiadoras já fumegam!...
dizia com toda a razão o Generalissimo Francisco Franco
'os políticos não se podem deixar sós'
«ói, xente!»
'a coisa tá preta!'
ao 44 ninguém emprestou 4 mil €
'as tome goes by'
ORATES
crença médica medieval que para Ramón Llul era
«afetado por ar corrupto que lhe liquidou o sexo»
O Ricardo está desde as 9 da manhã a ser ouvido pelo Carlos Alexande, José !!!
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