domingo, março 13, 2016

PCP, a rezidentura dos traidores à pátria portuguesa

O jornal Expresso de ontem publicou uma série de páginas na Revista, sobre o "arquivo Mitrokhin", um jurista-arquivista que trabalhou no KGB soviético desde 1946    e que inspirado por Sakharov e Soljenitsine,  resistentes ao totalitarismo comunista,   coligiu milhares de informações que escondeu até aos anos noventa do século XX.
Tais notas e informações foram reunidas em livro que em Portugal foi publicado em 2000, pena d. quixote, perante a indiferença geral, como é costume em tudo o que respeita ao totalitarismo comunista.
Actualmente tal arquivo encontra-se em Londres, "em boas mãos", ao contrário do arquivo da antiga PIDE/DGS que foi contrabandeado para Moscovo, tudo indicando que por iniciativa do PCP.

Esse arquivo foi consultado desde Novembro por jornalistas do Expresso que agora o dão a conhecer relativamente a informações que interessam directamente o nosso país. O livro de 2000 era  muito parco nessas informações e por isso a investigação jornalística do Expresso merece louvor. Mas caiu já na indiferença geral outra vez. Ninguém mais pegou no assunto e o Público de hoje nem uma simples notícia lhe dá. A redacção artsy do jornal achou mais gira a reportagem de duas páginas sobre a livraria Ulmeiro, que foi centro de conspiração anti-fascista e com visitas da Pide para perseguir os pobres traidores à Pátria que queriam entregar Portugal a Moscovo. Esta lógica do pensamento politicamente activo em Portugal sempre me escapou...e só encontra justificação porque quem a segue é também subsidiário de ideias semelhantes e familiar, afiliado ou simpatizante da causa comunista de antanho, por si ou interposto familiar. É uma questão hereditária, se calhar e que tem razões que a razão desconhece.

O Correio da Manhã dá uma página que resume o assunto central: a traição de comunistas portugueses ao seu próprio país. Os mesmos que se dizem patriotas são os maiores traidores à pátria que os viu nascer e ninguém se importa, mesmo que tal constitua crime punido pelo Código Penal da época ( artigos 141 a 151 do C. Penal de 1886) e também o que entrou em vigor em 1982.

Estes inimigos de Portugal por amor à União Soviética que achavam ser o sol que iluminaria o Ocidente, foram traidores à sua pátria. Octávio Pato, por exemplo, era um traidor nato, um salafrário que se vivesse na União Soviética e fosse apanhado a fazer o que fazia cá, seria executado sumariamente. Andou por aí como se nada fosse e até todo contente, se calhar com a figura de traidor estampada na cara. Mas há mais...


Para além de traidores, mentirosos relapsos:

Vítor Dias, antigo dirigente do PCP e militante do partido, defende no seu blogue que não houve qualquer transmissão de ficheiros entre o PCP e Moscovo, depois de serem desmantelados os arquivos da PIDE nos dias que se seguiram ao 25 de Abril. Trazer este assunto de volta à esfera mediática, tem, segundo o comunista, “o objectivo óbvio de difamar e enxovalhar o PCP”.

No tempo em que o PCP achava que em Portugal nunca iria suceder uma democracia de feição ocidental, também o PCP desmentiu uma entrevista do então secretário-geral à jornalista italiana Oriana Falacci, na edição de 6 de Junho de 1975 da revista L´Europeo que ninguém na altura se incomodou de traduzir na íntegra. Tal como agora, o que pode denegrir o PCP é obliterado e  censurado.
Quando surgiu o desmentido, a mesma jornalista só disse que tinha consigo a gravação da entrevista e que se dispunha a mostrá-la...
Parece que nunca quiseram tal prova, porque o que lhes interessa é o ruído da mentira. 

6 comentários:

Floribundus disse...

barreirinhas

'é preciso partir os dentes à reacção'

''tenho um partido. vocês têm cacos''

atribue-sse a De Gaule
'os comunas fazem tudo o que lhes permitem,
permitem tudo o que se lhes faça'

Natália Correia, que chamava 'passarão' ao entertainer
viu várias vezes o seu 'Botequim' em risco

actualmente são 'almas penadas' que até ver suportam a geringonça

lusitânea disse...

O patriotismo da esquerda da tal "superioridade moral" que entregou tudo.As listas de pessoal a fuzilar nos PALOP´S e tudo o que fosse informação classificada relevante para a Nação.
Imaginem que durante as negociações de redução do armamento convencional na Europa o único país que foi questionado por informação incompleta foi portugal.Faltavam umas anti-aéreas que por estarem na sucata ferrugenta há anos e anos não foram declaradas.Mas eles sabiam...
Agora é mais importação e nacionalização de pretos.Para nos virem enriquecer claro...

Floribundus disse...

descohecimento meu
sobre a existência legal de

habeas data (ter dado)
ou direito á informação
governamental ou privada

José Lúcio disse...

Huuummm....
Só queria deixar dois comentários.
Primeiro, o Octávio Pato já morreu há mais de 16 anos.
Segundo, quando vi o anúncio do Expresso receei que viesse aí muita parra e pouca uva. Agora que saiu o trabalho, confirmei... aquilo é mesmo muito poucochinho. Será que lá no arquivo não havia mesmo mais nada?

josé disse...

Tem razão no tempo do verbo. Andou...

Kaiser Soze disse...

Não será apenas à pátria.
Vamos ver como se safa esta fortíssima maioria à questão da Grécia e da Turquia.

Um gajo ainda se vai rir antes do PSD baixar a bola.

O Público activista e relapso