No tempo do fassismo, às vezes, era preciso ler coisas na imprensa estrangeira para saber novas de Portugal e do mundo em geral, mormente sobre o Leste comunista. A razão prática era a Censura em duplicado. A do regime que era Prévia e a do sistema mediático da imprensa da época quase toda enfeudada à esquerda, alguma dela comunista, como se viu logo nos dias a seguir ao 25 de Abril de 1974. Essas duas censuras cortaram muita informação que devia estar disponível. Uma acabou em 25 de Abril de 1974. A outra continua viva e actuante como se confirma por uma notícia de hoje e que abaixo se dá conta.
Dou um exemplo que vivi de perto: em Novembro de 1973 vi esta capa nos quiosques e como ansiava em arranjar um pretexto para comprar a Time que me parecia um luxo gráfico comparado com o que havia por cá ( Observador e Vida Mundial, eram as únicas que se lhe comparavam) esportulei 17$50 na Bertrand do Porto ( rua de Santo António, quem sobe para a Batalha) e trouxe o exemplar que ainda guardo. Este:
O pretexto foi a capa com Nixon e as suas desventuras no caso Watergate que terminariam no Verão do ano seguinte com o "impeachment", antecipado por uma demissão oportuna mas já em Novembro de 73 se falava nisso.
O arranjo gráfico, o papel lustroso e os temas davam gozo folhear. A páginas tantas aparece isto que não era anunciado:
A surpresa foi grande mas não evitou que pensasse que alguém nos queria mal e neste caso os americanos da Time e alguns patriotas lusos estavam apostados em denegrir o nosso país.
Os factos relatados e mais importantes ( sublinhados no texto) acompanhavam comentários do fundador do Expresso ( nesse ano, em Janeiro) e eram conhecidos e divulgados pela Oposição Democrática, nomeadamente no Congresso que efectuaram livremente em Aveiro.
A guerra no Ultramar consumia 35 a 40% do Orçamento de Estado, a emigração era elevada e "estávamos no fundo de qualquer indicador económico conhecido". Até países do Leste Europeu nos teriam ultrapassado, dizia Balsemão, o tal grande patriota do bolso fundo, não se dando conta do logro que o comunismo lhe impingira e ele engolira de bom grado, como muitos.
Não obstante estes factos conhecidos e divulgados em modo restrito ( não se fazia muito alarde nos jornais da nossa condição de pobres na Europa) eram do domínio público e quem queria saber, sabia. A oposição Democrática sabia e dizia-o, embora os jornais onde se exprimia ( quase todos, incluindo o tal Expresso) fossem submetidos a Censura que podava certas veleidades propagandísticas dos Regos do República ou dos Ruella Ramos do Diário de Lisboa.
A revista Observador, por seu turno mostrava um panorama diferente e mais consentâneo com a nossa realidade vivida no dia a dia. Em 1973 havia sinais de evolução económica muito positiva e que asseguradamente nos teria conduzido a um nível económico melhor e muito diferente da bancarrota de 1976, dali a meros três anos e já em Democracia ( et pour cause).
Em 25 de Fevereiro de 1974 voltei a comprar a Time por causa de uma capa: Soljenitsine foi o pretexto e já tinha ouvido falar por cá do escritor russo, perseguido pelos soviéticos comunistas. Porém, o que aqui se escrevia sobre a dissidência do mesmo e a propósito dos seus livros era muito suave e filtrado pelos censores da imprensa esquerdizante nacional, na época.
A Time contava a história a que por cá nem se dava assim tanta atenção ( o Expresso passou sobre o assunto como gata em telhado de zinco quente) e em 1975 o livro O Arquipélado Gulag teve divulgação quase nula e pelo contrário houve uma apreensão da edição do segundo volume, saído na Bertrand em 1977, às portas da tipografia, feita pelos trabalhadores comunistas da empresa e afins. O facto diz tudo dessa gente e da democracia que apregoam...
Tudo isto para introduzir o seguinte que é motivo de preocupação.
O jornal espanhol El Mundo publicou agora esta história sobre os incêndios do fim de semana passado, particularmente o ocorrido no Sábado à tardinha:
La mesa estaba puesta y así se quedó. El humo era lejanía. El sábado 17 de junio por la tarde los Lopes da Costa hablaban de lo cotidiano...
De lo precoz que era el pequeño Antonio, de seis años, jugador de rugby
en el equipo sub-8 de los Belenenses en Lisboa. Era el orgullo del
abuelo, el ingeniero Fausto. Como lo había sido antes su hijo Miguel,
hoy reputado abogado. Al pater familias le perdía también cada
jugueteo del chiquitín Joaquín, cuatro años, su otro nieto. Se llevaba
bien con Mafalda, la madre, una pujante arquitecta. Fausto estaba
pletórico tras reunir a buena parte de sus familias.
De rato en
rato, el septuagenario salía al jardín de rosas e invitaba a todo el
pueblo a venir a casa. Era día de fiesta. En la velada también estaba su
segunda esposa Lucília da Costa Simões. Con ella habían promovido la
integración de dos ramas familiares. Acudió también Fernando Rui, hijo
de Lucília, fruto de una unión previa, con su mujer y Luis Fernando, su
primogénito de cinco años. Los chiquitines corrían frenéticos, imparables, en plenitud.
Se preparaban para una opípara velada en el palacete, ubicado en la
calle que tiene el nombre del abuelo, el profesor Antonio Lopes da
Costa. Sonó el teléfono. Respondió Miguel. Y decidieron huir de Várzeas con lo puesto.
Era una llamada de Protección Civil. Le recomendaban que cogieran sus coches y desalojaran el área. Cogieron los tres vehículos que tenían en el garaje y se fueron raudos.
Los abuelos en uno. En otro, Miguel, Mafalda, Antonio y Joaquín. En el
tercero, Fernando con los suyos. Fueron en dirección a la carretera EN236.
El punto de encuentro adonde huyeron los pobladores de Pobrais, Várzeas
y Nodeirinho, equidistantes en ese orden. Como la residencia de los
Lopes da Costa quedaba cerca de la carretera, llegaron prestos al
infierno. Quedaron encerrados en una trampa de troncos quemados, de hojas que caían como luciérnagas mortales..
Eduardo,
su vecino, conoce a Fausto desde el colegio. Tiene la punta de la nariz
quemada, la camiseta manchada de tierra, está encorvado de cansancio.
Le enseñamos la foto familiar del hijo de Miguel, de unos amigos que le
buscaban por Facebook. Comprueba que es él, que estaba en la reunión.
"No sé qué más decir". Y desde su porche dirige la vista en dirección a
la casa de su ex compañero de clases. "Era mi amigo de toda la vida.
Siempre le gustó vivir aquí", dice. Don Fausto era querido en el pueblo.
Su familia había sido influyente desde que tienen memoria en la zona de
Pedrógão Grande, la villa matriz donde todo aconteció.
Este pormenor da notícia carece de explicação dos que mandam na Protecção Civil e que o Ministério Público pode e deve indagar:
Sonó el teléfono. Respondió Miguel. Y decidieron huir de Várzeas con lo puesto.
Era una llamada de Protección Civil. Le recomendaban que cogieran sus coches y desalojaran el área. Cogieron los tres vehículos que tenían en el garaje y se fueron raudos.
Los abuelos en uno. En otro, Miguel, Mafalda, Antonio y Joaquín. En el
tercero, Fernando con los suyos. Fueron en dirección a la carretera EN236.
El punto de encuentro adonde huyeron los pobladores de Pobrais, Várzeas
y Nodeirinho, equidistantes en ese orden. Como la residencia de los
Lopes da Costa quedaba cerca de la carretera, llegaron prestos al
infierno. Quedaron encerrados en una trampa de troncos quemados, de hojas que caían como luciérnagas mortales.
Até agora e que se saiba ninguém mencionou este facto que a ser verdadeiro é mesmo grave: foi a Protecção Civil quem enviou aquelas pessoas para a morte. Não foi a GNR na IC8 que cortou, ainda não se sabe a mando de quem e exactamente quando e porquê.
Tal como no passado distante, estas notícias e factos são conhecidos mas não de todos e têm que ser os jornais estrangeiros a contá-los...se não ficamos sem os conhecer.
O El Mundo vai ser o coveiro político do Costa? Assim seja, se for caso disso.
72 comentários:
nunca mais termimará a nossa
catábase ou descida aos infernos proporcionada pela geringonça
do antónio das mortes
Isto é chover no molhado, mas diga-se, em abono da verdade, que a parcela que ia para África não se destinava apenas, ou sequer sobretudo, a comprar armas e munições para a guerra.
Essa parcela inclui as verbas para a acção psicossocial - ou seja, tudo o que era construído pelo Exército - aldeamentos, equipamentos sanitários e de saúde, estradas, etc - e os diversos programas - de vacinação, consultas, instrução, etc.
Portanto, nessa verba muito, quiçá a maior parte, deveria inscrever-se sob a categoria "fomento".
Seria interessante ver quanto - mas sobretudo como - gastavam os americanos à data nas suas guerras...
Quanto aos indicadores económicos do oligarca Balsemão, as reservas de divisa e ouro do Banco de Portugal estão incluídas?
E depois há diferenças subtis como a diferença entre um Produto Interno Bruto - usado agora - e um Produto Nacional Bruto - usado na altura...
Mas lá está. José. Esses de Várzeas, tal como os de Pobrais e Nodeirinho ou fugiam na direcção Oeste e ia, obrigatoriamente ter à N236-1; ou fugiam mais para Este, passando até por Vila Facaia, e iam ter ao IC8 onde estava cortado- no nó do Outão.
Não tem a ver com o texto, que ainda não li, mas deixo uma nota antes que me esqueça. Os grandes incêndios começaram a deflagrar em força na Andaluzia. Pois é, os horrendos incêndios acabaram pra já, repito, pra já, no centro de Portugal e após a sua completa extinção passaram quase de imediato para o Sul de Espanha... É assim todos os anos, quando na Europa se inicia o tempo quente lá vêm os incêndios criminosos da praxe. Depois, quando vem o Inverno com chuvas torrenciais, os mesmos passam-se para o outro lado do Planeta. As fábricas de celulose não podem ficar sem matéria-prima.
Os bombeiros espanhóis já afirmaram textualmente ter sido fogo posto. E por cá, como foi?
E há-de ter sido mesmo como eles dizem- encontraram-se todos, incluindo os de Vila Facaia, nesse ponto da N236-1 onde morreram.
Para os primeiros era a estrada mais perto, para os de Vila Facaia nem por isso. Esses podiam seguir pela CM 170 e iam dar ao IC8 (no local onde foi bloqueado).
E há-de ter sido por isso que esses foram mesmo mandados para trás para a N236-1
se resiliente é voltar ao normal depois dum esforço assinalável
que dizer duma republiqueta instalada no rectângulo que voltou ao anormal
só faltou dizer que estes mortos fugiam dos turistas que visitam a barragem
El Mundo
Prisa ultima venda da Média Capital à Altice
é a prisa que desliza
Toda a diferença reside no facto de alguns terem sido mandados seguir para a estrada da morte pela GNR-BT e outros pela Protecção Civil. Ora julgo que a indicação da Protecção Civil terá sido cronologicamente antes da outra.
Então o que motivou essa indicação? A ausência de conhecimento das condições em que o fogo se propagava. E porquê? Não havia helis no ar e a ver o que se passava cá em baixo, mormente a direcção do vento e das chamas?
E não comunicaram à Protecção Civil? E que fizeram estes?
Estou em crer que ainda vai ser o El Mundo a descobrir tal coisa...
Pois é muito estranho.
Dá ideia que todos pensavam que o fogo continuava mais para trás, para Pedrógão Grande.
Mais estranho ainda é, neste caso, ter sido os próprios tipos da Protecção Civil a telefonarem e a dizerem para fugirem de carro.
Sobre o que gastávamos na guerra do Ultramar o Mário Soares e uma certa oposição ao regime afirmavam que com essa despesa a menos consequiríamos fazer um país muito melhor do que tínhamos.
Viu-se e o mesmo Mário Soares lá teve de andar de mão estendida aos alemães e americanos para lhe darem a sopa dos pobres, passe a expressão, dali a dois anos dessa tal profecia de uma estupidez inaudita e que afinal mostra bem o Homem de Estado que foi: um anão, sem desprimor para estes.
O que me parece é que improvisaram tudo. Ao acaso. E foi isso que matou as pessoas.
E suspeito que é isso que se vai descobrir.
Nos relatos que li ( e hoje o DN tem mais) parece que os bombeiros andavam desorientados e como baratas tontas, sem saber para onde ir. Uma pessoa e família teve que agarrar um pelo colarinho para os ajudarem a apagar o fogo numa casa que tinha botijas de gás. Dizia que não tinha ordens para ajudar ali...
Isso é o habitual.
Nunca sabem nada.
Recentemente tive de chamar um carro de bombeiros ao hospital de S. José.
Vieram do Beato. Não sabiam sequer o que era a Av Almirante Reis. O mais que conseguriam sozinhos foi ir ter ao Martim Moniz.
Perguntei se tinham GPDS. Um deles respondeu que sim mas que estava sem cabo.
Tive de ir a indicar todo o caminho porque os anormais não conheciam uma única rua.
Sempre foram a dar para o tosco mas agora anda tudo mais empinado.
Decoraram a linguagem burocrática prot e atiram logo, em tom altamente profissional- que primeiro têm de cumprir "os procedimentos".
Os "procedimentos" são uma anormalidade de um interrogatório com que turturam as pessoas enquanto empatam.
A primeira vez que apanhei com a cena dos "procedimentos" foi em Londres, com cheiro de fuga de gás em casa.
O tipo do atendimento das urgências não se calava com o interrogatório dos "procedimentos".
Às tantas deu-lhe para perguntar, um a um, uma série de espécies de animais domésticos que poderiam existir em casa- e ia continuar o resto da noite, com a anormalidade, mesmo depois de lhe ter dito que não havia pets em casa.
E era para embrulhar, um a um, o pet e fugir para a rua.
Ainda lhe disse que apenas havia uma aranha dentro do aspirador e perguntei se também devia correr para a rua com o aspirador.
ehehe
A coisa só acabou quando lhe mandei um berro- shut up and call me the engenier!
Gostei da "censura em duplicado".
Quanto ao Costa, ainda vai ser o El Mundo a ajudar a abrir a porta da rua.
Em suma, confirma-se que a protecção civil agiu com diligência avisando os moradores.
Não contariam com fenómenos tão extraordinários que espalhassem o fogo da forma como parece que ocorreu segundo testemunhos: num minuto ou dois o fogo galgou centenas de metros.
A vida tem destas coisas. Às vezes agimos com a diligência devida, em função das circunstâncias, e nem sempre o resultados é aquele que diligentemente antecipamos.
Rb
Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma calamidade, crime ou qualquer evento negativo (embora não o tenha cometido). A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas sem a constatação real dos factos.
A busca do bode expiatório é um importante instrumento de propaganda. Grupos usados como bodes expiatórios foram (e são) muitos ao longo da História, variando de acordo com o local e o período. Um clássico exemplo são os judeus durante o período nazi, que eram apontados como culpados pelo colapso político e pelos problemas econômicos da Alemanha ou, ainda, acusados de envenenar os poços para justificar doenças como a peste.
As comunidades andeanas, do Peru ao México recorriam aos sacrifícios humanos para aplacar a ira dos deuses consubstanciada em fenómenos extremos, como a seca, as doenças etc que iam assolando aqueles povos. No Peru foi recentemente encontrado vestígios de sacrifícios de 40 crianças, a quem arrancaram o coração num ritual de sacrificial semelhante à origem do termo "bode expiatório" bíblico.
Vem isto a propósito da imensa pulsão que o ser humano sente para esquecer fenómenos catastróficos. Arranjar um culpado, mesmo que não seja culpado, parece, de alguma forma, acalmar os espíritos.
Mesmo nas coisas mais comezinhas podemos testemunhar este fenômeno. Por exemplo, atirar as culpas ao árbitro alivia-nos da maçada de ter que reconhecer que o adversário foi superior. O árbitro expiatório perpetúa o espírito de clã do qual não nos queremos livrar.
Por esta razão, quando vejo uma chusma de gente à procura dum culpado para acontecimentos extraordinários lembro-me da estória do bode expiatório.
.
Rb
Já sabemos que as matas têm excesso de concentração de eucaliptos e pinheiros que, ao que dizem, são facilitadores da propagação de incêndios.
.
Quando os incêndios deflagram em sintonia com tornados, trovoadas secas, fogo posto etc tornar-se incontroláveis quaisquer que sejam os meios usados.
Um prédio em Londres também ardeu por completo. Os bombeiros também não conseguiram debelar um incêndio que se propagou de supetão alimentado por revestimentos inflamáveis.
Lá, como cá, não haveria grande coisa a fazer... excepto proibir o uso de revestimentos inflamáveis e/ou a plantação de árvores facilitadoras da propagação.
Num acidente excepcional, com causas provavelmente fortuitas, não tem que haver necessariamente um culpado. Mas há culpados no passado e no presente pelas decisões ou omissões de não controlar devidamente as densidades arbóreas.
Como se está a perceber a necessidade em expiar a culpa leva alguns pelo lado mais fácil. O lado que não resolve coisa alguma.
Parece que se se exigir a demissão dum qualquer governante se resolve o problema das florestas.
Eu tenho a ideia oposta. Agora que aconteceu uma tragédia, evitável ou não, os que lá estão estão muito mais pressionados para tomar decisões sérias. Exige-se dos actuais que, finalmente, agarrem o touro pelos cornos.
.
Rb
Este Ricciardi tornou-se no maior troll da internet e arredores, é dar-lhe a taça.
Quanto ao Costa, coveiro José? Esqueça isso, a sua análise falha sempre por aí, ainda se rege por princípios e valores.
O Costa, gordo como está, parece um sempre-em-pé. Nem um downburst o deita abaixo.
Nã tencionava voltar a este assunto por parte de quem sabe tudo
Net
« Na maioria das reações que geram a combustão, o comburente encontrado normalmente é o oxigênio. A porcentagem de oxigênio existente no ar atmosférico é de aproximadamente 21%. Sempre que a percentagem de oxigênio cair abaixo de 16%, o mesmo já não alimentará mais a combustão. Sempre que nós conseguirmos manter uma percentagem de oxigênio abaixo de 16% em determinado local, estaremos afastando um dos lados do triângulo do fogo, e consequentemente extinguindo o mesmo. A este método de extinção do fogo é dado o nome de ABAFAMENTO. »
se existisse vigilância
era possível controlar qualquer fogo
AOS era um ditador que obrigava as populações a lançar balões e fazer queimadas
assisti à última em 53 numa zona duns 30he que estivera vários anos de pousio e tinha estevas de 3m
encontrava-se rodeada de oliveiras e sobreiros
as chamas atingiam mais de 5m e incomodava o barulho da progressão do fogo
o calor deixou suado como nunca me tinha acontecido
uns companheiros de escola apanhavam coelhos com sacas
esta cena ainda hoje me arripia
Papagaio e cuco. É tudo o que merecem os seus comentários.
*Caro ----, caro ----------, já saiu uma explicação do comando da GNR sobre o que aconteceu na EN 236. Em suma, morreu gente naquela estrada porque ninguém previu aquelas circunstâncias excepcionais e, muito mais do que isso, eram imprevisíveis. Isso foi já esclarecido. Curiosamente, isso tem sido ignorado de forma geral, ora pela imprensa, ora pela "rede". Ou porque não interessa ou porque, como é sabido, explicações da cadeia de comando são, por definição e natureza, suspeitas (somos todos afetivamente anarco-liberais). Claro que isto apenas se resolve com uma catarse colectiva provocada pela expiação dos agentes da GNR que estavam ali, com penas longas de prisão. Porque, obviamente, perante uma tragédia desta dimensão, não bastaria uma responsabilização politica de ministros, não é?
*blogue e nome de comentadores propositadamente ocultos
Não se trata de arranjar culpados ou de qualquer catarse. É uma coisa muito mais prosaica: a Verdade sobre o que se passou.
Se a Protecção Civil aconselhou moradores a sairem das aldeias como é que isso foi e quando foi. Se a GNR desviou automobilistas do IC8 para a EN236-1 como é que isso foi e quando foi. Quem mandou.
Simples. Quem tem medo das respostas a estas questões?
É mais perverso tentar arranjar a explicação sobre a fatalidade do que a explicação sobre a responsabilidade dessas decisões. E não estou a falar de culpa que é coisa diversa.
Neste caso admito que nunca se chegue a encontrar alguém culpado perante o circunstancialismo exposto. E em julgamento seriam absolvidos, estou certo.
Porém, a Verdade tem um caminho. E andam a tentar desviá-la para atalhos como a EN236 para a liquidar.
Basta terem liquidado as pessoas...
Por outro lado estou farto de papagaios que repetem a versão do governo e de cucos que em vez de fazerem um blog vêm ao de outros deixar as provocações.
em 49 havia um brasileiro que cantava
'tomara que chova 3 dias sem parar'
infelizmente o ano vai seco
e as trovoadas secas chegam geralmente em agosto
a simples palavra 'combustão' dá para um trabalho de cerntenas de páginas
desdobramento do triângulo do fogo:
combustível
comburente
ignição
a culpa é do grego que roubou o fogo aos deuses e foi penalizado
boa noute
vou tomar banho
e dormir 4-5h
"O que me parece é que improvisaram tudo. Ao acaso. E foi isso que matou as pessoas".
Está a chegar a mesma conclusão que eu cheguei no domingo 18-06-2017. Trataram até á última aquele incêndio como algo menor. Quando perceberam que a coisa estava a descambar, o centro de comando, que penso ser a protecção civil, tomou decisões ao calhas, daí o fecho do IC8 que ainda piorou e muito a situação e também essas instruções à população, que vem no elmundo. Essas instruções são absolutamente surreais. Será que a proteção civil ligou a todos os moradores que estavam a ser cercados pelo fogo ou ligou só para aquela casa? Ou ligou apenas para algumas casas?
A proteção civil tinha pouca informação porque haviam poucos homens no terreno. E quanto a helicópteros e aviões, a população daquelas aldeias diz não ter visto nenhum naquele dia.
Agora, a protecção civil só trata aquele incêndio, num dia de calor infernal, com pouca humidade, numa zona onde já não ardia há mais de 10 anos, como algo menor porque houve indicações para ser tratado dessa forma.
O relato das pessoas que estavam nas aldeias em perigo é óbvio demais e fez me logo ter quase a certeza que a resposta ao incêndio foi diferente das respostas que costumam ser dadas por parte da protecção civil. Porque é que a resposta foi diferente desta vez? Porque a pressão orçamental está a incidir de forma brutal nos serviços prestados pelo estado. Ao contrário de anos anteriores, decidiram tomar decisões económicas no momento em que existia um incêndio florestal. Foi a austeridade absurda que este governo está a realizar que matou aquelas pessoas.
O facto de a PJ descobrir logo a árvore do crime, quando se percebe que não há nenhuma, as omissões do IPMA e a tentativa de se enquadrarem na história do governo, a candidatura ao subsídio aos eucaliptos que se iniciou uma semana antes. O fogo em Andaluzia quando o Português acaba de ser extinto. Tudo isso nos parece levar noutra direcção. Na verdade penso que está tudo ligado. Acredito que na realidade a preocupação dos governos e da proteção civil não é terminar o mais rápido possível com um incêndio tal como foi dito num post do Blasfémias. Mas nenhum governo quer ouvir falar em morte de civis em incêndios florestais. Neste caso cruzou-se uma história já antiga de interesses económicos com os incêndios florestais e a absurda austeridade levada a cabo por este governo.
Sabe quem é o famoso "cronista" do El Mundo?!
Já está por aí. Que manobra NOJENTA......correu mal.
Temos pena.
Desvio Colossal
Uma explicação trivial (mas palavrosa) para o maior crescimento económico do milénio Maio
18
O crescimento do PIB de 2,8% – o ritmo mais alto do século, como as televisões não se cansam de repetir – deixou muita gente surpreendida, algumas pessoas radiantes e outras naturalmente desgostosas. A surpresa é justificada, porque nas análises que fui lendo nos últimos tempos não havia nada que sugerisse uma aceleração tão forte. Mas penso que a ‘explicação’ para este crescimento, se é que assim lhe podemos chamar, é mais prosaica do que se presume.
A situação, aliás, traz-me à memória uma rábula de 2013, quando o desemprego interrompeu inesperadamente a trajectória de subida e desatou a descer por ali abaixo. O choque entre as expectativas e a realidade criou uma dissonância cognitiva tão grande na altura que assistimos a um longo desfiar de teorias da conspiração para provar que o desemprego “real”, ao contrário do que se pensava, não só não estava a subir como tinha na verdade estabilizado em torno dos 25%. Assim de cabeça lembro-me dos: É tudo uma questão de sazonalidade, Os desempregados estão a voltar à agricultura de subsistência (ver aqui também), O desemprego desce mas é todo precário, O IEFP está a esconder os desempregados em acções de formação (e a queimá-los na área 51), É a emigração que fez desaparecer o desemprego (ver aqui também), É o Estado que está a contratar e É tudo isto e muito mais.
Mas a verdade é que os factos eram claros e a explicação simples. O desemprego estava a diminuir porque as recessões são cíclicas por natureza, e depois de atingir os 17% era difícil fazer outra coisa que não fosse descer. O facto de o ponto de partida ser tão alto, conjugado com uma quebra estrutural na relação entre PIB e emprego (ver aqui, aqui, aqui, aqui), justificava a descida sólida e consistente do desemprego. O desemprego caiu muito pela mesma razão que o crédito aumentou imenso: porque tudo o que sobe acaba por descer.»
fomos lançados às feras
o único eleito assiste e ajuda
"A proteção civil tinha pouca informação porque haviam poucos homens no terreno. E quanto a helicópteros e aviões, a população daquelas aldeias diz não ter visto nenhum naquele dia."
Também desconfio que não houve heli algum na tarde de Sábado. Porém, foi isso que foi comunicado "oficialmente" na Protecção Civil. E depois até foram indicados mais dois.
Se foi assim, ou seja se não houve nada, é uma falsificação grave, para sacudir água de capote.
Oh joserui, eu não sei quem é vexa, mas pela forma como insiste em acariciar-me(cada um tem as taras que quiser) com palavras bonitas, constantemente, não posso deixar de lhe dirigir também umas palavrinhas amigas.
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Pois bem, assim de repente, não o imagino, enquanto gnr, a encaminhar 40 pessoas para a morte (só os psicopatas podem considerar uma barbaridade dessas) mas, imagino-o como um sacerdote Inca a sacrificar 40 virgens como oferenda aos deuses da chuva.
Note bem, em todo e qualquer incidente, se o analisarmos à lupa, encontraremos sempre falhas, falhinhas e erros. Em centenas de operacionais no terreno podemos sempre detectar falhas.
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A Verdade porém vai para além das falhas que ocorrem em todos os incidentes.
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A Verdade não se socorre da mentira para vingar. A Verdade vai à raiz dos problemas.
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E o que é a Verdade?
A verdade é que os invocadores do diabo que afinal não veio e os seus secazes, querem muito encontrar neste caso aquilo que ele não tem. Querem, através da desgraça de quem sofre, retirar dividendos tribais.
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Sim, vão encontrar falhas e decisões que acabaram por não resultar bem. Encontra-las-ao sempre e em qualquer situação.
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Mas a Verdade verdadinha é que um fenômeno extremo como o de Pedrógão só é potenciado porque durante décadas se deixou plantar densidades arbóreas fora de controlo.
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Os gnrs que desviaram o trânsito fizeram-no com boa intenção na convicção de que estavam a salvar vidas. A proteção civil que contactou a população para alertar fizeram bem e a intenção era a mesma. Não estavam à espera do downburst. Ninguém espera um fenômeno tão extraordinário que inverta a lógica das decisões tomadas.
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Onde podemos todos pedir satisfações é, isso sim, nas falhas graves e reiteradas do tal sistema sirespe. Não apenas as pessoas normais tem o direito a exigir responsabilidades aos responsáveis por esse sistema, como também assiste o mesmo direito mesmo aos seguidores do invocador mor do diabo. Também eles são filhos de Deus, embora primos do demónio.
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Por fim, não me choca que vexas se divirtam à procura dum bode expiatório. Não me choca porque é um fenômeno bem portugues. Ora, vexa como bom português não foge à regra. No fundo a necessidade em ver sangue suplanta o dever de exigir aquilo que realmente tem de ser feito para minorar incêndios.
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É porque se tribalizam os problemas nacionais que eles nunca são resolvidos.
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Olhe, dê graças a si mesmo, portanto.
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Rb
Este imbecil marrano sofre do complexo da culpa.
Pela lógica do mongo, em não podendo haver intenção deliberada maligna, nem é preciso sequer alguém ter a triste ideia de apurar responsabilidades.
Epá! Desampare a loja! Vá embora!
Não percebe o que escrevo? Suma-se daqui para fora que anda a meter nojo pelo que escreve.
Tenha alguma vergonha na cara e saia daqui. Ou a boa educação que lhe ensinaram leva-o a provocar as pessoas e a não ligar a quem lhe diz para sair da sua casa?
É a irresponsabilidade ao poder.
E viva toda a irresponsabilidade, desde que não seja a da tribo contrária.
Por medo da culpa.
Os cabrões ainda esperneiam por causa da culpa de mandarem crucificar Cristo.
É um provocador nato.
Um dia destes tenho que o empurrar porta fora. Não queria chegar a isso, mas vai ter que ser.
O tipo é estúpido e faccioso em último grau.
Não entende. Deu-lhe para a culpa e soa-lhe bem essa rábula do bode do deserto e é por uma boa causa. Branquear a geringonça.
Sempre. Em nome da tribo vale tudo. Até dar este espectáculo de imbecil que desconhece o que seja responsabilidade porque a confunde com culpa.
Mas ele faz sempre esta rábula de felisteu.
Desata a apontar o dedinho da culpa aos outros e as más intenções porque inverte tudo e nem se enxerga.
Não enxerga que ele é que se está nas tintas para toda a verdade e toda a gente, porque primeiro está a defesa do Partido.
Qualquer pessoa bem formada, quando o convidam a sair de uma casa que não é a sua, sai.
Este nem sai e faz gala em vir para aqui simplesmente provocar. Não contribui para discussão alguma porque o nível de imbecilidade é atroz e o sectarismo impele-o a defender a causa como se fosse uma missão.
E vem para aqui armado em cuco e papagaio, nem ligando a invectivas porque se sente imbuído do espírito dessa missão de confundir as pessoas.
Arre!
Evito insultar porque é inútil e estéril. Mas este provoca os insultos. Só com grande esforço me contenho.
Arre!
E é isso mesmo que o tipo pretende: aborrecer. Um sádico, portanto.
E vai continuar porque é isto que o tipo quer: incomodar e aborrecer. E como vê que consegue, vai continuar.
A única coisa a fazer é cortar-lhe o pio. Outros já o teriam feito há muito, mas não gosto de o fazer.
A alternativa e não ligar. Nem tenho lido o que escreve, mas como são sempre lençóis lá escapa uma ou outra que é sempre o mesmo paleio de papagaio.
Parece os da Câmara Corporativa e o padrão é igual: incomodar e malhar numa suposta "direita".
Enfim, cambada de imbecis.
É um beto estúpido que deu em socialista
AHAHAHAHHAHA
Diz que até era do PSD
":O)))))))))))
É estúpido a um grau que dá para entender como a Natureza tende a compensar onde biologicamente falha- lá nasceu riquinho,à falta do todo o resto.
Eu cá cheguei à conclusão que o mais eficaz seria marcar os comentários - por exemplo, pôr "BURRO" ou "XUXA" à junto ao nome do autor ou no comentário.
Assim quem quisesse ainda podia ler os ditos, mas já devidamente avisado do teor - e sem impedir o sacro-santo direito à libardade de expressão...
Não sei se o Blogger permite fazer isso...
Temos censura sobre o caso do """jornalista""" do El Mundo?!
Não é conveniente, é?!
Que censura? que jornalista?
O da entrevista? é mentira? foi inventado por algum jornalista? Aquela família não existiu, foi tudo farsa?
V.s nunca contam nada. Desbobina lá o que queres insinuar.
Eu também acho que se deve deixar ficar, quanto mais não seja para que se confirme que só gente com QI negativo se mete nestas missões de branqueamento.
Eles conseguem até insultar os chefes. O Próprio Costa é um perverso que quer fazer bodes de expiação porque é a favor do inquérito.
O Presidente nem se fala. Outro maquiavélico que não entende que a explicação já está dada- foi um fenómeno.
Até podem ter nascido xuxas com cabeça de burro durante a ocorrência desse fenómeno terreno.
Um milenarismo.
A verdadeira identidade do """jornalista""". ;-)
E não....não estou com partidarites nem sectarismos esquerda/direita.
Por questões sanitárias não voto desde 1995. A última pessoa em quem votei foi em Fernando Nogueira que, presumo que também por questões sanitárias, se afastou definitivamente de toda a actividade política.
Em relação a esta questão o que me irrita é que não gosto é que me tomem por parvo. Só isso.
O que é que o tal jornalista escreveu de tão grave ou falso?
Deu uma opinião baseada em factos: que o Costa iria chamuscar-se com isto. É falso, porventura?
Pode ser desagradável para esta gente que governa, sendo um jornal estrangeiro a escrever. Mas é a vida...
O que é anormal é a tentativa de desmascarar quem foi o jornalista.
Já se esqueceram da operação Câmara Corporativa, paga com dinheiros públicos?
Não chega para vergonha?
Qual jornalista?
O que fez a entrevista citada no post?
É mentira?
Responde lá e deixa-te de mariquices.
Eu tomo-te por parvo. Estás a demonstrar parvoeira e não és capaz de responder se há algum jornalista que tenha inventado este relato da família de Várzeas que conta que foi a Protecção Civil que mandou fugir.
O que é a verdadeira identidade? o nome próprio? altera os factos relatados?
Se assim for tens de chamar mentirosos a muitos mais já que o uso de pseudónimo em nada modifica a verdade ou mentira do que se relata.
A entrevista do El Mundo á família portuguesa de Varzeas está assinada por Martin Mucha
Sabes quem ele é e foi descoberto que usa uma identidade falsa para poder inventar entrevistas?
Foi isso que descobriste e que fez com que te sentisses mais inteligente que as outras pessoas?
E não a insultei e não vou baixar o nível.
Não se trata do conteúdo da entrevista. Trata-se de imposturice em relação à identidade. Só isso.
Some things die hard. A Zazie ainda está mais irritadiça do que nos tempos em que era comentadora (e panegirista) residente do Dragoscópio, irra!
No Pastilhas portava-se melhor. :-)
Ora vamos lá a ver: a imposturice em relação à identidade. Poderia servir até para reflectir porque razão tal sucederá e as explicações não são nada animadoras.
Por mim pode ser por medo de quem manda nos media portugueses, por interpostos directores. Quem trabalha nos media tem medo dessa gente da corte, como escreveu Paulo Baldaia que evidentemente é um dos que também tem medo, mas é dos menos maus.
Portanto, insistir nesse tema levará a que se questione qual a razão do anonimato e a explicação tem um destino: o actual governo que não tolera dissidências.
A velha teoria do "quem se mete com o PS leva".
Qual identidade?
Já lhe perguntei e v. não responde.
O autor da entrevista- o tal Martín Mucha é mentira?
V. está a plarar coisas e ainda nem se deu conta da falta de lógica do que escreve.
1- Há uma historieta com um jornalista português que escreve no El Mundo com pseudónimo e que teceu comentários em relação ao Costa. Comentários subjectivos mas sem factos inventados.
2- Há um outro jornalista chamado Martín Mucha que entrevista no mesmo Jornal espanhol esta família de Várzeas que conta factos que eram desconhecidos.
Conclusão- onde está a mentira factual pendurada na sua "indignação"?
Nota:
A mim sempre me encanitou a falta de lógica. Gosta de racionalidade em tudo e o que v. escreveu é irrracional.
Essa é uma verdade. Eles perseguem "dissidentes".
Só que, agora toda e qualquer entrevista do El Mundo já passa por ser da autoria do mesmo português encapuçado- logo é uma mentira o que lá vem escrito.
"...o actual governo que não tolera dissidências. "
Nem este nem todos os que lhe antecederam, com excepção do governo de Santana Lopes que era malta porreira.....e pagou por isso.
Os governos ao longo destes 43 anos toleram menos dissidências que o Estado Novo com a desvantagem que são sonsos. O Estado Novo assumia o que queria.
Diferenças?
Há. Antigamente chamava-se censura. Agora são "critérios editoriais".
Repito: não se trata do conteúdo da entrevista, nem se é verdade ou mentira.
O jornalista é tão espanhol como eu sou inglês.
Agora inventaram Abrantes espanhóis.
ehehehe
O Martín Mucha e o Sebastião Pereira são o mesmo dissidente perigoso, vendido aos espanhóis para deitar abaixo a Geringonça
":O))))))))))
Quero que a geringonça e a oposição se lixem.
Sou mais Assembleia Nacional do que Assembleia da República....para bom entendedor.....
"Os governos ao longo destes 43 anos toleram menos dissidências que o Estado Novo com a desvantagem que são sonsos. O Estado Novo assumia o que queria.
Diferenças?
Há. Antigamente chamava-se censura. Agora são "critérios editoriais"."
De acordo.
Volto a perguntar e é a última vez que lhe respondo:
Que autor de que entrevista?
A do El Mundo feita pelo Martín Mucha à família portuguesa é a mesma pessoa que assinou Sebastião Pereira noutra coisa diferente?
Se não souber responder a isto, está a conversa acabada e apenas confere que nem sabe do que veio aqui insinuar.
E estou mesmo a perguntar porque não sei nem li em parte alguma que esta entrevista tenha sido feita pelo mesmo português que assina Sebastião Pereira.
Onde é que isso vem escrito?
A Zazie acredita no Pai Natal. Eu deixei de acreditar aos 6 anos quando vi a minha mão e colocar, à socapa, as prendas ao pé da Árvore de Natal.
Detesto estes fretes, venham da Direita, da Esquerda ou do raio que os parta a todos.
Mais uma vez: não é a veracidade e o conteúdo. É a tentativa de frete político, tão típica desta coisa a que chmamam Democracia e tal....
Essa do Sebastião é uma vergonha. É de notar que actual oposição (que me merece a mesma consideração que o actual governo, ou seja....NENHUMA) também tem as suas "Câmaras Corporativas", a começar no Blasfémias e a acabar nas caixas de comentários do Observador.
A 25 de Abril de 1974, estive num dos muitos quarteis que ficaram quietos, quedos e mudos. Ordens. A 25 de Novembro, com a casa a arder, lá tivemos que saír. Too little, too late.....como se vê......
Ó homem, desembuche!
Está a falar de quê? Eu não ainda não percebi nada!
Se sabe quem é o tal jornalista, diga. Ou aponte para onde se diga!
Agora estar para aqui com rodeios e insinuações...
Quem é o Sebastião!?
Não me meto nisso....mas basta percorrer a net.
Abrantes ....há muitos ;-)
Não se mete, mas quer que os outros se metam...
Deve ter havido muitos a pensar assim no 25A... e deu o lindo resultado que deu.
o jornalista conhecido por
António Valdemar
chama-se
José Medeiros
sempre o tratei por António
para não confundir com
José Medeiros Ferreira, falecido há 3 anos de cancro do pancreas
a jagunçada anda desesperada
diz-se que
'há merda no beco'
o PR é uma vergonha a todo o tamanho
"Deve ter havido muitos a pensar assim no 25A... "
Ordens. As Forças Armadas têm hierarquia. Naquele dia a maior parte dos quartéis ficou parado porque foi isso que a generalidade das chefias entenderam.
Sendo eu oficial não era General.......nem Capitão :-) , ok?!
A 25 de Novembro entendeu-se de forma diversa, demasiado tarde.
Curiosamente (ou talvez não) só se avançou em Novembro quando o verdadeiro 25 de Novembro (do ponto de vista "técnico") ocorreu na célebre reunião de Tancos.
Diz que diz que diz que o Major Otelo se entreteve, naquela noite, em longa e amena conversa com o PR, Marechal Costa Gomes e depois.....foi para casa. O PC mandou tudo ficar quieto e xixi e cama.
Apareceram alguns paraquedistas e uma malta ali para os lados da Ajuda. E foi isso.
Não desembucha nem explica a que título veio para aqui dizer que havia censura.
O José fez um post acerca da perseguição ao tal Sebastião Pereira.
Depois publicou uma passagem do El Mundo com texto de outro jornalista neste post.
Que é que isto tem em comum e onde está a "censura"?
Blogger nelson disse...
Temos censura sobre o caso do """jornalista""" do El Mundo?!
Não é conveniente, é?!
26 de junho de 2017 às 12:02
Que é isto?
Dá para entender?
Que raio de censura se o post acerca do tal jornalista está mais abaixo?
E é nojento o quê?
Só se for a perseguição.
Para que é que veio para aqui com isso? não leu o texto do El Mundo? No El Mundo são todos Sebastão Pereira?
Que raio de coisa é essa de: Sabe quem é o famoso "cronista" do El Mundo?!
Já está por aí. Que manobra NOJENTA......correu mal.
Temos pena.
26 de junho de 2017 às 04:36
Que manobra nojenta?
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