"António Costa já tinha dito que queria apurar responsabilidades e pedir respostas às várias forças intervenientes no combate aos fogos para tentar entender por que é que tanta gente morreu numa estrada por onde não deveria haver ninguém a circular.
O primeiro-ministro confirmou que nenhuma das autoridades competentes deu ordem para encerrar a Estrada Nacional 236, onde morreram 47 pessoas durante o incêndio de Pedrogão Grande, porque a dimensão da tragédia que se veio a verificar era, nessa altura, impossível de prever. “Que eu tenha conhecimento, não há nenhuma instrução específica para o encerramento daquela via [EN236], conforme aqui diz a GNR”, afirmou o chefe do Governo.
Não foi dada essa instrução pelo comando da Guarda, pelos militares da Guarda no local e, provavelmente, também não pela Autoridade Nacional de Proteção Civil”, disse António Costa que já recebeu uma resposta oficial da GNR. “O fogo terá atingido esta estrada de forma totalmente inesperada, inusitada e assustadoramente repentina, surpreendendo todos, desde as vítimas aos agentes de proteção civil, nos quais se incluem os militares da Guarda Nacional Republicana destacados para o local”, leu António Costa numa entrevista a TVI.O primeiro-ministro considera que a resposta da GNR “corresponde à descrição do dramatismo e da rapidez com que tudo aconteceu naqueles 400 metros daquela estrada”, mas, questionado sobre se aceita essa explicação, disse que “a resposta final” vai surgir “no devido tempo”.
Muito bem. Ninguém mandou fechar a N236. Então porque mandaram fechar o IC8? Tem alguma lógica? Não era muito mais perigoso deixar aberta a N236 independentemente das circunstâncias anómalas do incêndio, perante as características dessa via? O fumo não era visível, da IC8 onde os agentes da BT se encontravam? E já sabem se algum militar da BT mandou desviar o trânsito para a N236 ou não? É que há pelo menos três testemunhas a afirmar tal coisa.
E afinal se as pessoas se desviaram do IC8 então fechado, para tal via, aberta, quem as mandou seguir por aí? Ninguém? Foi por iniciativa própria? E os elementos da BT que estavam ali a fazer, então? A fiscalizar o corte do IC8 e a deixar aberta a N236, enviando ou deixando seguir as pessoas para uma morte provável e que foi certa para muitos?
O comandante dos bombeiros locais disse nas tv´s que a N236 não foi cortada porque a evolução do incêndio foi muito rápida. Ora então se foi assim rápida porque cortaram o IC8 e deixaram abertas as outras vias, incluindo a N236? Pensavam que o importante era cortar apenas o IC8 e o resto não era?
Incompetência é a única explicação. E não há desculpa para tal incompetência. E tal incompetência deve imputar-se a quem coordenou as operações, ou seja a Protecção Civil.
O resultado directo desta incompetência objectiva é o número de mortos: 64. E quem foi incompetente sabe que é assim.
Estatisticamente será um dos fogos mais mortíferos do mundo, das últimas décadas. Temos por isso mais um record e provavelmente o número de responsáveis por tal é muito reduzido.
Há um princípio de "unidade de comando" nestas situações e há uma unidade de comando político e outra operacional.
A unidade operacional tem muitas explicações a dar, sobre o assunto. A política anda a dá-las em modo patético e faz perguntas a que deveria saber responder-e não sabe.
O resultado fala por si: mais de seis dezenas de mortos e tal é um número insuportável para que não se façam perguntas e se exijam respostas àquelas unidades operacionais e políticas. Não devem ser estas a fazer perguntas públicas àquelas porque a responsabilidade é comum e é ridículo que um primeiro-ministro que ainda por cima esteve no terreno, ainda não saiba as respostas e dê um espectáculo público de desresponsabilização política que só ao mesmo cabe fazendo de conta que não lhe compete informar e dar as explicações que deveria ser o primeiro prestar.
43 comentários:
Neste país funciona tudo na base do improviso, do jeitinho, do obscurantismo técnico e principalmente do desenrasque… Planeamento, preparação, estudo, "ordenamento da floresta", são tudo conceitos vagos para encher discursos sem nenhuma aplicação prática ou correspondência com a realidade. O que é preciso é esfolar algum e o resto logo se vê…
Mesmo na Madeira, um território pequeno e teoricamente gerível, foi o que se viu. A inaptidão e falta de preparação para quando há "azar" é por demais. A única coisa que pode surpreender é morrer tão pouca gente.
Mas não estou a referir-me só às "autoridades" ou "desautoridades", a populaça é igual ou pior. Fala-se do abandono e o que está ocupado é pior… deixam tudo a mato, plantam eucaliptos até ao limite do terreno do vizinho (quando respeitam os limites), garrafas de gás, combustíveis e toda a casta de tralha ao monte, sem qualquer segurança… Contam-se pelos dedos as pessoas com preocupações de segurança e um olho no futuro.
O grande cretino. O sacana finge que faz um inquérito e responde ele próprio.
Que treta é essa de "ser muito repentino". Demora quantos dias a ser fechada uma e deixada aberta a outra?
O que é impressionante é que o gigantesco número de mortos nada tem a ver com a área que ardeu.
Aconteceu tudo numa área pequena de uma estrada nacional.
Nem sequer podem dizer que foi ao acaso na propriedade de cada um.
Uma estrada é pública e a passagem ou corte dela não é determinada pelos cidadãos.
Irritante como o tipo é vigarista na forma como fala.
Raio do homem que aquilo é paleio de vendedor de feira.
Paleio de cigano.
É isso mesmo.
E o aldrabão das selfies, que jurou a pés juntos que não havia falta de meios, nem de capacidade ou competências, não leva com esta pelas fuças?
http://www.dn.pt/portugal/interior/pedido-de-socorro-chegou-a-bruxelas-apos-as-quatro-da-manha-8572204.html
Pensemos num país civilizado.
O que haveria?
Supervisão aérea (hoje até com um drone).
Para a próxima usem os submarinos.
Políticos reles que não param de destruir Portugal.
A democracia é a ascensão da escumalha.
Leitura recomendada:
https://impertinencias.blogspot.pt/2017/06/nos-vistos-por-eles-inoperancia-na-luta.html
O governo não sabe que fazer, pura e simplesmente. A estrutura de combate a incêndios é um emaranhado de coordenações e autoridades que ninguém se entende. Agora também é preciso fazer as perguntas certas e lógicas. O que o José inventa não tem ponta por onde se lhe pegue. Não há nada de extraordinário no fecho do IC8 e no desvio para a 236. O fogo lavrava nas margens do IC8 logo o natural é encerrar essa auto-estrada e desviar o trânsito para uma via que esteja a sul do incêndio. Afinal a estrada está a sul, mas sobretudo a oeste, como perpendicular à linha de fogo. Que surgisse aí outro fogo era uma possibilidade, mas entre a possibilidade e a realidade de um incêndio declarado, percebe-se perfeitamente a decisão da GNR. Obviamente, com a desordem que vai na protecção civil, a ordem de encerrar uma estrada e manter aberta outra foi tomado ali mesmo pelos agentes. Isto decorre logicamente da simples observação de um mapa. Não há necessidade de inquérito nenhum, a não ser para tapar os olhos ao povo. O problema é outro: a desorganização manifesta das estruturas de combate aos fogos, bombeiros dependem de uma autoridade, gnr de outra, militares de outra, e por cima, sem o respeito dessas forças, uma suposta protecção civil. Se à evidente falta de autoridade da protecção civil se juntar a impressionante incapacidade e inabilidade da ministra da tutela, a fragmentação de responsabilidades na prevenção por vários ministérios, temos a bagunça que explica a tragédia.
Tendo em conta aquilo que se sabe até ao momento é fácil ter uma ideia sobre o que aconteceu:
Quando o incêndio começa por volta das 14h00, começam-se a deslocar bombeiros de zonas próximas e deverá ter sido feito algum contacto com a proteção civil. A proteção civil terá contactado o secretário de estado, este a ministra da admin. interna, que por sua vez contactou o primeiro ministro e este consultou o ministro das finanças. Perante o controlo de gastos que existe por parte do ministério das finanças (em tudo o que não seja salários) o ministro terá de ser contactado sempre que exista necessidade de gastos extraordinários. Como o dinheiro para combate a incêndios vem actualmente e por decisão deste governo do orçamento para segurança interna, a ministra da admin. interna terá também ela de tomar decisões económicas relativamente aos gastos realizados no combate a incêndios. Ela e o Centeno terão sido ambos informados no início da tarde do que se estava a passar. Como não estamos ainda na época de incêndios (embora todas as previsões meteorológicas apontassem para um sábado de calor extremo) e as primeiras informações seriam de um incêndio de pequenas dimensões, foi tomada a decisão de deixar a combater o fogo apenas as corporações de concelhos vizinhos. Isto explica o porquê de :
Os habitantes das aldeias mais atingidas relatarem que estiveram a tarde toda a pedir ajuda através do 112 e ligando directamente para os bombeiros e ninguém veio ajudar. Isto deita por terra a teoria do incêndio repentino. Mais do que uma pessoa já disse que estiveram a tarde toda a pedir ajuda sem qualquer resultado.
Quando foi comunicado á gnr que seria necessário fechar o IP8, por volta das 19h00, não havia informação suficiente para evitar encaminhar as pessoas para o meio do fogo. E não havia informação suficiente porque eram poucos aqueles que estavam no terreno a combater o fogo. O problema não foi o fogo repentino. O problema foi a falta de homens no terreno, que originou a total ausência de ajuda das populações e ausência de informação. Os locais falam que não viram um único avião ou helicóptero a sobrevoar a zona. Para além disso, quer me parecer que as operações foram comandadas á distância através de muita intermediação. As testemunhas falam que a GNR os mandou para o meio do fogo, para a estrada da morte, mas no caso do Inglês, a verdade é que ele terá saído do IC8 perto de pedrogão grande e não na ligação entre o IC8 e a N236-1. Isto significa que a GNR terá recebido instruções para mandar todos os carros para fora do IC8 entre Pedrogão Grande e a ligação á N236-1 e para sul. Só falta saber o que fizeram os GNR que estavam a fechar o IC8. Nenhum GNR morreu, o que parece indicar que se em vez de encaminharem as pessoas para fora do IC8, lhes tivessem pedido para seguirem a própria GNR, a maior parte das pessoas que faleceram estariam vivas. Muito provavelmente a GNR terá continuado na IC8 a encerrar a via, o que vai de encontro áquilo que o José disse, o IC8 seria na realidade o sitío mais seguro para se estar. Não acredito que a GNR tenha tido qualquer responsabilidade nas mortes na N236-1. Limitaram-se a cumprir ordens de alguém, que não sabendo bem o que estava a acontecer e já sem tempo para pensar decidiu tomar aquela decisão. Terá sido a proteção civil a dar a ordem, penso eu.
É óbvio que ás 19h00 ainda que se pudessem evitar grande parte das vítimas, seria impossível evitar todas as mortes, uma vez que existiam aldeias completamente encurraladas. Mas a verdade é que não houve nada de repentino, conforme se verifica através dos relatos das pessoas que estavam nas aldeias e que dizem que estiveram a tarde toda em perigo. Como as aldeias são muito próximas do IC8 e da N236, fácilmente se constata que se tivessem sido disponibilizados os meios necessários no momento necessário nunca aquelas duas estradas estariam abertas aos tránsito áquela hora.
A partir desse momento começa a desresponsabilização do governo, primeiro através do PR e depois através da PJ e do próprio governo com a ajuda da comunicação social, criando a narrativa da força da natureza incontrolável e repentina. Esse esforço imediato de desresponsabilização é uma prova cabal de que o governo sabe perfeitamente que todas as mortes são da sua responsabilidade. Nenhum governante perante uma situação destas começa por dizer que a culpa não é sua ou que foi feito tudo o que era possível, quando ainda nem se sabia o que tinha sido feito e o que tinha acontecido. Começaram por dizer isso porque já sabiam que eram responsáveis por aquelas mortes.
Minha conclusão: Foi uma decisão económica que transformou um incêndio grave, idêntico a muitos outros que já ocorreram em Portugal num dos incêndios mais mortais de sempre a nível mundial. Não quiseram mobilizar muitos meios e recursos para o que parecia ás 14h00 ser apenas um pequeno incêndio. O cancelamento do acordo para a compra dos Canadair e a informação dada anteriormente pelo PM de que os Kamov só voltariam a voar em 2018 devido aos custos de manutenção é a confirmação que faltava de que este governo pretende poupar dinheiro no combate a incêndios. Desta vez, a austeridade matou mesmo.
Vão deixar arder tudo.
Já o ano passado morreu gente.
É evidente que isto vai passar a acontecer todos os anos ou perto disso.
Evidente... e eles sabem que, podendo contar com meios aereos do estrangeiro, não há necessidade manter meios nacionais.
o monhé Dum Dum
'MATA QUE SE FARTA'
cadeia para o 'cumando'
Estamos entregues a estes: http://estadosentido.blogs.sapo.pt/a-quem-andamos-entregues-3823189
o Comandos arriscam cadeia
o comando monhé está sentado no ar condicionado
já nem sei se a geringonça é bandalheira ou rebaldaria
continua o branqueamento do monhé
o PR parece o picapau que fazia 'ruído' no quintal da minha Amiga
ontem o prof dr politólogo, que não distingue um 'calitro' dum pinheiro falava sobre a 'filoresta' ou sobre o que resta
entregues a anões
mais uns dias e o rectângulo chamar-se-à
''SERRA PELADA''
A raiva pode estar a toldar-me o espírito, mas lá vai:
O primeiro alerta para o incêndio ocorre por volta das 14.45. As primeiras mortes ocorrem depois das 19. Que raio de comunicações funcionaram neste período de mais de 5 horas? Para que serviu o famigerado SIRESP?
Como se explica o anúncio público das mortes, por volta das 00.00, umas boas horas depois dos carros ficarem presos na N 236?
Houve gestão política da informação?
E se foi o caso, poderia ter-se evitado mais mortes se a informação tivesse sido disponibilizada mais cedo?
Uma auditoria séria ao período que vai das 14.00 às 00.00 e temos crise de regime. Mas acredito que tudo farão para a impedir.
Miguel D
“Tiveram todos culpa no chegar-se a isto:/ infantilmente doentes de esquerdismo/ e como sempre lendo nas cartilhas/ que escritas fedem doutras realidades,/ incompetentes competiram em/ forçar revoluções, tomar poderes e tudo/ numa ânsia de cadeiras, microfones,/ a terra do vizinho, a casa dos ausentes,/ e em moer do povo a paciência e os olhos/ num exibir-se de redondas mesas/ em televisas barbas de falácia imensa.”
Jorge de Sena
temos um 'cumando' sub-urbano
De morte natural nunca ninguém morreu.
Não foi para morrer que nós nascemos,
não foi só para a morte que dos tempos
chega até nós esse murmúrio cavo,
inconsolado, uivante, estertorado,
desde que anfíbios viemos a uma praia
e quadrumanos nos erguemos. Não.
Não foi para morrermos que falámos,
que descobrimos a ternura e o fogo,
e a pintura, a escrita, a doce música
novamente Sena
triste espectáculo o da geringonça e do PR
já ganharam todas as eleições possíveis
o Diabo sempre à porta
'os pobres que paguem a crise'
Os eucaliptais propriedade das indústrias de papel não ardem. Não há incêndio que os afecte. São cuidados.
Os eucaliptais plantados por outros proprietarios ardem tão bem quanto as almas condenadas aos infernos. Não são cuidados.
A esquerda tradicionalmente advoga o fim dos eucaliptais. Por razões ambientais mas fortemente influenciados pelo pecado que o lucro das indústrias do papel convoca nos seus espíritos.
A direita portuguesa padece de equivalentes razões. Defendiam os eucaliptais por razão da virtude lucro e menosprezavam a vertente ambiental.
A lição que se pode extrair é que 1) os eucaliptais são necessários ã indústria (Portugal tem as maiores indústrias de papel da Europa), 2) os eucaliptais plantados por pessoal sem preparação e cuidados resulta em catastrofe., 3) os eucaliptais plantados pelas indústrias não geram incêndios.
.
Esta equação é simples de resolver.
Proibir a plantação de eucaliptais (e outras culturas com semelhante perigo público) sem a prévia certificação dos bombeiros locais ou serviços equivalentes.
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As indústrias já o fazem e por isso não há incêndios nas suas matas. Os particulares nunca o fizeram e por isso há incêndios nas matas.
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E depois as câmaras municipais. Nao mexem uma palha para promover a limpeza das matas e controlo das densidades de segurança.
Se eu pedir à junta de freguesia para limpar o terreno vizinho com o meu, onde cresce vegetação sem controlo, não me respondem. Devem até achar estranho que se peça para limpar terrenos.
Com esta cultura não admira que um qualquer governo central consiga resultados.
Eles legislam. Fazem leis e até criminalizam uma montanha de situações.
Mas, hey, os incêndios não se apagam atirando o código penal para cima.
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Rb
Os eucaliptais propriedade das indústrias de papel não ardem. Não há incêndio que os afecte. São cuidados.
Os eucaliptais plantados por outros proprietarios ardem tão bem quanto as almas condenadas aos infernos. Não são cuidados.
A esquerda tradicionalmente advoga o fim dos eucaliptais. Por razões ambientais mas fortemente influenciados pelo pecado que o lucro das indústrias do papel convoca nos seus espíritos.
A direita portuguesa padece de equivalentes razões. Defendiam os eucaliptais por razão da virtude lucro e menosprezavam a vertente ambiental.
A lição que se pode extrair é que 1) os eucaliptais são necessários ã indústria (Portugal tem as maiores indústrias de papel da Europa), 2) os eucaliptais plantados por pessoal sem preparação e cuidados resulta em catastrofe., 3) os eucaliptais plantados pelas indústrias não geram incêndios.
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Esta equação é simples de resolver.
Proibir a plantação de eucaliptais (e outras culturas com semelhante perigo público) sem a prévia certificação dos bombeiros locais ou serviços equivalentes.
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As indústrias já o fazem e por isso não há incêndios nas suas matas. Os particulares nunca o fizeram e por isso há incêndios nas matas.
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E depois as câmaras municipais. Nao mexem uma palha para promover a limpeza das matas e controlo das densidades de segurança.
Se eu pedir à junta de freguesia para limpar o terreno vizinho com o meu, onde cresce vegetação sem controlo, não me respondem. Devem até achar estranho que se peça para limpar terrenos.
Com esta cultura não admira que um qualquer governo central consiga resultados.
Eles legislam. Fazem leis e até criminalizam uma montanha de situações.
Mas, hey, os incêndios não se apagam atirando o código penal para cima.
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Rb
Eu não tenho tv e só acompanhei online: alguém sabe quem foi o primeiro a fazer aquelas declarações do número de mortos que atribuiu a mirones que quiseram ver o fogo na estrada?
A que horas foi isso e quem disse?
Tudo se concentrou como sendo um incêndio em Pedrógão Grande e a maioria destas pessoas vivia naquelas aldeias fora com a ligação à estrada N123: Nodeirinho; Vila Ficaia; Figueiró dos Vinhos. E os de Pedrógão Grande tque morreram, ambém fugiram pela N123
E esses, sim. Estiveram sozinhos. Não há repentinismo algum no tempo em que os deixaram para ali sem a menor ajuda.
Agora, se a gnr não fechou a estrada nacional é porque nessa estrada não havia sinais de perigo. Na verdade a gnr afirma que não havia razões para a fechar e que havia razões para fechar a IC.
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Se não havia razões para fechar a nacional mas, afinal, foi nela que se deu a tragédia, então o incêndio só pode ter começado de supetao. Com ignicoes sucessivas.
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A vida tem destas coisas. Não há muito a fazer quando se conjugam factos improváveis. Mas porque há factos improváveis também ocorre haver incidentes.
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Este caso de Pedrógão parece-me um caso desses.
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Na Austrália há uns anitos morreram 170 pessoas numa tarde num fenômeno deste tipo.
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Rb
E ainda nem percebi em que parte foi cortada a IC8.
A IC8 é muito grande. Fica até mais perto dessas aldeias de onde morreu tanta gente.
Está aqui uma parte do mapa.
O Hajpachorra como sabe explicar tudo que explique a lógica e onde foi cortada a IC8 e o motivo pelo qual só pela N136 os habitantes daquelas aldeias podiam pirar-se dali.
https://gyazo.com/584c4d87875e70de37c2fcd703e6083d
Foram os mirones que impediram que se fechasse a N 136 e obrigaram a fechar de sopetão a IC8
Aponta aí no mapa, ó mongo, em que local desviaram as pessoas da IC8 para a N136
Foi um sopetão dado pelo raio na árvore que filmaram e que sabem que foi a única testemunha.
O chavão dos eucaliptos dá para tudo. Até dava para um incêndio ondev não tivesse morrido ninguém carbonizado numa estrada.
E dava para locais onde nem eram a árvore dominante.
O falta explicar é como é que morre tanta gente numa área tão pequena que não é mato e cuja tutela também não são os populares que a gerem.
Por ser uma estrada pequena envolta por árvores é que se propagou rápido.
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Não é crível que a gnr mandasse o trânsito por ali se se enxergasse incêndios a montante. Creio que a ideia foi desviar o trânsito do perigo visível na ic para outra estrada onde não havia esse perigo visível.
Não é crível mas, podemos sempre fantasiar que foram gnr's mauzinhos ou inconscientes ou, por que não, inspirados por belzubu para se vingar da incrível devoção que os português prestaram a Maria, a mãe de Deus que obrigou o diabo a venera-la, dizem. Não é por acaso que é sempre representada a pisar uma cobra.
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A solução é simples. Basta ler o artigo do arq. Teles (esse grande homem). Mas nunca foi feita. Organizar melhor os espaços florestais, em suma. E proibir a plantação de eucaliptos e pinheiros por particulares sem a devida autorização dos bombeiros.
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Rb
O José deve ter sido a primeira pessoa a colocar o mapa online e a deduzir em que local foi cortado o IC8 e desviados para a N236
Fica aqui para os espeertos mostrarem e explicarem a lógica do sopetão
https://gyazo.com/2c9c55f1f20c9349715baf9a8c81efcd
ò imbecil- explica lá onde foi cortada a IC8!
Explica lá o sopetão que demora tantas horas!
Vai ao jornal e pega na biografia de cada uma das pessoas que morreu e explica de onde vinham de sopetão para morrerem numa única estrada, como se mais estrada alguma existisse de sopetão e que foi tudo mirone espavorido a enfiar-se na N236
Já chateia tanta estupidez e virem com a treta a juzante dos eucaliptos.
Podiam começar por atribuir a culpa daquelas mortes específicas ao fenómeno da ignição.
Tem a mesmísisma lógica monga.
http://observador.pt/opiniao/um-pais-entregue-a-sua-sorte/
O artigo coloca a tónica do devido lugar. Dia quente, área de densidade florestal, histórico de incêndios. Surpresa para quem? Primeiro alerta pouco depois das 14... E depois?
Naquele dia houve ignições por todo o país, ardeu floresta e mato como ardem todos os verões. Mas aqui houve algo diferente, 64 vidas perderam-se. O sistema de Protecção Civil simplesmente não respondeu. Como se explica o que aconteceu nas horas seguintes às 14.00 de dia 17? Como disse o Rui Ramos, a reacção da "oligarquia" revela que esta reconhece a magnitude do que se passou e a necessidade de gerir com pinças a circulação da informação. O que denuncia a sua má consciência em todo este episódio revoltante.
Miguel D
Oh totóza, ele há uma tendência, calvinista, do pessoal ter necessidade de encontrar um bode expiatório. Um culpado. Botar a culpa aplaca a ira das frustacoes da vida. É como atribuir a culpa ao árbitro pela má performance duma equipa.
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Porém, nem tudo tem que ter um culpado ou culpados. Há coisas, conjugadas com outras fortuitidades, que escapam à razão.
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Olha, há uns anos choveu muito nos EUA e as cidades ficaram submersas. Quem é o culpado?
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Ninguém. Por mais meios e coordenacao que se tenha, things happens.
Aquilo que se pode fazer é usar a energia para fazer uma reforma a sério da floresta.
As culpas, se as houverem, são para ser tratadas pela polícia.
Podemos andar por aqui esperançosos que haja um erro aqui e outro acolá para exigir a demissão deste ou daquele mas não é isso que verdadeiramente interessa.
Os erros acontecem e as falhas também. E por acontecerem, porque somos falíveis, deve-se fazer a gestão da floresta que desincintive a propagação dos incêndios por erros, falhas ou até por ignicoes propositadas.
Seja trovoada seca ou fogo posto o resultado foi o mesmo. Nunca haverá meios para combater fenemenos desta dimensão. Não há. O que há é formas de gerir a floresta doutra maneira.
Eu espero que este seja o primeiro governo a tomar medidas sérias a este respeito. Tenho mesmo a impressão que fará o que nunca foi feito.
A bem da nação.
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Rb
Agora imagina. O gnr não vê fogo algum. Manda o trânsito por onde vê que não fogo. E no entretanto vem um gajo e começa a incendiar a floresta. Eu sei como fazem isso nas aldeias. Atam à cauda dum gato um fio com uma lata com combustivel a arder e o gato galga kilometros em alta velocidade a incendiar tudo. Nunca pára.
Que diz um gato diz trovoada seca. Vão quase dar ao mesmo.
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O gnr agiu com boa intenção é na posse dos dados que tinha. Agiu com diligência.
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Rb
pró caralho, imbecil.
Deixa-te de merdas de culpas de filisteu porque se trata de factos e de irresponsabilidades.
Aponta no mapa e faz o trajecto dos carros carbonizados e explica lá a diferença se tivessem seguido pela IC8
Porque o troço em que morreram estava para lá de Pedrógão Grande
Quem fugiu de Nogueirinho teve, obrigatoriamente, de passar pelo IC8
Portanto, se saíram depois disso do IC8 para a 236 é porque a tal foram obrigados pela polícia.
A BT cortou a IC8 precisamente nesse cruzamento. Bem longe de Pedrógão Grande.
Basta ir pela filmagem do drone que até se vê os desvios para as outras localidades.
Tudo isto invalida a boca apalermada do Hajapachorrra e tudo isto invalida a triste figurinha de voz do dono que andas para aqui a fazer
Trabalhinho de casa para os palhaços lambe-cus
aqui
Façam o favor de localizar esse troço no mapa e explicar como é que habitantes de Nogueirinho e Vila Ficaia foram lá morrer, pela lógica de não morrerem carbonizados na IC8
Onde é que isto fica?
https://gyazo.com/e7be0983d213fb4d4559e6f0b417c894
Vá, apontem lá no mapa e justifiquem novamente a imbecilidade do Costa.
Aqui chegado deu-me vómitos, deixo-vos por hoje, chafurdem á vontade o esgoto é todo vosso.!
Se isto é um esgoto estás aqui bem, cagalhão.
"Fará o que nunca foi feito" ahahahaha!
Já fez ó mini-sócrates: deixou queimar vivas cinquenta pessoas.
E tu vens aqui aplaudir a linda obra. Deixa que um dia talvez te toque a ti o churrasco.
Parabéns Zazie, excelente colocação de imagens captadas por um drone, que aqui deixou.
Isto que se passou é de tal modo ignominioso que faltam adjectivos adequados para o descrever na sua exacta dimensão, excepto acusar de verdadeiros assassinos, um bando de inúteis que temos como governantes, os mesmos que para receberem uns elogiozecos da U.E. pela descida de umas exíguas décimas no défice, tiveram a supina lata de cortar enormes quantias nas verbas atribuídas a uma série de organismos públicos que prestam um insubstituível serviço público aos cidadãos cuja falta pode ser considerada como um crime imperdoável e que é culpa exclusiva do poder que está, como a tragédia perfeitamente evitável a que temos vindo a assistir desde sexta-feira até hoje e que ceifou a vida a 64 homens, mulheres e crianças e que justamente por estarmos a viver numa pseudo democracia irão ficar impunes.
Apenas um exemplo (mas há muitos mais) de que com o decorrer do tempo e se se mantiverem à frente dos destinos do País os mesmos políticos ignorantes e golpistas, casos como este irão repetir-se e porventura com consequências muito mais gravosas. Os cortes criminosos nas verbas destinadas aos bombeiros: estes têm que se deslocar d'autocarro e de comboio para os locais onde deflagrem incêndios para iniciar o combate aos mesmos!!! Onde é que já se viu semelhante escândalo em todo o Planeta??? É isto sequer admissível da parte de quem governa (indecentemente) o País?
Já agora mais outro acto criminoso do poder político. Acabo de ver que dezenas de bravos bombeiros vieram de Andaluzia, a mais de 600Km de distância, oferecer ajuda no combate aos incêndios em Pampilhosa da Serra. Segundo os locais, parece estarem a fazer um trabalho extraordinário. Deixo uma pergunta que diz tudo sobre os criminosos que nos governam: por que motivo quando há vários dias os bombeiros galegos se protificaram para vir ajudar os nossos bombeiros no combate aos fogos, altura em que já tinham tingido largas zonas de floresta e casas particulares em vilas e aldeias, essa oferta foi de imediato recusada pelos responsáveis políticos com o pretexto de que não havia possibilidade de os organizar em tempo útil!!! Se o cinismo pagasse imposto o nosso país era mais rico que o Barein.
(cont.)
Já agora é bom saber o que vai acontecer aos responsáveis do SIRESP, isto é, qual a sua culpa no agravar desta tragédia, que segundo vários habitantes das regiões que já estavam a arder há vários dias e até no dizer de alguns bombeiros, aquele serviço de comunicações teve variadíssimas quebras de tensão nas respectivas antenas e a falta de electricidade verificou-se durante os vários dias e nos períodos mais dramáticos em que os incêndios se multiplicavam e íam progredindo desenfreadamente, impossibilitando o contacto entre quem os combatia e aquele (inútil) serviço? NADA? Com estes políticos velhacos é mais do que certo.
Não cabe aqui nem agora, mas também devem apontar-se os vergonhosos e inadmissíveis cortes nas verbas (lá estão os cortes para a politicagem meter mais uns milhões ao bolso) atribuídas anualmente à Polícia Judiciária cuja chefia de nem dinheiro suficiente dispõe para mandar arranjar os veículos de serviço avariados e, verdadeiro escândalo maior não há, onde os seus elementos têm que comprar com o seu dinheiro peças da farda desgastadas e outras não obrigatórias mas necessárias para o seu desempenho em determinadas ocasiões e parece que, oh, deuses!, em certos casos até as pistolas com que devem andar armados para defender os cidadãos!!! Mas não é só na P.J. que há cortes criminosos de verbas, há outros organismos que prestam serviço público e que são dependentes do Estado que têm sofrido com o mesmo corte de verbas, consequência da ganância vergonhosa e desiteresse total da parte do mesmo Estado. E a lista nunca mais teria fim.
Ouvi há pouco um residente, creio que em Pedrogão Grande, de nome Orlando, que hoje viu o carro da polícia judiciária a passar junto de sua casa e resolveu ir atrás deles com a sua motorizada para ver como se haviam iniciado os incêndios. Ele disse textualmente que na sua opinião tinha sido fogo posto. Outras pessoas, antes deste corajoso habitante, já tinham afirmado o mesmo. Até o Com'te Jaime Marta Soares, que inicialmente tinha desvalorizado essa hipótese, agora já concorda que houve fogo posto... Pois.
Para os que morreram em angústia e terror que tenham paz para os que cometeram o erro de assassinar pessoas e crianças por serem idiotas mandam as pessoas para a fogueira uma estrada cheia de lenha
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