domingo, fevereiro 24, 2019

O jornalismo sensação do Correio da Manhã

O CM anda a auto-promover o seu estilo de jornalismo nas páginas dos suplementos que publica, para comemorar os 40 anos do jornal, com efeméride no próximo mês de Março.

Anteontem, ontem e hoje mostrou isto, de uma agência de publicidade não identificada.


O tom auto-laudatório e encomiástico não fica bem porque elogio em boca própria é vitupério, mas esta gente não conhece ditados antigos. Os cursos de Comunicação Social da Nova e outras não dão para tudo...

Atentemos na frase do dia de hoje: "Incêndios, cheias, manifestantes exaltados, cargas policiais, políticos com nervos em franja: são assim os dias dos jornalistas do Correio da Manhã. "

A Wikipedia define assim o jornal:

O Correio da Manhã é um jornal diário português do tipo generalista. É líder de mercado em Portugal, com mais de 110 mil exemplares vendidos por dia. Foi fundado em 1979 por Vítor Direito e adquirido pela Cofina em 2000.[1] Iniciou a sua publicação em 19 de março de 1979. Tal como os tabloides ingleses, é caracterizado por suas notícias de caráter sensacionalista.

Exemplos? Alguns recentes:



Jornalismo exemplar!

Na edição de ontem, o professor Rui Pereira, antigo governante do PS, tem este artigo lamentável em que defende o indefensável, ou seja, o sensacionalismo como jornalismo exemplar.



Deixo uma pergunta: a quem pretende enganar Rui Pereira? A si próprio?

Sem comentários:

O Público activista e relapso