Este naipe de gente dedica-se a escrever e apresentar textos humorísticos num programa que começou há pouco tempo na TVI do alucinado Sérgio de Figueiredo.
Esta gente que aí está ajuda, "colabora", ganha a sua vidinha a escrever textos supostamente humorísticos que são apresentados na TVI semanalmente pelo RAPioqueiro-mor que junta o melhor do estipêndio que a TVI lhes dá em troca do serviço. É um pequeno milionário do humor caseiro, passando a vida a desfazer da alheia. Um dia alguém lhe pagará em dobro tanta benemerência, estou certo.
Chamam-se assim estes palhacitos da modernidade: Cláudio Almeida, Manuel Cardoso, Cátia Domingues, Guilherme Fonseca e Joana Marques mais os três que empocham o melhor do circo que montaram. Parece que a estrela da companhia circense é uma tal Joana, que assume que aquilo é dela.
Hoje, um dos temas de rábula foi a decisão do CSM sobre o caso do juiz Neto de Moura. Não poderia faltar e estava à espera do menu. Não me desiludiu a rapioquice ignóbil que vi e ouvi, sem qualquer ponta de graça com todos. Sendo um dos temas da semana, a equipa de palhacitos alinhou assim as primeiras frases:
"O juiz Neto de Moura,- todos nos lembramos- foi o que diminuiu a pena de dois homens que espancaram uma mulher da qual eram respectivamente o marido e o amante e espancaram-na com uma moca com pregos que nós aliás temos aqui- trouxemos a moca com pregos porque dos três elementos que cometeram o crime acaba por ser o mais decente e apresentável" e p´tanto Neto de
Moura, recordamos para diminuir a pena dos criminosos invocou a Bíblia. "
Asneiras jurídicas da equipa de palhacitos? Quem se importa? O que lhes interessa é o panache da ignomínia, da ofensa encenada numa indignação abacocada, sem se incomodarem minimamente em perceber a realidade do facto. O facto? Que facto? O facto, para esta trupe de imbecis assenta apenas no facto falso e agora tornado verdadeiro pela mediatização adulterada: o juiz diminuiu a pena de dois energúmenos com menos valor que uma moca de pregos. É esse o facto em causa...
Depois disso tudo lhes foi permitido: apodar o juiz de imbecil, mais burro que uma criança da primária que nem chegou à tabuada dos nove; menos inteligente que uma galinha que escolhe o código penal em vez da bíblia para depenicar a preferência certa e mais tapado que um calhau com olhos desenhados a preceito.
Foi assim: Neto de Moura foi apresentado à audiência do programa como menos esperto que um "puto sacana", mais estúpido que uma galinha e mais tapado que um calhau com olhos.
Quanto à decisão do CSM, o RAPioqueiro mostrou como deveria ser: enrolou um papel supostamente com a decisão da advertência e sugeriu que o rolito deveria ser enfiado pelo rabo acima do desembargador até este ficar farto ou passar a gostar...
Está entendido este tipo de humor? É o da Joana...
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