Corrupção generalizada: um problema grave sem solução à vista

 No CM de hoje vem uma notícia cujo conteúdo assume uma gravidade inusitada não se distinguindo qual o aspecto mais gravoso, se o facto em si ou a entrada num governo de pessoas com estes problemas...

Este caso concreto, similar a outros por esse país fora, dá um retrato aprimorado da corrupção existente na classe política partidária que enxameia os lugares públicos, incluindo os de escolha por voto, como as autarquias e a fins. 

Tal corrupção assume uma dimensão que se torna endémica porque facilmente se percebe a anomia na classe política para evitar estes fenómenos e antes pelo contrário os cultivam como se fosse a normalidade mais chã. 

A análise efectuada por Eduardo Dâmaso na Sábado de hoje mostra o sistema em funcionamento e já em completa roda livre que permite entender a entrada para o governo deste género de pessoas, sem soarem campainhas de alarme de espécie alguma.

Não se julgue que estes fenómenos podem ser controlados pela Justiça porque simplesmente não o podem ser. 

Enquanto a sociedade portuguesa não der uma resposta cabal ao problema, o mesmo não desaparecerá e tenderá a agravar-se.

Como aconteceu no Brasil e porventura na Itália, noutra dimensão mais perversa.