sábado, março 25, 2023

Dark Side of the Moon, edição de luxo dos 50 anos

 Já saiu a edição de luxo comemorativa dos 50 anos do lançamento do disco Dark Side of the Moon, dos Pink Floyd, já por aqui mencionada no início do mês. 




Na FNAC custa 300 euros, praticamente. Como se lê, no sítio oficial,  inclui uma versão rematrizada do lp, ou seja uma nova versão do mesmo lp de 1973, conservando a mistura original de sons e alterando o equilíbrio destes, nos baixos, médios e agudos. Inclui ainda uma parte de um concerto de 1974 e versões do disco em cd e bluray.

Essencialmente o que importa saber é se há diferenças em relação às centenas de  versões anteriores, em vinil, publicadas ao longo das décadas, deste mesmo disco, em todo o mundo.
Importa saber, principalmente, como soa a nova versão em vinil, rematrizada outra vez, depois de em 2003 ter sido apresentada a versão de 30º aniversário e em 2011 uma caixa -Immersion- com versões muito apreciadas. 
Será  que a nova versão suplanta tais reedições anteriores ou melhora algo em relação ao disco em versão original?

Para responder a tal questão é preciso saber se alguém já escutou a nova versão em vinil. O único sítio onde tal é possível saber, para já uma vez que daqui a alguns dias serão vários, é o Discogs que é uma plataforma de comercialização de discos usados e que tem uma base de dados colossal e muito útil para este efeito. 

Segundo se pode ler, no sítio, com data de hoje, ou melhor, de ontem e que torna a internet notável nestas coisas:




Conforme se lê, um indivíduo, com uma boa aparelhagem de som e mesmo sem ouvir o disco todo plantou logo informação a dizer que lhe parecia diferente a nova versão, com sonoridade mais aberta ou definida, "very bright".

Depois de ouvir a segunda parte concluiu que afinal lhe falta o peso das baixas frequências que consegue ouvir na versão que foi lançada no 30º aniversário do disco, em 2003. E que prefere esta versão, apesar de ter uma correspondente à 5ª prensagem, portanto quase original e outra de audiófilo, da MoFi americana. Refere que a nova versão privilegia as altas frequências e com sacrifício daquelas, para conseguir um palco virtual mais espaçoso, digamos assim, com maior clareza de sonoridade.

Por mim, fico esclarecido e não vou esportular os 300 euros, porque já tenho o que preciso, sem necessidade de experimentar mais:


Estes dois discos são a versão original de 1973, em prensagem com matrizes A-3, B-3 e A-10, B-9, respectivamente a terceira e quinta prensagens. 

São quase idênticos e servem muitíssimo bem, mesmo que não sejam verdadeiramente a primeira versão em primeira prensagem A-2, B-2,  original  que aliás, usada, custa praticamente o mesmo que esta nova versão.

Para além disso a editora do disco entendeu que não devia lançar o disco singelo, em vinil e em separado. desacompanhado daqueles extras, alguns deles desnecessários. Aliás, em blu ray, já tenho a versão Immersion de 2011 e que tem uma versão alternativa ao disco que não figura nesta edição comemorativa dos 50 anos. 


Sem comentários:

A obscenidade do jornalismo televisivo