quinta-feira, junho 14, 2012
Marinho e Pinto pronunciado por crime de ofensa à honra de um juiz
TVI 2012-06-14 por inverbis
O bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto julga-se habilitado a comentar tudo o que seja decisão dos tribunais e mais o habitual par de botas, por onde pisa, nos media.
Na vez que ofendeu um juiz de direito, conforme relata o video, vilipendiou o mesmo de várias formas, atingindo-o na honra profissional e, no caso, uma vez que conhecia muito bem o juiz em causa, pessoal.
Não era a primeira vez que Marinho e Pinto apodava decisões dos tribunais disto e daquilo, de serem da Idade Média, "do tempo da Inquisição" ( como se a Inquisição fosse da Idade Média...) etc etc.
Relativamente ao juiz em causa reincidiu porque já antes o tinha vilipendiado, designadamente em cerimónia publica de abertura do ano judicial.
A ofensa de Marinho e Pinto não foi por isso uma ofensa típica a que está habituado e cuja última manifestação ocorreu num programa de tv em que ofendeu pessoalmente a honra da ministra da Justiça, insultando-a.
Sendo o insulto coisa habitual em Marinho e Pinto, conforme se pode ver em várias aparições mediáticas do mesmo, sendo de notar que não há semana em que o dito não apareça nos media a escrever, falar ou botar apenas faladura, a média de vitupérios é por isso elevada e tendente a desvalorizar o produto loquaz do catálogo que usa habitualmente para qualificar decisões judiciais que não lhe agradam por isto ou por aquilo.
É por isso mesmo de aplaudir a decisão de pronúncia do mesmo Marinho e Pinto ( apesar da água-benta de um despacho de arquivamento do MºPº e da eventual desvalorização do "incidente", ao mais alto nível...) porque o que é demais é moléstia. Cansa. Basta. Já chega. Há um momento em que as pessoas já não toleram mais e esse momento chegou.
Talvez assim aprenda a moderar a língua falada e a pena escrita. Mas não é tão certo quanto isso.
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