Sapo Notícias:
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que a moção de censura do PCP ao Governo é dirigida contra o mundo e a realidade, em nome de um projecto político radical que nunca ganhou eleições em Portugal.
O PCP é um anacronismo ambulante na política portuguesa. Porém, com os jornalistas que temos, muitos deles antigos comunistas e outros que aprenderam a detestar o "fascismo" e mitificar o 25 de Abril, pedras angulares da ideologia do "partido", o assunto é tabu. Ninguém se atreve a dizer ao pobre Jerónimo, quando cerra aquela mandíbula, que o rei vai nu.
Outro pobre, Mélenchon, em França, é um tribuno excepcional e a esquerda comunista francesa nem é sequer o PCP português que continua a achar que o mundo ainda gira como na segunda metade dos anos oitenta do século passado e do anterior. Mesmo assim levou um banho eleitoral que até arrepia.
Em Portugal, Jerónimo e sus muchacos no Parlamento, com destaque para o jovem Bernardino e principalmente aquele que usa óculos e parece acreditar no que diz, ainda não repararam que o comunismo morreu.
E não há fantasma que o ressuscite.