quarta-feira, dezembro 05, 2012
A Lisnave depois de 1975 nunca mais foi o que era...
O último capitalista de Lisboa, José Manuel de Melo, em 25 de Abril de 1974 tinha várias empresas e a título pessoal, juntamente com os irmãos, uma participação de cerca de 14% na Lisnave. Esta participação, ao contrário da "holding" de que fazia parte, não foi nacionalizada em Março de 1975. Nessa altura José Manuel de Melo pretendia aguentar a empresa, em pleno PREC, com apoio de outras entidades, como se explica na entrevista abaixo.
Dez anos depois, com gestão do governo e como empresa pública, a Lisnave dos camaradas estava assim, como se escrevia no O Jornal de 28 de Setembro de 1984:
Como se vê, para sair da situação de bancarrota, o governo de que fazia parte Mário Soares, seguiu o conselho de José Manuel de Melo. A Lisnave lá se foi aguentando. José Manuel de Melo na altura das privatizações lá recebeu indemnização pelas nacionalizações anteriores mas as empresas nunca mais foram o que eram. E José Manuel de Melo entretanto morreu...
"E assim se passaram anos, muitos anos e enganos"...como cantava a Banda do Casaco, no disco Coisas do arco da velha de 1976.
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2 comentários:
depois vieram as 'sangue-sugas'
da marca coelhones da mota,
e outras anedotas
a Lisnave terminou quando?
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