quarta-feira, outubro 01, 2014

As comadres zangadas...



  ionline:

Os cinco clãs da família Espírito Santo que tinham representação no Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES) receberam, em 2004, cinco dos cerca de 30 milhões de euros que foram pagos à Escom por serviços de consultoria na venda de dois submarinos a Portugal — precisamente pelo consórcio alemão que ganhou a adjudicação nesse ano.

De acordo com o jornal i, foi a 7 de novembro de 2013, durante a reunião do Conselho Superior onde José Maria Ricciardi contestou abertamente a liderança de Ricardo Salgado. Foi nessa reunião que Salgado fez uma confissão relacionada com o negócio da compra dos submarinos. “Deram-nos cinco a nós e eles [os administradores da Escom] guardaram 15″, respondeu, quando questionado por um dos membros sobre como tinha sido “esse assunto do recebimento da comissão da Escom”. Nenhum dos membros do antigo Conselho Superior contactados pelo i quis prestar declarações.


A Escom era uma empresa do GES, detida maioritariamente pelos "clãs da família" Espírito Santo. Segundo se diz a Escom foi fundada em 1993 pelo grupo Espírito Santo e por Helder Bataglia e começou a sua actividade ligada ao “trading,” com o objectivo de “dar continuidade histórica aos projectos do grupo Espírito Santo em África”.

Uma das actividades africanas da empresa foi...ajudar o Estado português no negócio da compra de dois ( pelo menos) submarinos aos alemães da Ferrostal. A "consultar"... e parece que ajudou "muito profissionalmente" e pró fundo, a negociar as "contrapartidas", ou seja os empreendimentos que deveriam ser realizados pela Ferrostaal para equilibrar as centenas de milhões de euros que recebeu do nosso Estado.
A empresa untou as mãos de alguns indivíduos para facilitar o curso dos acontecimentos e os alemães até já condenaram alguns, por isso mesmo, pelo acto de corrupção. Por cá, nada de nada e o DCIAP lá anda como os números  que não andam nem desandam.

Na ajuda que a Escom prestou ao Estado português, muito desfalcado de "quadros" para estas coisas de magnitude brechtiana ( " como é difícil governar!") segundo notícia de 2010,  a empresa empochou qualquer coisa como 21 milhões de euros. Aquele um a mais é que me mete espécie, mas enfim...
Agora diz-se que foram 30 milhões, uma conta bem mais redondinha. Cinco foram para os membros do clã. Cinco, clãs, um milhão a cada um. Nada mau...mas são trocos.    

Na Alemanha estes indivíduos não gozavam com as pessoas em geral, como efectivamentre gozam. 

10 comentários:

Floribundus disse...

havia o 'cabaré' Bata-clan

afirma-se por aí que continuam a ser os 'ddt ou donos disto tudo'

diz-se algures que o dciap, fez o que melhor sabe fazer:
ARQUIVOU

continua a descida aos Infernos

Ricciardi disse...

Quem nunca recebeu uma comissão que atire a primeira pedra.
.
Rb

josé disse...

Há comissões e comixões. E ainda co-missões. Estas são as piores.

JC disse...

Off Topic:

Estes estão com medo de dois bustos.

E persistem em apagar a história.

Eles é que precisavam de ser apagados de uma vez por todas.

http://www.sol.pt/noticia/115963

lusitânea disse...

É as esquerdas deixam roubar à vontade desde que continue a história do fassismo...em que eles claro são os da superioridade moral...embora a coisa depois do tudo tenha dado já para o seu contrário em nome do "trabalhadores de todo o mundo uni-vos".Cá porque em Angola os vistos falsos dão glória e fama aos nacionalistas...

foca disse...

Bonito vai ser descobrir quem ficou com os restantes milhões
Às tantas ainda temos alguns ministros metidos nisso, quem sabe a fazer vida de rico.

José disse...

Huummm...acho que se calhar, alguns dos membros do clã, não receberam o que lhes ficou escrito que receberam.

Então quem recebeu?

Não creio que o Rosário Teixeira descubra.

José disse...

O Rosário devia pedir verba para ir a Los Angeles ao bijan. Saber o que sucedeu com o "prime minister of Portugal".

zazie disse...

eheheh

Elementary, my dear Watson

foca disse...

Se calhar o Rosário pode aproveitar e ir a Aspen, onde um outro vai com a mamã no Natal

A obscenidade do jornalismo televisivo